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Fazer cartão de crédito pode ser armadilha: veja dicas para não se endividar
Publicado em 08/07/2016
A primeira coisa a fazer é não mentir para si mesmo: é disciplinado? Precisa ter mais de um cartão ? Veja mais dicas
A gente sabe que há pessoas mais controladas e outras menos. Também sabemos que existem aqueles que conseguem acompanhar seus gastos e outros, não. Agora, o que ninguém pode deixar de saber é que a taxa média de juros no cartão de crédito passa de 435% ao ano – sendo a mais alta em todo mundo – e que isso pode ser um buraco negro para as finanças de qualquer pessoa que entra no ciclo da inadimplência.
Aliás, com todo o cenário ruim da economia brasileira (a inflação pressionada, a inadimplência que aumenta, desemprego atingindo milhões de pessoas etc), a tendência é que as instituições financeiras aumentem ainda mais as taxas de juros do cartão de crédito a fim de reparar as prováveis perdas pelo endividamento crescente. Desse modo, fazer cartão de crédito – ou mesmo ter um ou mais de um – pode se tornar uma grande armadilha. Mas, como é difícil hoje não ter essa opção em mãos, trazemos dicas para que você não se perca nas contas.
A primeira coisa a fazer é não mentir para si mesmo. Afinal, você sabe se é disciplinado, se recebe o salário em uma ou duas parcelas, se é preciso ter mais de um cartão de crédito (um só não atende sua demanda?). Além disso, é essencial que você avalie seu modo de acompanhar as contas: é preguiçoso ou consciente? Caso as respostas sejam de uma pessoa que não terá muito controle sob as contas... Bem, o melhor é deixar o cartão de crédito em casa e somente utilizá-lo quando realmente for preciso, como nos casos de compras grandes (aquela geladeira dos sonhos, por exemplo).
Depois de analisar seu perfil, você precisa criar o hábito de acompanhar o extrato do cartão – ou dos cartões – sempre de olho no limite. Não aceite um limite maior que 30% da sua renda, é cilada! Além disso, esteja sempre em dia com o pagamento da fatura, evitando aquele chamado “valor mínimo”. Se você realmente não pode pagar as contas no dia, a melhor escolha é parcelar a fatura, sempre observando se não existem juros abusivos. Esta é uma maneira mais indicada de pagar uma fatura atrasada, já que evita o chamado crédito rotativo (que acontece quando o valor mínimo é pago) que possui altas taxas de juros.
Quando for fazer compras pequenas e cotidianas, dê preferência ao cartão de débito ou dinheiro. Não se torne dependente do cartão de crédito – um erro muito comum entre a maioria dos usuários brasileiros. Lembre-se de que é sempre mais fácil acompanhar o gasto diário ou semanal observando as “moedinhas” que saem do bolso!
Não se engane sobre as facilidades do parcelamento: essa é uma das principais causas do endividamento no País. É preciso que você tenha em mente que seu orçamento mensal será comprometido por aquela “parcelinha pequena” daquela compra.
Por fim, uma dica é buscar fugir da anuidade. Ao decidir fazer cartão de crédito, prefira aqueles que não cobram a taxa de manutenção – sim, eles existem! Além disso, evite emprestá-lo a outras pessoas, mesmo que conhecidas. Com esses cuidados, você pode evitar as taxas de juros exorbitantes – e as armadilhas tentadoras das compras.
A gente sabe que há pessoas mais controladas e outras menos. Também sabemos que existem aqueles que conseguem acompanhar seus gastos e outros, não. Agora, o que ninguém pode deixar de saber é que a taxa média de juros no cartão de crédito passa de 435% ao ano – sendo a mais alta em todo mundo – e que isso pode ser um buraco negro para as finanças de qualquer pessoa que entra no ciclo da inadimplência.
Aliás, com todo o cenário ruim da economia brasileira (a inflação pressionada, a inadimplência que aumenta, desemprego atingindo milhões de pessoas etc), a tendência é que as instituições financeiras aumentem ainda mais as taxas de juros do cartão de crédito a fim de reparar as prováveis perdas pelo endividamento crescente. Desse modo, fazer cartão de crédito – ou mesmo ter um ou mais de um – pode se tornar uma grande armadilha. Mas, como é difícil hoje não ter essa opção em mãos, trazemos dicas para que você não se perca nas contas.
A primeira coisa a fazer é não mentir para si mesmo. Afinal, você sabe se é disciplinado, se recebe o salário em uma ou duas parcelas, se é preciso ter mais de um cartão de crédito (um só não atende sua demanda?). Além disso, é essencial que você avalie seu modo de acompanhar as contas: é preguiçoso ou consciente? Caso as respostas sejam de uma pessoa que não terá muito controle sob as contas... Bem, o melhor é deixar o cartão de crédito em casa e somente utilizá-lo quando realmente for preciso, como nos casos de compras grandes (aquela geladeira dos sonhos, por exemplo).
Depois de analisar seu perfil, você precisa criar o hábito de acompanhar o extrato do cartão – ou dos cartões – sempre de olho no limite. Não aceite um limite maior que 30% da sua renda, é cilada! Além disso, esteja sempre em dia com o pagamento da fatura, evitando aquele chamado “valor mínimo”. Se você realmente não pode pagar as contas no dia, a melhor escolha é parcelar a fatura, sempre observando se não existem juros abusivos. Esta é uma maneira mais indicada de pagar uma fatura atrasada, já que evita o chamado crédito rotativo (que acontece quando o valor mínimo é pago) que possui altas taxas de juros.
Quando for fazer compras pequenas e cotidianas, dê preferência ao cartão de débito ou dinheiro. Não se torne dependente do cartão de crédito – um erro muito comum entre a maioria dos usuários brasileiros. Lembre-se de que é sempre mais fácil acompanhar o gasto diário ou semanal observando as “moedinhas” que saem do bolso!
Não se engane sobre as facilidades do parcelamento: essa é uma das principais causas do endividamento no País. É preciso que você tenha em mente que seu orçamento mensal será comprometido por aquela “parcelinha pequena” daquela compra.
Por fim, uma dica é buscar fugir da anuidade. Ao decidir fazer cartão de crédito, prefira aqueles que não cobram a taxa de manutenção – sim, eles existem! Além disso, evite emprestá-lo a outras pessoas, mesmo que conhecidas. Com esses cuidados, você pode evitar as taxas de juros exorbitantes – e as armadilhas tentadoras das compras.
Fonte: Brasil Econômico - 07/07/2016
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