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Caixa diz que meta do Minha Casa está mantida
Publicado em 23/05/2016 , por MURILO RODRIGUES ALVES
Caixa Econômica Federal, ainda dirigida por Miriam Belchior, ligada ao governo Dilma, rebateu entrevista do ministro das Cidades
BRASÍLIA - Ainda sob o comando da petista Miriam Belchior, a Caixa Econômica Federal contestou ontem a afirmação do ministro das Cidades, o tucano Bruno Araújo, ao ‘Estado’, de que há “dezenas de milhares de unidades” prontas do Minha Casa Minha Vida que não foram entregues aos beneficiários por causa da agenda dos ex-ministros de Dilma Rousseff.
O banco ainda reiterou a meta de contratação de 2 milhões de unidades do programa até 2018, embora o ministro tenha antecipado ao Estado que a meta da presidente afastada será revista. Anunciada na campanha à reeleição de Dilma, em 2014, a meta era contratar 3 milhões de moradias na terceira etapa do programa, mas, em fevereiro, Dilma diminuiu para 2 milhões de unidades.
“Há dezenas de milhares de unidades prontas, com usuários já pagando as prestações. Brasileiros que estão olhando as casas e não podem entrar. O governo anterior não inaugurou porque esperava para saber qual ministro ia fazer a cerimônia”, afirmou Araújo. De acordo com o banco estatal, 46,2 mil moradias da faixa 1 do programa (que atende famílias que ganham até R$ 1,8 mil) estão com as obras concluídas, em fase de legalização para serem entregues aos beneficiários. Dessas, 15,5 mil estão localizadas em cidades do interior, com menos de 50 mil habitantes.
Araújo disse que levará a proposta ao presidente em exercício Michel Temer para que autorize numa única solenidade simbólica a entrega das chaves aos beneficiários que ainda não receberam por motivo político. Em nota, o banco rebate e diz que as entregas não dependem de agendas institucionais, mas sim de trâmites legais, como Habite-se e averbação, além da conclusão das obras de ligação da rede de esgoto, água e energia elétrica.
O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, disse que não esperava outra atitude do banco, ainda comandado por Miriam. “Por isso que o governo precisa acelerar as mudanças no comando dos bancos para evitar que os militantes continuem insistindo. Ela é uma das responsáveis pelo erro, por essa catástrofe que está aí, ela não pode dizer outra coisa, tem de continuar defendendo as baboseiras que fizeram.”
Questionado sobre a meta, Geddel disse que “sem sombra de dúvida” a meta será revista. “A ideia é aprimorar de maneira que as coisas aconteçam com mais transparência, com mais clareza e com mais eficiência para beneficiar as pessoas que precisam desse programa.”
Desde o início de 2015, a presidência da Caixa é ocupada por Miriam Belchior. O mais cotado para substituí-la é o ex-ministro (Integração e Cidades) Gilberto Occhi, funcionário de carreira da Caixa. O nome é uma indicação do PP.
Depois da repercussão da entrevista, Araújo soltou ontem nota na qual afirma garantir a continuidade do programa. “Estamos em um momento de transição, em hipótese alguma falaríamos em uma suspensão do programa Minha Casa Minha Vida”, disse. “O que estamos fazendo é sendo cautelosos.”
BRASÍLIA - Ainda sob o comando da petista Miriam Belchior, a Caixa Econômica Federal contestou ontem a afirmação do ministro das Cidades, o tucano Bruno Araújo, ao ‘Estado’, de que há “dezenas de milhares de unidades” prontas do Minha Casa Minha Vida que não foram entregues aos beneficiários por causa da agenda dos ex-ministros de Dilma Rousseff.
O banco ainda reiterou a meta de contratação de 2 milhões de unidades do programa até 2018, embora o ministro tenha antecipado ao Estado que a meta da presidente afastada será revista. Anunciada na campanha à reeleição de Dilma, em 2014, a meta era contratar 3 milhões de moradias na terceira etapa do programa, mas, em fevereiro, Dilma diminuiu para 2 milhões de unidades.
“Há dezenas de milhares de unidades prontas, com usuários já pagando as prestações. Brasileiros que estão olhando as casas e não podem entrar. O governo anterior não inaugurou porque esperava para saber qual ministro ia fazer a cerimônia”, afirmou Araújo. De acordo com o banco estatal, 46,2 mil moradias da faixa 1 do programa (que atende famílias que ganham até R$ 1,8 mil) estão com as obras concluídas, em fase de legalização para serem entregues aos beneficiários. Dessas, 15,5 mil estão localizadas em cidades do interior, com menos de 50 mil habitantes.
Araújo disse que levará a proposta ao presidente em exercício Michel Temer para que autorize numa única solenidade simbólica a entrega das chaves aos beneficiários que ainda não receberam por motivo político. Em nota, o banco rebate e diz que as entregas não dependem de agendas institucionais, mas sim de trâmites legais, como Habite-se e averbação, além da conclusão das obras de ligação da rede de esgoto, água e energia elétrica.
O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, disse que não esperava outra atitude do banco, ainda comandado por Miriam. “Por isso que o governo precisa acelerar as mudanças no comando dos bancos para evitar que os militantes continuem insistindo. Ela é uma das responsáveis pelo erro, por essa catástrofe que está aí, ela não pode dizer outra coisa, tem de continuar defendendo as baboseiras que fizeram.”
Questionado sobre a meta, Geddel disse que “sem sombra de dúvida” a meta será revista. “A ideia é aprimorar de maneira que as coisas aconteçam com mais transparência, com mais clareza e com mais eficiência para beneficiar as pessoas que precisam desse programa.”
Desde o início de 2015, a presidência da Caixa é ocupada por Miriam Belchior. O mais cotado para substituí-la é o ex-ministro (Integração e Cidades) Gilberto Occhi, funcionário de carreira da Caixa. O nome é uma indicação do PP.
Depois da repercussão da entrevista, Araújo soltou ontem nota na qual afirma garantir a continuidade do programa. “Estamos em um momento de transição, em hipótese alguma falaríamos em uma suspensão do programa Minha Casa Minha Vida”, disse. “O que estamos fazendo é sendo cautelosos.”
Fonte: Estadão - 20/05/2016
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