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Para baixar preço do feijão, Temer quer aumentar importação do Mercosul
Publicado em 23/06/2016 , por GUSTAVO URIBE e EDUARDO CUCOLO
O presidente interino, Michel Temer, anunciou nesta quarta-feira (22) que o país irá aumentar a compra de feijão de três países do Mercosul: Argentina, Paraguai e Bolívia.
O objetivo da medida, discutida em reunião ministerial, é baixar o preço do produto nos supermercados brasileiros, que teve um aumento de cerca de 41% nos últimos meses.
Como não existe tarifa de importação no Mercosul, o objetivo do governo federal é estimular as grandes redes a elevarem a compra do mercado estrangeiro. Para isso, negociará com elas para que busquem o produto onde há maior oferta.
Segundo o ministro Blairo Maggi (Agricultura), caso a compra do produto dos países vizinhos não reduza o preço nos supermercados brasileiros, o governo federal estuda acabar com a taxa de importação para países de fora do Mercosul, como México e China.
"É um estímulo para que as grandes redes de supermercado possam buscar na América do Sul feijões, quebrando o monopólio no feijão do Brasil", disse.
O ministro ressaltou que, por sugestão do presidente interino, o Palácio do Planalto enviará a proposta de isenção do imposto de importação para a Camex (Câmara de Comércio Exterior). Ele ponderou que o objetivo não é abrir o mercado brasileiro "ad eternum", mas por no máximo 90 dias.
"Eu espero que o preço do feijão comece a ceder e há sempre uma expectativa quando chega um produto novo no mercado", afirmou.
De acordo com ele, o preço do produto teve alta em junho em função da quebra da safra por questões climáticas que ocasionaram perda de grande parte da safra no Centro Oeste. Segundo o ministro, o episódio ocasionou queda na oferta e um aumento na demanda.
Segundo a última prévia do IPCA-15 de junho, divulgada na terça-feira (21), o feijão-carioca teve alta de 16,38%. Na capital paulista, por exemplo, o quilo do feijão-carioca já pode ser encontrado por mais de R$ 10. Só entre 10 e 16 de junho, o alimento subiu 29,23%, segundo a pesquisa do Procon-SP, de R$ 6,50 para R$ 8,40.
MILHO
Com a quebra da safra também do milho, cujo preço da saca variou de R$ 30 para R$ 60, o ministro anunciou medidas para evitar a perda de competitividade do país na exportação do produto.
Segundo ele, o governo federal atuará em curto prazo na política de preços, elevando o preço do produto para que os produtores sejam estimulados a plantar mais. Em um segundo momento, a estratégia será a de não deixar o preço da primeira safra "passar do valor razoável".
Ele explicou ainda que tem estudado com diferentes setores produtivos retirar regras de controle consideradas por ele como "ultrapassadas" e criadas nas últimas décadas.
O ministro ponderou, contudo, que o objetivo não é causar perda na qualidade e na segurança dos produtos.
O objetivo da medida, discutida em reunião ministerial, é baixar o preço do produto nos supermercados brasileiros, que teve um aumento de cerca de 41% nos últimos meses.
Como não existe tarifa de importação no Mercosul, o objetivo do governo federal é estimular as grandes redes a elevarem a compra do mercado estrangeiro. Para isso, negociará com elas para que busquem o produto onde há maior oferta.
Segundo o ministro Blairo Maggi (Agricultura), caso a compra do produto dos países vizinhos não reduza o preço nos supermercados brasileiros, o governo federal estuda acabar com a taxa de importação para países de fora do Mercosul, como México e China.
"É um estímulo para que as grandes redes de supermercado possam buscar na América do Sul feijões, quebrando o monopólio no feijão do Brasil", disse.
O ministro ressaltou que, por sugestão do presidente interino, o Palácio do Planalto enviará a proposta de isenção do imposto de importação para a Camex (Câmara de Comércio Exterior). Ele ponderou que o objetivo não é abrir o mercado brasileiro "ad eternum", mas por no máximo 90 dias.
"Eu espero que o preço do feijão comece a ceder e há sempre uma expectativa quando chega um produto novo no mercado", afirmou.
De acordo com ele, o preço do produto teve alta em junho em função da quebra da safra por questões climáticas que ocasionaram perda de grande parte da safra no Centro Oeste. Segundo o ministro, o episódio ocasionou queda na oferta e um aumento na demanda.
Segundo a última prévia do IPCA-15 de junho, divulgada na terça-feira (21), o feijão-carioca teve alta de 16,38%. Na capital paulista, por exemplo, o quilo do feijão-carioca já pode ser encontrado por mais de R$ 10. Só entre 10 e 16 de junho, o alimento subiu 29,23%, segundo a pesquisa do Procon-SP, de R$ 6,50 para R$ 8,40.
MILHO
Com a quebra da safra também do milho, cujo preço da saca variou de R$ 30 para R$ 60, o ministro anunciou medidas para evitar a perda de competitividade do país na exportação do produto.
Segundo ele, o governo federal atuará em curto prazo na política de preços, elevando o preço do produto para que os produtores sejam estimulados a plantar mais. Em um segundo momento, a estratégia será a de não deixar o preço da primeira safra "passar do valor razoável".
Ele explicou ainda que tem estudado com diferentes setores produtivos retirar regras de controle consideradas por ele como "ultrapassadas" e criadas nas últimas décadas.
O ministro ponderou, contudo, que o objetivo não é causar perda na qualidade e na segurança dos produtos.
Fonte: Folha Online - 22/06/2016
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