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Tentativa de ajuste fiscal em 2015 foi um erro, afirma Dilma a revista
Publicado em 23/05/2016
A presidente afastada Dilma Rousseff afirmou, em entrevista à revista "Carta Capital", que tentar fazer um ajuste fiscal em 2015 foi um erro.
"As pessoas tentam e às vezes erram. Nós pensamos que seria possível um processo de ajuste de um ano, mas era incompatível em 2015 com a realidade política do país."
Segundo Dilma, houve resistência política a aumento de impostos e a reformas que significassem reduzir os recursos destinados a alguns setores da população.
A petista afirmou que o presidente interino, Michel Temer, adotou um programa que visa a terminar com projetos sociais, acabar com o pré-sal e "sair privatizando", totalmente diferente das propostas da chapa pela qual foi eleito com ela em 2014.
Parafraseando Leonel Brizola (1922-2004), seu padrinho político, Dilma afirmou que lutará "em todas as dimensões e consequências" para não perder definitivamente o mandato. "Primeiro vamos fazer uma grande mobilização democrática, na sequência podemos apresentar um programa de muitas forças."
Dilma classificou a gestão interina de Temer como "governo de homens brancos aflitos pela misoginia". E acusou o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) de continuar dando as cartas no governo, na Câmara e no Senado. Segundo ela, houve uma reagrupação de forças conservadoras de direita dentro do PMDB que deu hegemonia a Cunha e seus aliados.
Dilma criticou ainda as declarações do ministro de Relações Exteriores, José Serra, que, na opinião dela, subestimam a importância da América Latina e do Mercosul para o Brasil. E afirmou que a posição do economista em relação à África revela "certo colonialismo".
"As pessoas tentam e às vezes erram. Nós pensamos que seria possível um processo de ajuste de um ano, mas era incompatível em 2015 com a realidade política do país."
Segundo Dilma, houve resistência política a aumento de impostos e a reformas que significassem reduzir os recursos destinados a alguns setores da população.
A petista afirmou que o presidente interino, Michel Temer, adotou um programa que visa a terminar com projetos sociais, acabar com o pré-sal e "sair privatizando", totalmente diferente das propostas da chapa pela qual foi eleito com ela em 2014.
Parafraseando Leonel Brizola (1922-2004), seu padrinho político, Dilma afirmou que lutará "em todas as dimensões e consequências" para não perder definitivamente o mandato. "Primeiro vamos fazer uma grande mobilização democrática, na sequência podemos apresentar um programa de muitas forças."
Dilma classificou a gestão interina de Temer como "governo de homens brancos aflitos pela misoginia". E acusou o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) de continuar dando as cartas no governo, na Câmara e no Senado. Segundo ela, houve uma reagrupação de forças conservadoras de direita dentro do PMDB que deu hegemonia a Cunha e seus aliados.
Dilma criticou ainda as declarações do ministro de Relações Exteriores, José Serra, que, na opinião dela, subestimam a importância da América Latina e do Mercosul para o Brasil. E afirmou que a posição do economista em relação à África revela "certo colonialismo".
Fonte: Folha Online - 21/05/2016
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