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Consumidor deve gastar 16,84% a menos no Dia dos Namorados em 2016
Publicado em 03/06/2016
20,3% das pessoas pretendem reduzir seus gastos; entre eles, necessidade de economizar é a principal justificativa
O brasileiro que pretende presentear alguém no Dia dos Namorados deve gastar menos neste ano em relação ao ano passado, aponta pesquisa feita em todas as capitais pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O gasto médio dos entrevistados deve ficar em R$ 137,48, abaixo dos R$ 150,82 registrados no ano passado. A comparação, já descontada a inflação do período, representa queda de 16,84%.
O recuo na intenção de compra é mais um sinal da cautela do consumidor. "Considerando o fraco desempenho das outras datas comemorativas ao longo de 2015 e no início de 2016, a expectativa dos lojistas é baixa. A piora das condições econômicas, como o aumento do desemprego, da inadimplência e o crédito mais restrito, vem exercendo forte impacto sobre o consumidor, que acaba sendo obrigado a limitar e rever seus gastos para salvar as finanças", avalia o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.
Segundo o levantamento, 20,3% das pessoas pretendem reduzir seus gastos, enquanto outros 15,6% afirmaram que esperam elevá-los. Entre os que querem diminuir o consumo, a necessidade de economizar é a principal justificativa, citada por 19,2% deles. Também aparecem menções à inflação elevada e à instabilidade econômica (15%) e ao endividamento (14,4%). Mesmo entre os que pretendem elevar os gastos, a explicação não chega a ser positiva: 36,7% dizem que isto ocorrerá em razão do aumento dos preços.
Apesar da cautela dos consumidores, cresceu o número de entrevistados que manifestaram a intenção de recorrer ao cartão de crédito neste Dia dos Namorados. Embora o pagamento à vista em dinheiro ainda seja o preferido, citado por 47,1% dos entrevistados, a opção pelo parcelamento no cartão de crédito saltou de 15,5% em 2015 para 20,1% em 2016.
"Em um momento em que as pessoas estão inseguras em seus empregos, comprar o presente à vista em dinheiro pode ser uma boa alternativa para fugir do endividamento", alerta a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. No ano passado, 10,5% dos entrevistados tiveram seus nomes inscritos em cadastros de inadimplentes.
A pesquisa revela ainda que mesmo em um momento de incertezas e pouco propício ao endividamento, quase um terço (32,2%) admite que costuma gastar além das próprias condições financeiras com presentes para o parceiro ou a parceira.
A comemoração da data será feita principalmente em casa, opção que deve ser adotada por quase metade das pessoas: 49,3%. Outros 18,5% pretendem sair para restaurantes. Quanto à data para realizar as compras, a maioria (56,4%) disse que deve realizá-las nesta primeira semana de junho, enquanto 17,8% vão esperar para fazê-las no fim de semana anterior ao do Dia dos Namorados, que cairá em um domingo.
São Paulo
A queda esperada para o Dia dos Namorados deve resultar em um recuo de 5% no faturamento real das lojas paulistas, mostra pesquisa da FecomercioSP. Assim como no Dia das Mães, itens mais caros devem perder espaço para itens mais baratos, levando a uma queda real no valor médio do presente. Na ocasião, o valor médio subiu, nominalmente, de R$ 166 em 2015 para R$ 169 em 2016, o que representa um recuo de 8% em termos reais, descontada a inflação.
O brasileiro que pretende presentear alguém no Dia dos Namorados deve gastar menos neste ano em relação ao ano passado, aponta pesquisa feita em todas as capitais pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O gasto médio dos entrevistados deve ficar em R$ 137,48, abaixo dos R$ 150,82 registrados no ano passado. A comparação, já descontada a inflação do período, representa queda de 16,84%.
O recuo na intenção de compra é mais um sinal da cautela do consumidor. "Considerando o fraco desempenho das outras datas comemorativas ao longo de 2015 e no início de 2016, a expectativa dos lojistas é baixa. A piora das condições econômicas, como o aumento do desemprego, da inadimplência e o crédito mais restrito, vem exercendo forte impacto sobre o consumidor, que acaba sendo obrigado a limitar e rever seus gastos para salvar as finanças", avalia o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.
Segundo o levantamento, 20,3% das pessoas pretendem reduzir seus gastos, enquanto outros 15,6% afirmaram que esperam elevá-los. Entre os que querem diminuir o consumo, a necessidade de economizar é a principal justificativa, citada por 19,2% deles. Também aparecem menções à inflação elevada e à instabilidade econômica (15%) e ao endividamento (14,4%). Mesmo entre os que pretendem elevar os gastos, a explicação não chega a ser positiva: 36,7% dizem que isto ocorrerá em razão do aumento dos preços.
Apesar da cautela dos consumidores, cresceu o número de entrevistados que manifestaram a intenção de recorrer ao cartão de crédito neste Dia dos Namorados. Embora o pagamento à vista em dinheiro ainda seja o preferido, citado por 47,1% dos entrevistados, a opção pelo parcelamento no cartão de crédito saltou de 15,5% em 2015 para 20,1% em 2016.
"Em um momento em que as pessoas estão inseguras em seus empregos, comprar o presente à vista em dinheiro pode ser uma boa alternativa para fugir do endividamento", alerta a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. No ano passado, 10,5% dos entrevistados tiveram seus nomes inscritos em cadastros de inadimplentes.
A pesquisa revela ainda que mesmo em um momento de incertezas e pouco propício ao endividamento, quase um terço (32,2%) admite que costuma gastar além das próprias condições financeiras com presentes para o parceiro ou a parceira.
A comemoração da data será feita principalmente em casa, opção que deve ser adotada por quase metade das pessoas: 49,3%. Outros 18,5% pretendem sair para restaurantes. Quanto à data para realizar as compras, a maioria (56,4%) disse que deve realizá-las nesta primeira semana de junho, enquanto 17,8% vão esperar para fazê-las no fim de semana anterior ao do Dia dos Namorados, que cairá em um domingo.
São Paulo
A queda esperada para o Dia dos Namorados deve resultar em um recuo de 5% no faturamento real das lojas paulistas, mostra pesquisa da FecomercioSP. Assim como no Dia das Mães, itens mais caros devem perder espaço para itens mais baratos, levando a uma queda real no valor médio do presente. Na ocasião, o valor médio subiu, nominalmente, de R$ 166 em 2015 para R$ 169 em 2016, o que representa um recuo de 8% em termos reais, descontada a inflação.
Fonte: Estadão - 02/06/2016
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