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Em caso de urgência conta pode ficar salgada sem plano de saúde
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Em caso de urgência conta pode ficar salgada sem plano de saúde

Publicado em 13/06/2016 , por Maria Inês Dolci

Vistas como opções para quem não teve mais condições de manter os planos de saúde as clínicas médicas com consultas a preços populares não resolvem quando o problema de saúde exige internação. Daí o jeito será se submeter às filas do Sistema Único de Saúde (SUS) que como todos sabem, é sobrecarregado. E o atendimento a perder de vista. Ou se mantém uma reserva financeira ou corre-se o risco de ficar sem atendimento em curto tempo.

Essas clínicas populares (Dr Consulta, MinutoMED, SOS Consulta, Dr. Família, Cuidar Mais, Consulta Fácil, entre outras), estão se disseminando pelo País pela agilidade na marcação de consultas, pouco tempo de espera , valor acessível e desburocratização do processo de atendimento em casos esporádicos de necessidade . Para funcionar elas precisam ter aval dos Conselhos Regionais de Medicina (CRM). Também realizam exames a preços acessíveis.

Para as pessoas que se preocupam com a prevenção pode ser uma alternativa para não desenvolverem doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, mas tem que torcer para não precisar de atendimento hospitalar ou exames sofisticados. É também o caso de quem optar por contratar plano com co-participação. Reduz a mensalidade mas se precisar de procedimentos complexos ou internação, a conta pode ficar salgada.

Até o final do ano cerca de 3 milhões de brasileiros devem perder o plano de saúde. Muitos ainda mantêm o atendimento porque mesmo tendo sido demitidos ainda usufruem do período com direito de permanecer no plano da empresa. Esse prazo varia de seis meses a dois anos.

Só se contribuíram com parte do pagamento da mensalidade é que os demitidos podem manter o plano, e desde que assumam a parte que era paga pela empresa. Muitos não aproveitam esse benefício porque trata-se justamente de período em que estão mais vulneráveis financeiramente, e não conseguem assumir a mensalidade total para manter o direito de assistência médica.

Fonte: Folha Online - 10/06/2016

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