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4 em cada 10 consumidores têm cartão de loja, diz SPC Brasil
Publicado em 29/06/2016
Principal motivação é poder fazer mais compras. Três em cada dez usuários não analisaram as tarifas e juros cobrados.
Levantamento realizado em todas as capitais pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que 44,5% dos consumidores possuem cartões de loja. E a principal motivação para 38,1% é poder fazer mais compras.
Segundo a pesquisa, 46,9% dos entrevistados que têm cartão adquiriram essa modalidade de pagamento após receberem uma oferta do varejista e 38,8% fizeram a solicitação nas lojas.
A pesquisa mostra que, no momento que adquiriu o cartão, três em cada dez (29,9%) usuários não analisaram as tarifas ou juros cobrados e 40% não sabem dizer o número de parcelas ainda não pagas de compras realizadas com o cartão de loja. Entre os que sabem, a média é de três parcelas.
Para os especialistas do SPC Brasil e CNDL, a facilidade de conseguir crédito no cartão de loja deve ser encarada com receio pelo consumidor. “Caso a pessoa tenha feito uma boa análise sobre a pertinência de mais uma modalidade de crédito no orçamento pessoal, o novo cartão pode até ajudar na compra de novos produtos, mas caso o histórico seja de descontrole nos gastos, talvez seja melhor não utilizá-lo”, alerta a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
O descontrole financeiro de alguns brasileiros com o uso do cartão de loja é confirmado quando se observa que 25,7% dos que o utilizaram já ficaram com o nome sujo em algum momento pelo não pagamento das faturas, sendo que 6,4% ainda estão negativados.
Crediário e carnê
Outras modalidades analisadas pela pesquisa do SPC Brasil e da CNDL são o crediário e o carnê. Cerca de 29,9% ainda utilizam essas formas de pagamento. A contratação do serviço foi feita principalmente por meio da solicitação à loja (58,5%). As principais motivações é poder comprar mais (42,3%) e realizar um sonho de consumo (20,2%).
Assim como com o cartão de loja, 20,8% dos entrevistados não analisaram as tarifas e/ou juros cobrados principalmente por causa de falta de interesse. Quatro em cada dez consumidores que têm crediário ou carnê (35,6%) não souberam responder quantas parcelas de compras realizadas no crediário ou carnê possuem – entre os que sabem, a média é de quatro parcelas.
Em relação à inadimplência no uso do crediário ou carnê, 32,7% dos entrevistados que possuem essas modalidades já ficaram com o nome sujo pelo não pagamento e 5,9% ainda estão negativados.
Produtos mais comprados
O levantamento mostrou que o cartão de loja, o crediário e o carnê são utilizados, principalmente, para compras de roupas (75%), calçados (64%) e eletrodomésticos (34,3%), sendo que 17,6% fazem compras parceladas ao menos uma vez por mês.
Questionados sobre as principais vantagens das três modalidades, a maior parte dos consumidores cita a possibilidade de parcelar suas compras (28,5%) e a segurança de não precisar andar com dinheiro ou cheque (15,3%).
Entre os entrevistados que não possuem cartão de loja, crediário ou carnê, a principal justificativa é a preferência pelo pagamento das compras à vista (19,7%).
A pesquisa revelou que, para 66,8% dos entrevistados, essas modalidades de crédito são instrumentos positivos, principalmente por possibilitar a aquisição de produtos de uma forma mais fácil (31%).
Levantamento realizado em todas as capitais pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que 44,5% dos consumidores possuem cartões de loja. E a principal motivação para 38,1% é poder fazer mais compras.
Segundo a pesquisa, 46,9% dos entrevistados que têm cartão adquiriram essa modalidade de pagamento após receberem uma oferta do varejista e 38,8% fizeram a solicitação nas lojas.
A pesquisa mostra que, no momento que adquiriu o cartão, três em cada dez (29,9%) usuários não analisaram as tarifas ou juros cobrados e 40% não sabem dizer o número de parcelas ainda não pagas de compras realizadas com o cartão de loja. Entre os que sabem, a média é de três parcelas.
Para os especialistas do SPC Brasil e CNDL, a facilidade de conseguir crédito no cartão de loja deve ser encarada com receio pelo consumidor. “Caso a pessoa tenha feito uma boa análise sobre a pertinência de mais uma modalidade de crédito no orçamento pessoal, o novo cartão pode até ajudar na compra de novos produtos, mas caso o histórico seja de descontrole nos gastos, talvez seja melhor não utilizá-lo”, alerta a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
O descontrole financeiro de alguns brasileiros com o uso do cartão de loja é confirmado quando se observa que 25,7% dos que o utilizaram já ficaram com o nome sujo em algum momento pelo não pagamento das faturas, sendo que 6,4% ainda estão negativados.
Crediário e carnê
Outras modalidades analisadas pela pesquisa do SPC Brasil e da CNDL são o crediário e o carnê. Cerca de 29,9% ainda utilizam essas formas de pagamento. A contratação do serviço foi feita principalmente por meio da solicitação à loja (58,5%). As principais motivações é poder comprar mais (42,3%) e realizar um sonho de consumo (20,2%).
Assim como com o cartão de loja, 20,8% dos entrevistados não analisaram as tarifas e/ou juros cobrados principalmente por causa de falta de interesse. Quatro em cada dez consumidores que têm crediário ou carnê (35,6%) não souberam responder quantas parcelas de compras realizadas no crediário ou carnê possuem – entre os que sabem, a média é de quatro parcelas.
Em relação à inadimplência no uso do crediário ou carnê, 32,7% dos entrevistados que possuem essas modalidades já ficaram com o nome sujo pelo não pagamento e 5,9% ainda estão negativados.
Produtos mais comprados
O levantamento mostrou que o cartão de loja, o crediário e o carnê são utilizados, principalmente, para compras de roupas (75%), calçados (64%) e eletrodomésticos (34,3%), sendo que 17,6% fazem compras parceladas ao menos uma vez por mês.
Questionados sobre as principais vantagens das três modalidades, a maior parte dos consumidores cita a possibilidade de parcelar suas compras (28,5%) e a segurança de não precisar andar com dinheiro ou cheque (15,3%).
Entre os entrevistados que não possuem cartão de loja, crediário ou carnê, a principal justificativa é a preferência pelo pagamento das compras à vista (19,7%).
A pesquisa revelou que, para 66,8% dos entrevistados, essas modalidades de crédito são instrumentos positivos, principalmente por possibilitar a aquisição de produtos de uma forma mais fácil (31%).
Fonte: G1 - 28/06/2016
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