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′Inflação do aluguel′ desacelera em julho e tem alta de 11,63% em 12 meses
Publicado em 29/07/2016
O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) –usado como referência para a correção de valores da maioria dos contratos de aluguel– desacelerou e registrou alta de 11,63% nos 12 meses até julho, de acordo com dados da FGV (Fundação Getúlio Vargas) divulgados nesta quinta-feira (28). Nos 12 meses até junho, a alta havia sido de 12,21%.
Esse novo percentual deve ser aplicado aos contratos de aluguel com aniversário em agosto.
Em julho, o índice subiu 0,18%, após avançar 1,69% no mês anterior. A variação acumulada em 2016, até julho, é de 6,09%.
Em junho, o avanço da "inflação do aluguel" em 12 meses seguiu destoando da evolução negativa dos preços de novos contratos de aluguéis residenciais na cidade de São Paulo. No período, o valor médio dos novos contratos sofreu retração de 1,9%.
Na prática, isso significa que está mais barato alugar um apartamento novo em algumas regiões do que renovar o antigo, se o reajuste do contrato for pelo IGP-M.
GRUPOS
O maior responsável por frear a alta do IGP-M em julho foi o IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral. O índice passou de 2,21% em junho para -0,01% em julho. Só os produtos agropecuários no IPA foram de 5,89% para -0,25%.
O índice relativo aos Bens Finais variou 1,41% em julho. Em junho, este grupo de produtos mostrou variação de 1,65%. Contribuiu para o recuo o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de 9,96% para 3,81%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, o índice de Bens Finais registrou variação de 1,22%. Em junho, a taxa foi de 0,74%.
O grupo habitação –que foi de 0,69% em junho para 0,13% em julho– foi a principal contribuição para a desaceleração do IPC (Índice de Preços ao Consumidor) em julho. O índice, com peso de 30% no índice geral, teve variação de 0,29% em julho, ante 0,33% no mês anterior.
Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: vestuário (0,70% para -0,07%) e despesas diversas (1,48% para 0,58%). Nestas classes de despesa, os destaques foram: roupas
(0,60% para -0,27%) e cigarros (2,74% para -0,52%),
Por outro lado, tiveram acréscimo os grupos: alimentação (0,12% para 0,44%), educação, leitura e recreação (-0,03% para 0,62%), transportes (-0,26% para -0,04%) e
comunicação (0,13% para 0,16%).
Nestas classes, destacaram-se: laticínios (3,90% para 8,28%), passagem aérea (-4,90% para 14,40%), tarifa de ônibus urbano (-0,28% para 0,28%) e mensalidade para tv por assinatura (0,00% para 0,43%), respectivamente.
Já o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) registrou registrou, em julho, variação de 1,09%, abaixo do resultado de junho, de 1,52%.
Esse novo percentual deve ser aplicado aos contratos de aluguel com aniversário em agosto.
Em julho, o índice subiu 0,18%, após avançar 1,69% no mês anterior. A variação acumulada em 2016, até julho, é de 6,09%.
Em junho, o avanço da "inflação do aluguel" em 12 meses seguiu destoando da evolução negativa dos preços de novos contratos de aluguéis residenciais na cidade de São Paulo. No período, o valor médio dos novos contratos sofreu retração de 1,9%.
Na prática, isso significa que está mais barato alugar um apartamento novo em algumas regiões do que renovar o antigo, se o reajuste do contrato for pelo IGP-M.
GRUPOS
O maior responsável por frear a alta do IGP-M em julho foi o IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral. O índice passou de 2,21% em junho para -0,01% em julho. Só os produtos agropecuários no IPA foram de 5,89% para -0,25%.
O índice relativo aos Bens Finais variou 1,41% em julho. Em junho, este grupo de produtos mostrou variação de 1,65%. Contribuiu para o recuo o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de 9,96% para 3,81%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, o índice de Bens Finais registrou variação de 1,22%. Em junho, a taxa foi de 0,74%.
O grupo habitação –que foi de 0,69% em junho para 0,13% em julho– foi a principal contribuição para a desaceleração do IPC (Índice de Preços ao Consumidor) em julho. O índice, com peso de 30% no índice geral, teve variação de 0,29% em julho, ante 0,33% no mês anterior.
Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: vestuário (0,70% para -0,07%) e despesas diversas (1,48% para 0,58%). Nestas classes de despesa, os destaques foram: roupas
(0,60% para -0,27%) e cigarros (2,74% para -0,52%),
Por outro lado, tiveram acréscimo os grupos: alimentação (0,12% para 0,44%), educação, leitura e recreação (-0,03% para 0,62%), transportes (-0,26% para -0,04%) e
comunicação (0,13% para 0,16%).
Nestas classes, destacaram-se: laticínios (3,90% para 8,28%), passagem aérea (-4,90% para 14,40%), tarifa de ônibus urbano (-0,28% para 0,28%) e mensalidade para tv por assinatura (0,00% para 0,43%), respectivamente.
Já o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) registrou registrou, em julho, variação de 1,09%, abaixo do resultado de junho, de 1,52%.
Fonte: Folha Online - 28/07/2016
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