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Usar cartão de crédito requer consciência
Publicado em 03/06/2016 , por Gabriela Zanesi, Bárbara Armino e Juçara Tonet Dini
É necessário atentar para o fato de que recursos proporcionados pela ferramenta constituem despesas futuras. Limite baixo e pagamento da fatura em dia podem conduzir à disciplina
Para muitos, o cenário econômico atual trouxe o hábito da economia e das compras reduzidas. Nesse contexto, os cartões de crédito se destacam pelos recursos oferecidos, mas demandam uma utilização consciente para evitar dívidas. Para casos de baixa complexidade financeira, a economista Claudia Lemos, diretora geral da Unicred Integração, indica que se tenha o menor número possível de cartões. A dica também vale para contas correntes, ferramentas que geram gastos. “Devido aos custos de nosso sistema financeiro, nessa área menos pode representar mais, principalmente no quesito economia”, afirma.
Claudia considera arriscado utilizar o cartão como montante extra, sendo necessário considerar que haverá uma despesa futura. “O dinheiro gasto no crédito é uma quantia comprometida”. Entretanto, com um limite baixo e o pagamento da fatura em dia o instrumento pode conduzir o usuário a uma disciplina. Para ela, os gastos com a fatura não devem superar 20% da renda mensal.
De acordo com a educação financeira dos dependentes, é possível compartilhar cartões com eles. “Com acompanhamento, a iniciativa consiste em uma forma de educar os filhos sobre o mundo financeiro, auxiliando no desenvolvimento de sua maturidade”, acredita.
Ao comprar, racionalize e controle impulsos
A economista lista a emoção entre os principais motivos para o dispêndio. Embora considere o cartão de crédito positivo pela reversão dos gastos em milhas para viagens, ela não aconselha o modelo a todos. A quem não consegue evitar o impulso do gasto emotivo a recomendação é optar pelo dinheiro físico, modelo psicológico que ajuda a sentir as despesas.
Ainda na hora das compras, as promoções são excelentes indicações, e parcelar o que se adquire é indicado desde que não haja negociação à vista e que não se gaste o valor da compra em outro bem. Assim o dinheiro pode render em uma aplicação ou mesmo na poupança. Parcelamentos em cartões de lojas também têm taxas de juros. A diretora lembra que postergar gastos cria a ilusão de que hoje há recursos, mas eles constituem uma dívida futura. “O grande segredo é: se você não tem para adquirir, não compre”, aconselha.
Claudia lembra que todos possuem restrições orçamentárias. Valorizar o que se tem evita a baixa estima, que pode colocar as pessoas em patamares de consumo elevado. “Buscar a satisfação pessoal é importante para estabelecer uma relação saudável com o dinheiro e com aquilo que ele proporciona”, completa.
Opções
A Unicred Integração oferece aos cooperados cartões com anuidade e taxa de crédito rotativo inferiores a outras instituições, assim como a tarifa do cheque especial, com juros de 8,62%. Compras em dólares são convertidas em reais no dia da aquisição, sendo que cada dólar equivale a um ponto no programa de recompensa. A cooperativa ainda oferece dois limites, um para crédito e outro para compras à vista.
Hoje também é possível optar por cartões de crédito desvinculados de bancos físicos, que não geram anuidades ou tarifas. A economista explica que instituições financeiras virtuais representam custos menores de operação, e esse benefício deve ser percebido no serviço, pois não há estrutura física e atendimento presencial. Em instituições como a Unicred Integração as necessidades do portador são supridas por meio de atendimento exclusivo, com a busca de soluções mais adequadas para cada perfil.
Claudia Lemos
Economista formada pela Universidade Católica de Pelotas (UCPel), a diretora geral da Unicred Integração atua na área de governança corporativa e suas práticas. Claudia é mestranda em Economia na Unisinos e possui especialização em Gestão de Cooperativas de Crédito pela Unisul, em Mercado de Capitais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e em Gestão Empresarial pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). A profissional ainda possui experiência na área da docência e é conselheira independente pela Fundação Dom Cabral.
Unicred Integração
A instituição financeira cooperativa Unicred Integração foi criada em 2013, a partir da junção de três cooperativas já existentes: Unicred Nordeste – RS, com sede em Caxias do Sul, Unicred Litoral Sul, com sede em Rio Grande, e Unicred Pelotas. A cooperativa possui mais de oito mil cooperados e 10 Unidades de Negócios localizadas em Caxias do Sul, Farroupilha, Garibaldi, Bento Gonçalves, Vacaria, Pelotas (Barroso e Lobo da Costa), Rio Grande, São Lourenço do Sul e Santa Vitória do Palmar. Sua atuação abrange 46 municípios do Rio Grande do Sul.
