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Custo global da corrupção chega a R$ 7 trilhões, diz FMI
Publicado em 12/05/2016 , por MARCELO NINIO
A corrupção custa quase R$ 7 trilhões por ano à economia mundial, segundo um estudo do FMI (Fundo Monetário Internacional) divulgado nesta quarta (11). Para o Fundo, há um "consenso crescente" de que a corrupção pode causar graves danos ao crescimento econômico e à distribuição de renda.
"A urgência é global em sua natureza, porque a corrupção é um problema que afeta tanto países desenvolvidos como em desenvolvimento", diz o estudo. O custo anual da corrupção é estimado em até US$ 2 trilhões (R$ 6,9 trilhões) com base em cálculos atualizados em 2015, o equivalente a 2% do PIB mundial. O FMI afirma, porém, que o custo econômico e social da corrupção é provavelmente ainda maior, já que "propinas são apenas um aspecto das possíveis formas de corrupção".
O Brasil é citado como exemplo de como as investigações de desvios de fundos públicos podem desestabilizar o sistema político, "o que aumenta a incerteza dos agentes econômicos e tem um impacto negativo nas decisões do consumidor".
O estudo também ressalta a dificuldades de acesso aos mercados internacionais de crédito para os países onde há altos níveis de corrupção e observa que o escândalo na Petrobras contribuiu para que o Brasil perdesse o selo de bom pagador das três maiores agências de classificação de risco, Moody′s, Standard & Poor′s e Fitch.
"Enquanto os custos econômicos diretos da corrupção são bem conhecidos, os custos indiretos podem ser até mais substanciais e debilitadores, levando a baixo crescimento e e maior desigualdade de renda", disse a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde. "A corrupção também tem um impacto corrosivo mais amplo na sociedade. Abala a confiança no governo e corrói os padrões éticos dos cidadãos".
Na receita do FMI delineada por Lagarde, a estratégia de combate à corrupção inclui o aumento da transparência nas ações governamentais, o fortalecimento do Estado de Direito e o monitoramento das transações bancárias para detectar movimentos suspeitos.
Embora o relatório aponte o impacto negativo das investigações sobre corrupção sobre a estabilidade econômica, Lagarde reitera que uma estratégia de combate ao problema é fundamental para países em crise.
"Isso é particularmente importante no contexto de crises econômicas, em que medidas anti-corrupção eficientes são críticas para restaurar a confiança", afirma Lagarde. Ela também menciona os mecanismos de pressão do FMI nos casos de países não cumprem a cartilha, como negar empréstimos. "Em alguns casos o problema era tão grave que o Fundo não teve escolha, mas segurar o apoio até que uma reforma estratégica crível fosse implementada".
"A urgência é global em sua natureza, porque a corrupção é um problema que afeta tanto países desenvolvidos como em desenvolvimento", diz o estudo. O custo anual da corrupção é estimado em até US$ 2 trilhões (R$ 6,9 trilhões) com base em cálculos atualizados em 2015, o equivalente a 2% do PIB mundial. O FMI afirma, porém, que o custo econômico e social da corrupção é provavelmente ainda maior, já que "propinas são apenas um aspecto das possíveis formas de corrupção".
O Brasil é citado como exemplo de como as investigações de desvios de fundos públicos podem desestabilizar o sistema político, "o que aumenta a incerteza dos agentes econômicos e tem um impacto negativo nas decisões do consumidor".
O estudo também ressalta a dificuldades de acesso aos mercados internacionais de crédito para os países onde há altos níveis de corrupção e observa que o escândalo na Petrobras contribuiu para que o Brasil perdesse o selo de bom pagador das três maiores agências de classificação de risco, Moody′s, Standard & Poor′s e Fitch.
"Enquanto os custos econômicos diretos da corrupção são bem conhecidos, os custos indiretos podem ser até mais substanciais e debilitadores, levando a baixo crescimento e e maior desigualdade de renda", disse a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde. "A corrupção também tem um impacto corrosivo mais amplo na sociedade. Abala a confiança no governo e corrói os padrões éticos dos cidadãos".
Na receita do FMI delineada por Lagarde, a estratégia de combate à corrupção inclui o aumento da transparência nas ações governamentais, o fortalecimento do Estado de Direito e o monitoramento das transações bancárias para detectar movimentos suspeitos.
Embora o relatório aponte o impacto negativo das investigações sobre corrupção sobre a estabilidade econômica, Lagarde reitera que uma estratégia de combate ao problema é fundamental para países em crise.
"Isso é particularmente importante no contexto de crises econômicas, em que medidas anti-corrupção eficientes são críticas para restaurar a confiança", afirma Lagarde. Ela também menciona os mecanismos de pressão do FMI nos casos de países não cumprem a cartilha, como negar empréstimos. "Em alguns casos o problema era tão grave que o Fundo não teve escolha, mas segurar o apoio até que uma reforma estratégica crível fosse implementada".
Fonte: Folha Online - 11/05/2016
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