<
Voltar para notícias
1709
pessoas já leram essa notícia
Concessão de crédito a negativados pode agravar endividamento, alerta Idec
Publicado em 03/06/2016
Pesquisa mostra que bancos e financeiras exploram ofertas de financiamento a juros que podem chegar a 919% ao ano
RIO - Pesquisa realizada pelo Idec junto a 20 bancos e financeiras mostra que um quarto delas explora ofertas de financiamento para quem está negativado sem avaliar o quanto a renda do consumidor já está comprometida com outros pagamentos. Para o instituto, a prática é irresponsável e pode levar o consumidor a aumentar ainda mais suas dívidas. O estudo, realizado entre os dias 20 de março a 27 de abril, identificou que os bancos BMG e Daycoval e as financeiras Agiplan, Crefisa e Facta prometem que o crédito será dado sem “consulta ao SPC” e sem avaliar a capacidade de pagamento de novas dívidas.
De acordo com a economista do Idec, responsável pelo estudo, Ione Amorim, a prática desestimula o crédito responsável, pois expõe o consumidor ao risco de superendividamento:
— Sem informação e orientação é possível que o dinheiro, em vez de ajudar, piore ainda a mais situação financeira do endividado.
O preço que se paga por essa promessa de salvação, no entanto, é muito alto. Os juros ao ano podem chegar a 919%, quase cinco vezes mais do que a média do mercado. Segundo o Banco Central, a média cobrada por 63 instituições no país é de 8,09% ao mês ou 197,9% ao ano. Durante o levantamento, ficou constatado que a Crefisa aplicava um percentual de 21,35% ao mês, totalizando 919% em doze meses.
O Idec ressalta, ainda, que os bancos escondem as taxas que serão aplicados, só informadas mediante a apresentação de documentos pessoais de quem está interessado no crédito. Uma alternativa é pesquisá-las no site do Banco Central.
Entre os cinco bancos que têm ofertas explícitas de crédito para quem está com o nome sujo, as taxas variam de 9% ao mês ou 181,39% ano ano, como é o caso do BMG. Os juros mais altos são da Crefisa.
Procurados, os cinco bancos e financeiras ou não quiseram comentar ou não retornaram o contato do GLOBO.
RIO - Pesquisa realizada pelo Idec junto a 20 bancos e financeiras mostra que um quarto delas explora ofertas de financiamento para quem está negativado sem avaliar o quanto a renda do consumidor já está comprometida com outros pagamentos. Para o instituto, a prática é irresponsável e pode levar o consumidor a aumentar ainda mais suas dívidas. O estudo, realizado entre os dias 20 de março a 27 de abril, identificou que os bancos BMG e Daycoval e as financeiras Agiplan, Crefisa e Facta prometem que o crédito será dado sem “consulta ao SPC” e sem avaliar a capacidade de pagamento de novas dívidas.
De acordo com a economista do Idec, responsável pelo estudo, Ione Amorim, a prática desestimula o crédito responsável, pois expõe o consumidor ao risco de superendividamento:
— Sem informação e orientação é possível que o dinheiro, em vez de ajudar, piore ainda a mais situação financeira do endividado.
O preço que se paga por essa promessa de salvação, no entanto, é muito alto. Os juros ao ano podem chegar a 919%, quase cinco vezes mais do que a média do mercado. Segundo o Banco Central, a média cobrada por 63 instituições no país é de 8,09% ao mês ou 197,9% ao ano. Durante o levantamento, ficou constatado que a Crefisa aplicava um percentual de 21,35% ao mês, totalizando 919% em doze meses.
O Idec ressalta, ainda, que os bancos escondem as taxas que serão aplicados, só informadas mediante a apresentação de documentos pessoais de quem está interessado no crédito. Uma alternativa é pesquisá-las no site do Banco Central.
Entre os cinco bancos que têm ofertas explícitas de crédito para quem está com o nome sujo, as taxas variam de 9% ao mês ou 181,39% ano ano, como é o caso do BMG. Os juros mais altos são da Crefisa.
Procurados, os cinco bancos e financeiras ou não quiseram comentar ou não retornaram o contato do GLOBO.
Fonte: Idec - 02/06/2016
1709
pessoas já leram essa notícia
Notícias
- 26/11/2024 IPCA-15 sobe 0,62% em novembro, aponta IBGE
- Carrefour: entenda o caso e o que está em jogo
- Como evitar as compras por impulso e os gastos exagerados no Natal e fim de ano? Veja dicas
- Black Friday: Procon-SP já registrou mais de mil reclamações
- Economia do pente fino nos benefícios do INSS neste ano caiu para R$ 5,5 bi, diz Clayto Montes
- Novos processos seletivos do SEST SENAT oferecem vagas em diversas cidades
- Uber é condenado a indenizar passageira por acidente causado durante a viagem
Perguntas e Respostas
- Quanto tempo o nome fica cadastrado no SPC, SERASA e SCPC?
- A consulta ao SPC, SERASA ou SCPC é gratuita?
- Saiba quais os bens não podem ser penhorados para pagar dívidas
- Após quantos dias de atraso o credor pode inserir o nome do consumidor no SPC ou SERASA?
- Protesto de dívida prescrita é ilegal e dá direito a indenização por danos morais
- Como consultar SPC, SERASA ou SCPC?
- ACORDO - Em caso de acordo, após o pagamento da primeira parcela o credor é obrigado a tirar o nome do devedor dos cadastros de SPC e SERASA ou pode mantê-lo cadastrado até o pagamento da última parcela?
- CHEQUE – Não encontro à pessoa para qual passei um cheque que voltou por falta de fundos. O que posso fazer para pagar este cheque e regularizar minha situação?
- Problemas com dívidas? Dicas para você não entrar em desespero
- PROTESTO - Qual o prazo para o protesto de um cheque, nota promissória ou duplicata? O protesto renova o prazo de prescrição ou de inscrição no SPC e SERASA?
- O que o consumidor pode fazer quando seu nome continua incluído na SERASA ou no SPC após o pagamento de uma dívida ou depois de 5 anos?
- Cartão de Crédito: Procedimentos em caso de perda, roubo ou clonagem
- Posso ser preso por dívidas ?
- SPC e SERASA, como saber se seu nome está inscrito?
- Acordo – Paga a primeira parcela nome deve ser excluído dos cadastros negativos (SPC, SERASA, etc)