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Desemprego atinge 11,2% em abril e renda real do trabalhador recua 3,3%
Publicado em 01/06/2016 , por LUCAS VETTORAZZO
O desemprego nacional atingiu 11,2% no trimestre encerrado em abril e o rendimento médio real do trabalhador recuou 3,3%, informou na manhã desta terça-feira (31) o IBGE.
É a maior taxa de desemprego apurada até então pela Pnad Contínua, cuja série histórica foi iniciada em janeiro de 2012.
O dado veio levemente acima do centro de expectativas dos economistas e instituições financeiras ouvidos pela agência internacional Bloomberg, que era de 11,1%.
O desemprego em abril bateu recorde negativo no que diz respeito ao contingente de desocupados, que atingiu 11,4 milhões de pessoas, o maior nível já visto pela pesquisa.
A Pnad é a pesquisa de desemprego oficial do instituto. Ela apura dados por trimestre e tem divulgação mensal. O IBGE sugere comparação entre trimestre fechados, para se evitar meses sobrepostos. A pesquisa faz uma verificação em todo o território nacional.
O desemprego do trimestre encerrado em abril (fevereiro, março e abril) superou o registrado no mesmo período de 2015, de 8%. No trimestre fechado imediatamente anterior (novembro, dezembro e janeiro), a taxa foi de 9,5%.
A quantidade de desocupados —desempregados em busca de inserção— cresceu em 3,383 milhões no intervalo de um ano. O número referente aos desocupados do período teve alta de 42,1% em relação ao apurado no trimestre encerrado em abril de 2015.
No intervalo de um ano, 1,545 milhão de pessoas perderam seus empregos. A população ocupada —de fato empregada, formal ou informalmente— encerrou abril em 90,6 milhões, queda de 1,7% em relação ao mesmo período do ano passado.
"Para cada posto de trabalho que se perdeu, surgiram duas pessoas a procura de emprego", explicou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Renda do IBGE. A conta é possível porque o número de pessoas que perderam o emprego (1,5 milhão) é quase metade das pessoas que entraram na fila (3,3 milhões).
O nível da ocupação, que é o percentual das pessoas com idade para trabalhar que estão empregadas, também atingiu o menor nível, de 54,6%. Há um ano, no trimestre encerrado em abril de 2015, esse valor era de 56,3%.
SETORES
A indústria continua perdendo força e, consequentemente, postos de trabalho no país. No trimestre encerrado em abril, a quantidade de trabalhadores foi reduzida em 11,8% em relação a igual período de 2015.
O contingente no setor, conhecido por ter uma mão de obra mais qualificada e pagar salários mais altos, fechou abril em 11,6 milhões. Somente neste setor, a perda de postos atingiu 1,569 milhão de pessoas no intervalo de um ano.
RENDA
O rendimento médio real do trabalhador recuou 3,3% em abril na comparação com o mesmo trimestre de 2015. A renda média ficou em R$ 1.962, contra R$ 2.030 registrados em fevereiro, março e abril de 2015.
É a maior taxa de desemprego apurada até então pela Pnad Contínua, cuja série histórica foi iniciada em janeiro de 2012.
O dado veio levemente acima do centro de expectativas dos economistas e instituições financeiras ouvidos pela agência internacional Bloomberg, que era de 11,1%.
O desemprego em abril bateu recorde negativo no que diz respeito ao contingente de desocupados, que atingiu 11,4 milhões de pessoas, o maior nível já visto pela pesquisa.
A Pnad é a pesquisa de desemprego oficial do instituto. Ela apura dados por trimestre e tem divulgação mensal. O IBGE sugere comparação entre trimestre fechados, para se evitar meses sobrepostos. A pesquisa faz uma verificação em todo o território nacional.
O desemprego do trimestre encerrado em abril (fevereiro, março e abril) superou o registrado no mesmo período de 2015, de 8%. No trimestre fechado imediatamente anterior (novembro, dezembro e janeiro), a taxa foi de 9,5%.
A quantidade de desocupados —desempregados em busca de inserção— cresceu em 3,383 milhões no intervalo de um ano. O número referente aos desocupados do período teve alta de 42,1% em relação ao apurado no trimestre encerrado em abril de 2015.
No intervalo de um ano, 1,545 milhão de pessoas perderam seus empregos. A população ocupada —de fato empregada, formal ou informalmente— encerrou abril em 90,6 milhões, queda de 1,7% em relação ao mesmo período do ano passado.
"Para cada posto de trabalho que se perdeu, surgiram duas pessoas a procura de emprego", explicou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Renda do IBGE. A conta é possível porque o número de pessoas que perderam o emprego (1,5 milhão) é quase metade das pessoas que entraram na fila (3,3 milhões).
O nível da ocupação, que é o percentual das pessoas com idade para trabalhar que estão empregadas, também atingiu o menor nível, de 54,6%. Há um ano, no trimestre encerrado em abril de 2015, esse valor era de 56,3%.
SETORES
A indústria continua perdendo força e, consequentemente, postos de trabalho no país. No trimestre encerrado em abril, a quantidade de trabalhadores foi reduzida em 11,8% em relação a igual período de 2015.
O contingente no setor, conhecido por ter uma mão de obra mais qualificada e pagar salários mais altos, fechou abril em 11,6 milhões. Somente neste setor, a perda de postos atingiu 1,569 milhão de pessoas no intervalo de um ano.
RENDA
O rendimento médio real do trabalhador recuou 3,3% em abril na comparação com o mesmo trimestre de 2015. A renda média ficou em R$ 1.962, contra R$ 2.030 registrados em fevereiro, março e abril de 2015.
Fonte: Folha Online - 31/05/2016
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