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Cinco dicas para administrar seu orçamento e garantir uma reserva para emergências
Publicado em 14/06/2016
Quem tem um gasto inesperado sabe quanto vale o dinheiro guardado para este fim. Mas você não precisa sentir na pele para poupar. Basta se programar. Saiba como garantir um valor de reserva sem comprometer seu estilo de vida.
Por mais que um orçamento familiar seja bem elaborado, você não consegue arcar com um gasto inesperado se não estiver preparado para isso. A lógica é simples: da mesma forma que você lista todas as suas despesas rotineiras (tais como aluguel, condomínio, mensalidade escolar, luz, gás e telefone), esse planejamento também precisa contemplar uma reserva para os gastos de emergência, para evitar que imprevistos resultem em dívidas impagáveis.
De acordo com a última Pesquisa de Orçamento Familiar realizada pelo IBGE, cerca de 80% da renda das famílias está comprometida com despesas de consumo, como alimentação, habitação, serviços e taxas. E, em média, apenas 5,6% dessa mesma renda é destinada para a poupança. Com um percentual tão alto da renda comprometido, é inegável que fazer uma reserva para emergências pode ser bem difícil – ainda mais em tempos de crise. Mesmo assim, é preciso pensar no assunto, para não tomar um susto quando o inesperado acontecer.
Confira nossas dicas e saiba a melhor maneira para garantir um valor de reserva mensal sem comprometer seu orçamento ou afetar seu estilo de vida:
1 - Prevenir é a melhor alternativa
Quem tem recursos consegue enfrentar um período difícil sem comprometer as finanças ou o padrão de vida. Mas quem não se previne geralmente é obrigado a vender um bem ou mesmo a recorrer a um empréstimo. Essa atitude pode impactar no seu estilo de vida de toda a família, que pode levar alguns anos para se reestruturar ou, ainda, chegar a uma situação de superendividamento, ficando sem perspectiva para sair da situação de endividamento.
2 - Valor ideal dependerá da sua renda
E qual é o valor considerado para uma boa reserva? Na verdade, não existe uma resposta precisa do que seja o ideal a se poupar para as emergências. Esse valor dependerá da sua renda mensal e do padrão de vida que deseja manter. O que se recomenda, em geral, são seis meses de salário. Mas a nossa sugestão de reserva para emergências é que ela seja grande o suficiente para manter seu padrão de vida com alguma dignidade por até um ano. Dessa forma, você terá tempo para reequilibrar o seu orçamento e rever despesas supérfluas.
Para fazer uma poupança maior é necessário reservar recursos na mesma proporção. Portanto, verifique suas despesas essenciais e some-as considerando um ano para, então, começar a poupar. Essa soma, no entanto, tem um segredo: você pode considerar mudanças em suas despesas habituais, como o aluguel (você pode poupar menos para esse item caso considere morar em um imóvel mais barato).
3 – Orçamento equilibrado ajuda a fazer reserva
A regra de ouro para quem quer fazer uma reserva é estar com o orçamento familiar equilibrado, sem nenhuma parcela da renda comprometida com dívidas. Se estiver com as finanças no vermelho, dê prioridade ao pagamento das contas para, então, guardar o dinheiro. Isso porque, ao pagar a dívida, equilíbrio financeiro se recompõe e passa ser possível pensar em se prevenir para emergências.
4 - Não deixe o dinheiro parado
Outro ponto importante é que o dinheiro não deve ficar parado, nem ser visto como “perdido”. Ele deve ser aplicado como qualquer outro investimento para garantir, pelo menos, o poder de compra ao longo tempo. Caso contrário, será corroído pela inflação. A reserva deve ser aplicada em investimentos com alta liquidez, para permitir saques eventuais sempre que necessário. Dê preferência a fundos DI ou de renda fixa, cujos valores podem ser resgatados livremente, ainda você perca parte do rendimento. Ou até mesmo à caderneta de poupança.
5 - Estabeleça metas para poupar
Para assegurar que sua reserva estará garantida em caso de necessidade, estabeleça metas para poupar. E batalhe para alcançar o seu objetivo. Dessa forma, você conseguirá montar o seu fundo de emergência e não usará à toa. Afinal, um erro muito comum quem começa a poupar é considerar o dinheiro economizado como uma “sobra” – e, como este está “sobrando”, a vontade de usar o valor poupado em um passeio, em uma compra ou em uma viagem é grande. Portanto, seja disciplinado e não caia em tentação.
