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Gilberto Braga: Mercado de alugueis se ajusta no Rio
Publicado em 19/05/2016 , por Gilberto Braga
A crise econômica parece que finalmente bateu no bolso e no raciocínio dos proprietários de imóveis
Rio - Pesquisa FipeZap apurou que, em abril, o valor médio dos alugueis no país , que só considera contratos novos e não os vigentes, recuou 0,22%, cobrando-se pelo metro quadrado o valor médio de R$ 30,86. Em 12 meses, o índice diminuiu 13% em termos nominais ou 4,8% em temos reais (descontando a inflação pelo IPCA de 9,28%). Trata-se da maior redução do indicador desde 2009, quando começou a ser apurado. A crise econômica parece que finalmente bateu no bolso e no raciocínio dos proprietários de imóveis.
O problema é que no Rio, o valor médio dos alugueis está em R$ 37,04 o metro quadrado, muito acima da média nacional e das outras 10 cidades onde a pesquisa é feita. São Paulo tem o valor em R$ 35,51. Um imóvel de 2 quartos de 75 metros quadrado, por exemplo, sem considerar as taxas, custa hoje no Rio R$ 2.778,00, quando pela média nacional deveria custar R$ 2.314,50.
Há uma diferença de R$ 463,50 que sobrecarrega o bolso do carioca e faz o custo de vida ser o mais caro do país. Se considerarmos o aluguel em São Paulo, um imóvel semelhante custaria R$ 114,75 menos ou se fosse em Curitiba (média de R$ 17,06 o metro) a diferença seria a fortuna de R$ 1.498,50.
Tudo índica que o mercado carioca, pressionado desde os lançamentos para a Copa e agora pelos Jogos Olímpicos está muito ofertado e, apesar da queda, com alugueis ainda muito caros. Em certos bairros com boa capilaridade de transporte público o valor do aluguel não cede, até sobe, uma vez que o cidadão privilegia a mobilidade e o tempo gasto se locomovendo. Há ótimos imóveis com preços convidativos em bairros distantes, em que se tem que usar carro ou pegar mais de uma condução para ir e vir.
Por conta desse mercado ainda buscando um novo ponto de equilíbrio, muito proprietários estão se adiantando e não querem correr o risco do que pode acontecer depois das Olimpíadas. Estão baixando os preços e oferecendo o primeiro mês grátis para o inquilino. Se for necessário fazer obra a isenção pode subir para 3 meses de aluguel. O importante, para eles, é não deixar o imóvel vazio e se livrar das taxas de manutenção.
Gilberto Braga é professor de Finanças do Ibmec e da Fundação Dom Cabral
Rio - Pesquisa FipeZap apurou que, em abril, o valor médio dos alugueis no país , que só considera contratos novos e não os vigentes, recuou 0,22%, cobrando-se pelo metro quadrado o valor médio de R$ 30,86. Em 12 meses, o índice diminuiu 13% em termos nominais ou 4,8% em temos reais (descontando a inflação pelo IPCA de 9,28%). Trata-se da maior redução do indicador desde 2009, quando começou a ser apurado. A crise econômica parece que finalmente bateu no bolso e no raciocínio dos proprietários de imóveis.
O problema é que no Rio, o valor médio dos alugueis está em R$ 37,04 o metro quadrado, muito acima da média nacional e das outras 10 cidades onde a pesquisa é feita. São Paulo tem o valor em R$ 35,51. Um imóvel de 2 quartos de 75 metros quadrado, por exemplo, sem considerar as taxas, custa hoje no Rio R$ 2.778,00, quando pela média nacional deveria custar R$ 2.314,50.
Há uma diferença de R$ 463,50 que sobrecarrega o bolso do carioca e faz o custo de vida ser o mais caro do país. Se considerarmos o aluguel em São Paulo, um imóvel semelhante custaria R$ 114,75 menos ou se fosse em Curitiba (média de R$ 17,06 o metro) a diferença seria a fortuna de R$ 1.498,50.
Tudo índica que o mercado carioca, pressionado desde os lançamentos para a Copa e agora pelos Jogos Olímpicos está muito ofertado e, apesar da queda, com alugueis ainda muito caros. Em certos bairros com boa capilaridade de transporte público o valor do aluguel não cede, até sobe, uma vez que o cidadão privilegia a mobilidade e o tempo gasto se locomovendo. Há ótimos imóveis com preços convidativos em bairros distantes, em que se tem que usar carro ou pegar mais de uma condução para ir e vir.
Por conta desse mercado ainda buscando um novo ponto de equilíbrio, muito proprietários estão se adiantando e não querem correr o risco do que pode acontecer depois das Olimpíadas. Estão baixando os preços e oferecendo o primeiro mês grátis para o inquilino. Se for necessário fazer obra a isenção pode subir para 3 meses de aluguel. O importante, para eles, é não deixar o imóvel vazio e se livrar das taxas de manutenção.
Gilberto Braga é professor de Finanças do Ibmec e da Fundação Dom Cabral
Fonte: O Dia Online - 18/05/2016
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