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Reajuste de preço da gasolina será decisão ′empresarial′, diz Parente
Publicado em 02/06/2016 , por MACHADO DA COSTA e NICOLA PAMPLONA
"Acabou a influência política na Petrobras", diz Pedro Parente, novo presidente da estatal ao deixar a cerimônia de sua posse no Palácio do Planalto.
Segundo ele, decisões sobre preços de combustíveis, vendas de ativos e novos projetos estão a cargo, exclusivamente, da Petrobras. Em contrapartida, está descartada qualquer capitalização do governo na petroleira.
"Temos que resolver nossos problemas com os nossos próprios meios", afirma.
Parente não quis adiantar se haverá mudanças na composição dos preços da gasolina, mas garantiu que será uma decisão "empresarial" da Petrobras.
Assim, quebra-se a política de controle de preços do governo Dilma, que utilizou os combustíveis ora para controlar a inflação, ora para alimentar o caixa da estatal.
"O governo não vai interferir na gestão profissional. Essa foi uma orientação do presidente quando me convidou", diz.
O novo presidente da estatal diz que ainda está se inteirando dos reais problemas da companhia e evitou dar maiores detalhes sobre as medidas que serão adotadas para enfrentá-los.
No entanto, a solução do endividamento da Petrobras, que chega a R$ 450 bilhões, passa pela venda de ativos. Parente confirmou que a estatal manterá o plano de venda de subsidiárias e empreendimentos.
Além disso, ele aposta na reestruturação da dívida. "A área financeira da empresa vem trabalhando com sucesso. Recentemente, lançamos títulos com uma demanda muito acima da oferta", diz.
Em 17 de maio, com o objetivo de alongar sua dívida, a Petrobras conseguiu captar no exterior US$ 6,75 bilhões. A demanda por títulos, porém, foi de R$ 19 bilhões.
Segundo ele, decisões sobre preços de combustíveis, vendas de ativos e novos projetos estão a cargo, exclusivamente, da Petrobras. Em contrapartida, está descartada qualquer capitalização do governo na petroleira.
"Temos que resolver nossos problemas com os nossos próprios meios", afirma.
Parente não quis adiantar se haverá mudanças na composição dos preços da gasolina, mas garantiu que será uma decisão "empresarial" da Petrobras.
Assim, quebra-se a política de controle de preços do governo Dilma, que utilizou os combustíveis ora para controlar a inflação, ora para alimentar o caixa da estatal.
"O governo não vai interferir na gestão profissional. Essa foi uma orientação do presidente quando me convidou", diz.
O novo presidente da estatal diz que ainda está se inteirando dos reais problemas da companhia e evitou dar maiores detalhes sobre as medidas que serão adotadas para enfrentá-los.
No entanto, a solução do endividamento da Petrobras, que chega a R$ 450 bilhões, passa pela venda de ativos. Parente confirmou que a estatal manterá o plano de venda de subsidiárias e empreendimentos.
Além disso, ele aposta na reestruturação da dívida. "A área financeira da empresa vem trabalhando com sucesso. Recentemente, lançamos títulos com uma demanda muito acima da oferta", diz.
Em 17 de maio, com o objetivo de alongar sua dívida, a Petrobras conseguiu captar no exterior US$ 6,75 bilhões. A demanda por títulos, porém, foi de R$ 19 bilhões.
Fonte: Folha Online - 02/06/2016
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