Para muitos, o cenário econômico atual trouxe o hábito da economia e das compras reduzidas. Nesse contexto, os cartões de crédito se destacam pelos recursos oferecidos, mas demandam uma utilização consciente para evitar dívidas. Para casos de baixa complexidade financeira, a economista Claudia Lemos, diretora geral da Unicred Integração, indica que se tenha o menor número possível de cartões. A dica também vale para contas correntes, ferramentas que geram gastos. “Devido aos custos de nosso sistema financeiro, nessa área menos pode representar mais, principalmente no quesito economia”, afirma.
Claudia considera arriscado utilizar o cartão como montante extra, sendo necessário considerar que haverá uma despesa futura. “O dinheiro gasto no crédito é uma quantia comprometida”. Entretanto, com um limite baixo e o pagamento da fatura em dia o instrumento pode conduzir o usuário a uma disciplina. Para ela, os gastos com a fatura não devem superar 20% da renda mensal.
De acordo com a educação financeira dos dependentes, é possível compartilhar cartões com eles. “Com acompanhamento, a iniciativa consiste em uma forma de educar os filhos sobre o mundo financeiro, auxiliando no desenvolvimento de sua maturidade”, acredita.
Ao comprar, racionalize e controle impulsos
A economista lista a emoção entre os principais motivos para o dispêndio. Embora considere o cartão de crédito positivo pela reversão dos gastos em milhas para viagens, ela não aconselha o modelo a todos. A quem não consegue evitar o impulso do gasto emotivo a recomendação é optar pelo dinheiro físico, modelo psicológico que ajuda a sentir as despesas.
Ainda na hora das compras, as promoções são excelentes indicações, e parcelar o que se adquire é indicado desde que não haja negociação à vista e que não se gaste o valor da compra em outro bem. Assim o dinheiro pode render em uma aplicação ou mesmo na poupança. Parcelamentos em cartões de lojas também têm taxas de juros. A diretora lembra que postergar gastos cria a ilusão de que hoje há recursos, mas eles constituem uma dívida futura. “O grande segredo é: se você não tem para adquirir, não compre”, aconselha.
Claudia lembra que todos possuem restrições orçamentárias. Valorizar o que se tem evita a baixa estima, que pode colocar as pessoas em patamares de consumo elevado. “Buscar a satisfação pessoal é importante para estabelecer uma relação saudável com o dinheiro e com aquilo que ele proporciona”, completa.
Opções
A Unicred Integração oferece aos cooperados cartões com anuidade e taxa de crédito rotativo inferiores a outras instituições, assim como a tarifa do cheque especial, com juros de 8,62%. Compras em dólares são convertidas em reais no dia da aquisição, sendo que cada dólar equivale a um ponto no programa de recompensa. A cooperativa ainda oferece dois limites, um para crédito e outro para compras à vista.
Hoje também é possível optar por cartões de crédito desvinculados de bancos físicos, que não geram anuidades ou tarifas. A economista explica que instituições financeiras virtuais representam custos menores de operação, e esse benefício deve ser percebido no serviço, pois não há estrutura física e atendimento presencial. Em instituições como a Unicred Integração as necessidades do portador são supridas por meio de atendimento exclusivo, com a busca de soluções mais adequadas para cada perfil.
Claudia Lemos
Economista formada pela Universidade Católica de Pelotas (UCPel), a diretora geral da Unicred Integração atua na área de governança corporativa e suas práticas. Claudia é mestranda em Economia na Unisinos e possui especialização em Gestão de Cooperativas de Crédito pela Unisul, em Mercado de Capitais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e em Gestão Empresarial pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). A profissional ainda possui experiência na área da docência e é conselheira independente pela Fundação Dom Cabral.
Unicred Integração
A instituição financeira cooperativa Unicred Integração foi criada em 2013, a partir da junção de três cooperativas já existentes: Unicred Nordeste – RS, com sede em Caxias do Sul, Unicred Litoral Sul, com sede em Rio Grande, e Unicred Pelotas. A cooperativa possui mais de oito mil cooperados e 10 Unidades de Negócios localizadas em Caxias do Sul, Farroupilha, Garibaldi, Bento Gonçalves, Vacaria, Pelotas (Barroso e Lobo da Costa), Rio Grande, São Lourenço do Sul e Santa Vitória do Palmar. Sua atuação abrange 46 municípios do Rio Grande do Sul.
Fonte: Folha Online - 02/06/2016
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