Por mais que um orçamento familiar seja bem elaborado, você não consegue arcar com um gasto inesperado se não estiver preparado para isso. A lógica é simples: da mesma forma que você lista todas as suas despesas rotineiras (tais como aluguel, condomínio, mensalidade escolar, luz, gás e telefone), esse planejamento também precisa contemplar uma reserva para os gastos de emergência, para evitar que imprevistos resultem em dívidas impagáveis.
De acordo com a última Pesquisa de Orçamento Familiar realizada pelo IBGE, cerca de 80% da renda das famílias está comprometida com despesas de consumo, como alimentação, habitação, serviços e taxas. E, em média, apenas 5,6% dessa mesma renda é destinada para a poupança. Com um percentual tão alto da renda comprometido, é inegável que fazer uma reserva para emergências pode ser bem difícil – ainda mais em tempos de crise. Mesmo assim, é preciso pensar no assunto, para não tomar um susto quando o inesperado acontecer.
Confira nossas dicas e saiba a melhor maneira para garantir um valor de reserva mensal sem comprometer seu orçamento ou afetar seu estilo de vida:
1 - Prevenir é a melhor alternativa
Quem tem recursos consegue enfrentar um período difícil sem comprometer as finanças ou o padrão de vida. Mas quem não se previne geralmente é obrigado a vender um bem ou mesmo a recorrer a um empréstimo. Essa atitude pode impactar no seu estilo de vida de toda a família, que pode levar alguns anos para se reestruturar ou, ainda, chegar a uma situação de superendividamento, ficando sem perspectiva para sair da situação de endividamento.
2 - Valor ideal dependerá da sua renda
E qual é o valor considerado para uma boa reserva? Na verdade, não existe uma resposta precisa do que seja o ideal a se poupar para as emergências. Esse valor dependerá da sua renda mensal e do padrão de vida que deseja manter. O que se recomenda, em geral, são seis meses de salário. Mas a nossa sugestão de reserva para emergências é que ela seja grande o suficiente para manter seu padrão de vida com alguma dignidade por até um ano. Dessa forma, você terá tempo para reequilibrar o seu orçamento e rever despesas supérfluas.
Para fazer uma poupança maior é necessário reservar recursos na mesma proporção. Portanto, verifique suas despesas essenciais e some-as considerando um ano para, então, começar a poupar. Essa soma, no entanto, tem um segredo: você pode considerar mudanças em suas despesas habituais, como o aluguel (você pode poupar menos para esse item caso considere morar em um imóvel mais barato).
3 – Orçamento equilibrado ajuda a fazer reserva
A regra de ouro para quem quer fazer uma reserva é estar com o orçamento familiar equilibrado, sem nenhuma parcela da renda comprometida com dívidas. Se estiver com as finanças no vermelho, dê prioridade ao pagamento das contas para, então, guardar o dinheiro. Isso porque, ao pagar a dívida, equilíbrio financeiro se recompõe e passa ser possível pensar em se prevenir para emergências.
4 - Não deixe o dinheiro parado
Outro ponto importante é que o dinheiro não deve ficar parado, nem ser visto como “perdido”. Ele deve ser aplicado como qualquer outro investimento para garantir, pelo menos, o poder de compra ao longo tempo. Caso contrário, será corroído pela inflação. A reserva deve ser aplicada em investimentos com alta liquidez, para permitir saques eventuais sempre que necessário. Dê preferência a fundos DI ou de renda fixa, cujos valores podem ser resgatados livremente, ainda você perca parte do rendimento. Ou até mesmo à caderneta de poupança.
5 - Estabeleça metas para poupar
Para assegurar que sua reserva estará garantida em caso de necessidade, estabeleça metas para poupar. E batalhe para alcançar o seu objetivo. Dessa forma, você conseguirá montar o seu fundo de emergência e não usará à toa. Afinal, um erro muito comum quem começa a poupar é considerar o dinheiro economizado como uma “sobra” – e, como este está “sobrando”, a vontade de usar o valor poupado em um passeio, em uma compra ou em uma viagem é grande. Portanto, seja disciplinado e não caia em tentação.
Fonte: Proteste - proteste.org.br - 13/06/2016
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