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Restaurante a R$ 1 vira opção até para quem não perdeu o emprego
Publicado em 21/06/2016 , por MARIANA CARNEIRO
Dono da maior desigualdade de renda do Sudeste, São Paulo assistiu a um aumento acelerado do fosso entre os ricos e os pobres desde o final de 2014.
Entre o primeiro trimestre de 2015 e o início deste ano, a desigualdade entre os paulistas que estão na força de trabalho (empregados e desempregados) registrou um aumento de 4,3%.
O desempenho está associado à elevação do desemprego, que começou a piorar em 2013. A crise na indústria de transformação, importante gerador de vagas com carteira assinada, pode ser um dos fatores que contribuem para o desemprego.
O vendedor Djalma Gomes Pereira, 32, não perdeu o emprego, mas viu na crise a necessidade de economizar.
No segundo mandato de Dilma Rousseff, por força da alta da inflação, o rendimento médio da força de trabalho recuou 9,75% no país e 6,5% em São Paulo.
Há sete meses, Pereira decidiu experimentar o restaurante popular que fica a duas quadras do trabalho, em Santana (zona norte de SP).
No local, em vez dos R$ 16 por dia que gastava no boteco ao lado do trabalho, passou a despender R$ 1.
"Vi que a situação tava difícil, né? Além do mais, a comida aqui é saudável, até emagreci", disse.
No boteco onde ele almoçava, as analistas de tele-atendimento Caroline Alves, 23, e Renata Carvalho, 38, dividiam uma refeição. Antes era uma para cada uma. Quando o vale-refeição acaba, elas também recorrem ao restaurante popular.
"O vale dura até o dia 20. A comida subiu muito, e isso acaba encarecendo os restaurantes também", afirma Carvalho.
Ela viu a cunhada perder o emprego há duas semanas. Alves diz que a comadre também foi demitida.
De acordo com Barufi, a reversão na alta desigualdade e na queda da renda depende da recuperação do emprego.
"Com uma retomada da economia, se ela de fato ocorrer, a gente pode ver uma reversão desse processo."
Entre o primeiro trimestre de 2015 e o início deste ano, a desigualdade entre os paulistas que estão na força de trabalho (empregados e desempregados) registrou um aumento de 4,3%.
O desempenho está associado à elevação do desemprego, que começou a piorar em 2013. A crise na indústria de transformação, importante gerador de vagas com carteira assinada, pode ser um dos fatores que contribuem para o desemprego.
O vendedor Djalma Gomes Pereira, 32, não perdeu o emprego, mas viu na crise a necessidade de economizar.
No segundo mandato de Dilma Rousseff, por força da alta da inflação, o rendimento médio da força de trabalho recuou 9,75% no país e 6,5% em São Paulo.
Há sete meses, Pereira decidiu experimentar o restaurante popular que fica a duas quadras do trabalho, em Santana (zona norte de SP).
No local, em vez dos R$ 16 por dia que gastava no boteco ao lado do trabalho, passou a despender R$ 1.
"Vi que a situação tava difícil, né? Além do mais, a comida aqui é saudável, até emagreci", disse.
No boteco onde ele almoçava, as analistas de tele-atendimento Caroline Alves, 23, e Renata Carvalho, 38, dividiam uma refeição. Antes era uma para cada uma. Quando o vale-refeição acaba, elas também recorrem ao restaurante popular.
"O vale dura até o dia 20. A comida subiu muito, e isso acaba encarecendo os restaurantes também", afirma Carvalho.
Ela viu a cunhada perder o emprego há duas semanas. Alves diz que a comadre também foi demitida.
De acordo com Barufi, a reversão na alta desigualdade e na queda da renda depende da recuperação do emprego.
"Com uma retomada da economia, se ela de fato ocorrer, a gente pode ver uma reversão desse processo."
Fonte: Folha Online - 20/06/2016
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