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Excesso de opções atrapalha, inclusive nos investimentos
Publicado em 27/07/2016 , por Samy Dana
Imagine que você entra em um shopping com a intenção de comprar uma camiseta. O que lhe parece melhor: escolher o produto em uma loja que só ofereça três opções de cores, ou optar por uma loja que tenha 20 modelos de cores variadas? Ter mais opções parece ser mais convidativo, não é mesmo? No entanto, a economia comportamental aponta que quanto maior o leque de opções, pior para o processo de tomada de decisão. Pode parecer contraditório, mas a experiência que será descrita abaixo comprova que a afirmação é verdadeira. De um modo geral, a compreensão sobre o assunto pode ser útil para entender porque muita gente desiste de escolher um investimento quando se depara com um vasto leque de opções.
O psicólogo econômico Dan Ariely descreve uma experiência feita em um supermercado da Califórnia com um produto que faz sucesso entre crianças e adultos: geleia. Em um estande de degustação, os pesquisadores variavam entre dias em que ofereciam apenas seis sabores de geleia, e outros em que 24 variedades do produto ficavam expostas. De um modo geral, o estande ficava mais movimentado nos dias com maior variedade à disposição.
Pelo senso comum, muita gente iria supor que as vendas seriam melhores nos dias com maior variedade de sabores, mas isso não se concretizou no caixa. Apesar do maior leque de opções chamar a atenção de mais gente, as possibilidades deixavam as pessoas confusas e isso prejudicava a tomada de decisão. Nos dias em que apenas seis sabores estavam disponíveis, a conversão em compras foi de 30%. No entanto, naqueles em que 24 sabores estavam à mostra, a conversão em compras foi de apenas 3%.
O fato é que o nosso cérebro não é programado para focar em diferentes direções ao mesmo tempo. Quando nos deparamos com o excesso de opções, também nos perdemos entre as comparações e isso prejudica o nosso poder de decisão. Em alguns casos, fazemos tanto esforço para definir o que queremos que desistimos da compra.
Essa situação do supermercado também pode ser substituída pela tarefa de escolher um investimento. Os tipos disponíveis variam de acordo com o perfil de investidor (conservador, moderado, agressivo). Escolhida a categoria, você ainda tem ainda um leque enorme dentro de cada uma das opções. Na renda fixa, por exemplo, pode optar pelo Tesouro Direto, mas terá que escolher entre os diversos tipos de títulos, com vencimentos e características diferentes. A situação não é muito diferente para um investidor em ações, que deve tomar decisões diante do contexto econômico e tem uma cascata de opções de papeis para comprar.
Diante de tanta variedade, muita gente faz como os clientes do supermercado: ficam encantadas com tantas opções para investir, mas não tomam uma decisão concreta e perdem oportunidades de verem o dinheiro render.
Se na hora de investir você estiver indeciso demais, feche seu leque de opções e faça uma escolha.
O psicólogo econômico Dan Ariely descreve uma experiência feita em um supermercado da Califórnia com um produto que faz sucesso entre crianças e adultos: geleia. Em um estande de degustação, os pesquisadores variavam entre dias em que ofereciam apenas seis sabores de geleia, e outros em que 24 variedades do produto ficavam expostas. De um modo geral, o estande ficava mais movimentado nos dias com maior variedade à disposição.
Pelo senso comum, muita gente iria supor que as vendas seriam melhores nos dias com maior variedade de sabores, mas isso não se concretizou no caixa. Apesar do maior leque de opções chamar a atenção de mais gente, as possibilidades deixavam as pessoas confusas e isso prejudicava a tomada de decisão. Nos dias em que apenas seis sabores estavam disponíveis, a conversão em compras foi de 30%. No entanto, naqueles em que 24 sabores estavam à mostra, a conversão em compras foi de apenas 3%.
O fato é que o nosso cérebro não é programado para focar em diferentes direções ao mesmo tempo. Quando nos deparamos com o excesso de opções, também nos perdemos entre as comparações e isso prejudica o nosso poder de decisão. Em alguns casos, fazemos tanto esforço para definir o que queremos que desistimos da compra.
Essa situação do supermercado também pode ser substituída pela tarefa de escolher um investimento. Os tipos disponíveis variam de acordo com o perfil de investidor (conservador, moderado, agressivo). Escolhida a categoria, você ainda tem ainda um leque enorme dentro de cada uma das opções. Na renda fixa, por exemplo, pode optar pelo Tesouro Direto, mas terá que escolher entre os diversos tipos de títulos, com vencimentos e características diferentes. A situação não é muito diferente para um investidor em ações, que deve tomar decisões diante do contexto econômico e tem uma cascata de opções de papeis para comprar.
Diante de tanta variedade, muita gente faz como os clientes do supermercado: ficam encantadas com tantas opções para investir, mas não tomam uma decisão concreta e perdem oportunidades de verem o dinheiro render.
Se na hora de investir você estiver indeciso demais, feche seu leque de opções e faça uma escolha.
Fonte: G1 - 26/07/2016
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