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Mercado brasileiro não atrai por corrupção, diz presidente da Ryanair
Publicado em 22/06/2016 , por LUCIANA DYNIEWICZ
A companhia aérea irlandesa Ryanair, famosa pelas promoções mais agressivas do setor na Europa, como passagens oferecidas a um euro (R$ 3,80), vai começar a operar na Argentina no ano que vem.
Com exceção do Brasil, a empresa de baixo custo estuda entrar em todos os mercados da região. Segundo o presidente da aérea, Declan Ryan, o Brasil não atrai por ter muita corrupção.
"Iniciamos negociações em todos os países da região menos no Brasil, já que há muita corrupção", disse Ryan em entrevista ao "La Nación".
A chegada à Argentina deverá ocorrer por meio de aquisição. Segundo o jornal, Ryan analisa a Andes Linhas Aéreas, que tem sede em Salta (1500 km ao norte de Buenos Aires) e cinco aviões Boeing com capacidade para 165 passageiros. A operação no país seria sob a marca Viva, que já está no México e na Colômbia.
Ryan esteve na Argentina e se reuniu com o ministro de Transportes, Guillermo Dietrich. Após o encontro, afirmou que a maior dificuldade para a empresa no país são as taxas aeroportuárias. "Há um grupo, Aeroportos Argentinos 2000, que administra 35 dos 38 aeroportos do país. Isso não me parece muito justo. Na Colômbia, por exemplo, há quatro empresas que competem no negócio", afirmou.
O empresário disse ainda que a Argentina tem um grande potencial, pois entre 5% e 7% da população já viajou de avião. Na Espanha, onde cinco companhias aéreas de baixo custo disputam o mercado, esse número chega e 80%, diz.
"Quando começamos na Colômbia, apenas 5% dos habitantes já tinham subido em um avião, hoje, depois de quatro anos, a parcela aumentou para 10%", acrescentou.
Neste ano, a colombiana Avianca também anunciou sua entrada no mercado argentino. A companhia comprou a MacAir, aérea que era da família do presidente Mauricio Macri.
Por enquanto, apenas a Latam e a estatal Aerolíneas Argentinas operam no interior do país.
Especialistas ouvidos pela Folha que pediram para não serem identificados afirmaram estranhar o investimento na Argentina, pois o governo do país regula o preço das passagens, o que dificulta as promoções mais agressivas.
Assim como o Brasil, a Argentina também tem sido palco de escândalos de corrupção. A ex-presidente Cristina Kirchner é investigada por falsificação de documento público e enriquecimento ilícito, além de estar sendo processada sob a acusação de venda de dólares a preço abaixo do de mercado.
Já o atual presidente, Mauricio Macri, é investigado por ter seu nome citado em documentos como diretor de empresas constituídas em paraísos fiscais.
POLÊMICAS
A Ryanair já fez alguns anúncios que causaram rebuliço no mercado, mas acabaram não saindo do papel, como a cobrança pelo uso do banheiro durante o voo e o estudo da instalação de poltronas nas quais os passageiros ficariam praticamente de pé.
Após jornais publicarem, em todo o mundo, que o uso dos banheiros seria tarifado, a empresa informou que se tratava de uma piada de seus executivos.
Com exceção do Brasil, a empresa de baixo custo estuda entrar em todos os mercados da região. Segundo o presidente da aérea, Declan Ryan, o Brasil não atrai por ter muita corrupção.
"Iniciamos negociações em todos os países da região menos no Brasil, já que há muita corrupção", disse Ryan em entrevista ao "La Nación".
A chegada à Argentina deverá ocorrer por meio de aquisição. Segundo o jornal, Ryan analisa a Andes Linhas Aéreas, que tem sede em Salta (1500 km ao norte de Buenos Aires) e cinco aviões Boeing com capacidade para 165 passageiros. A operação no país seria sob a marca Viva, que já está no México e na Colômbia.
Ryan esteve na Argentina e se reuniu com o ministro de Transportes, Guillermo Dietrich. Após o encontro, afirmou que a maior dificuldade para a empresa no país são as taxas aeroportuárias. "Há um grupo, Aeroportos Argentinos 2000, que administra 35 dos 38 aeroportos do país. Isso não me parece muito justo. Na Colômbia, por exemplo, há quatro empresas que competem no negócio", afirmou.
O empresário disse ainda que a Argentina tem um grande potencial, pois entre 5% e 7% da população já viajou de avião. Na Espanha, onde cinco companhias aéreas de baixo custo disputam o mercado, esse número chega e 80%, diz.
"Quando começamos na Colômbia, apenas 5% dos habitantes já tinham subido em um avião, hoje, depois de quatro anos, a parcela aumentou para 10%", acrescentou.
Neste ano, a colombiana Avianca também anunciou sua entrada no mercado argentino. A companhia comprou a MacAir, aérea que era da família do presidente Mauricio Macri.
Por enquanto, apenas a Latam e a estatal Aerolíneas Argentinas operam no interior do país.
Especialistas ouvidos pela Folha que pediram para não serem identificados afirmaram estranhar o investimento na Argentina, pois o governo do país regula o preço das passagens, o que dificulta as promoções mais agressivas.
Assim como o Brasil, a Argentina também tem sido palco de escândalos de corrupção. A ex-presidente Cristina Kirchner é investigada por falsificação de documento público e enriquecimento ilícito, além de estar sendo processada sob a acusação de venda de dólares a preço abaixo do de mercado.
Já o atual presidente, Mauricio Macri, é investigado por ter seu nome citado em documentos como diretor de empresas constituídas em paraísos fiscais.
POLÊMICAS
A Ryanair já fez alguns anúncios que causaram rebuliço no mercado, mas acabaram não saindo do papel, como a cobrança pelo uso do banheiro durante o voo e o estudo da instalação de poltronas nas quais os passageiros ficariam praticamente de pé.
Após jornais publicarem, em todo o mundo, que o uso dos banheiros seria tarifado, a empresa informou que se tratava de uma piada de seus executivos.
Fonte: Folha Online - 21/06/2016
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