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10 razões para ficar otimista com o Brasil
Publicado em 04/05/2016 , por Thais Herédia
Neste período de transição de governo e muita fervura em Brasília, a discussão sobre as medidas que podem (ou devem) ser adotadas pela equipe econômica que se forma em torno de Michel Temer podem ser resumidas assim: as possíveis, as prováveis, as inevitáveis, as obrigatórias, as improváveis e as “nem pensar”. Olhando de longe este cenário inusitado, os analistas estrangeiros do Citi conseguiram elaborar um relatório elencando 10 motivos para ficar otimista com o Brasil.
‘Ficar otimista’ em linguagem de mercado financeiro quer dizer: comprem ativos brasileiros. Para ser mais específica, o Citi avisou que está cada vez mais “bulish” com o Brasil, ou seja, com espírito de “touro”, o que quer dizer, alguém disposto a tomar risco, ser mais ousado e destemido. Isso não significa que não haja ameaças no caminho. O relatório enviado a clientes e obtido pelo Blog pondera que elas estão aí e podem haver também “serias consequências” se o novo governo não alcançar vitórias logo no início da gestão.
As reformas estruturais devem ser o centro das atenções - não porque o Brasil teria escolhido fazê-las agora, mas porque não há mais como evita-las (as inevitáveis). Se tudo correr bem, ou seja, se Michel Temer navegar rápido com força nos primeiros meses de seu governo, o Citi espera que a Bolsa de Valores de São Paulo alcance novamente os 60 mil pontos – o que não acontece desde as eleições de 2014. Aqui no Brasil, muitos economistas evitam tamanha euforia. Até porque, olhando para a realidade das empresas, a intensidade do desequilíbrio das contas públicas, mesmo que Temer acerte na saída, não há fundamentos econômicos que sustentem uma melhora tão forte do mercado. Mas essa turma tem uma dinâmica própria e vai sempre cobrar um preço para entrar e para sair.
A seguir, um resumo das 10 razões para entrar no mercado brasileiro:
1) A chance de troca de governo só cresce, e a possibilidade de Dilma Rousseff encontrar algum respaldo para voltar ao poder encolhe.
2) O forte movimento de abandono do PT e de proximidade com a presidente para, não só evitar uma derrocada, como tentar uma chance em 2018.
3) Michel Temer se comprometeu a não concorrer à eleição em 2018, o que aumenta chances de apoio maciço na Câmara dos Deputados.
4) O PSDB se juntou ao novo governo, não apenas como apoio no Congresso, como integrante de ministérios.
5) Henrique Meirelles como Ministro da Fazenda. Os analistas do banco veem o ex-presidente do BC com força política e executiva para comandar os ajustes necessários.
6) As reformas estruturais consideradas um tabu político, agora estão sendo vistas como prioridades do "novo governo".
7) A privatização do setor de infraestrutura surgindo como potencial vetor da retomada do crescimento.
8) Aumento dos preços de commodities no mercado internacional (relevantes para o Brasil, como minério de ferro, petróleo e soja).
9) As taxas de juros nos contratos de longo prazo negociados no mercado estão em queda e as expectativas de inflação estão caindo para 2016 e 2017.
10) As contas externas estão se fortalecendo. Os analistas esperam um resultado positivo da balança comercial de U$ 54 bilhões, ante o negativo de US$ 7 bilhões do ano passado. O documento também cita o desmonte das intervenções do BC no mercado de câmbio como fator positivo.
‘Ficar otimista’ em linguagem de mercado financeiro quer dizer: comprem ativos brasileiros. Para ser mais específica, o Citi avisou que está cada vez mais “bulish” com o Brasil, ou seja, com espírito de “touro”, o que quer dizer, alguém disposto a tomar risco, ser mais ousado e destemido. Isso não significa que não haja ameaças no caminho. O relatório enviado a clientes e obtido pelo Blog pondera que elas estão aí e podem haver também “serias consequências” se o novo governo não alcançar vitórias logo no início da gestão.
As reformas estruturais devem ser o centro das atenções - não porque o Brasil teria escolhido fazê-las agora, mas porque não há mais como evita-las (as inevitáveis). Se tudo correr bem, ou seja, se Michel Temer navegar rápido com força nos primeiros meses de seu governo, o Citi espera que a Bolsa de Valores de São Paulo alcance novamente os 60 mil pontos – o que não acontece desde as eleições de 2014. Aqui no Brasil, muitos economistas evitam tamanha euforia. Até porque, olhando para a realidade das empresas, a intensidade do desequilíbrio das contas públicas, mesmo que Temer acerte na saída, não há fundamentos econômicos que sustentem uma melhora tão forte do mercado. Mas essa turma tem uma dinâmica própria e vai sempre cobrar um preço para entrar e para sair.
A seguir, um resumo das 10 razões para entrar no mercado brasileiro:
1) A chance de troca de governo só cresce, e a possibilidade de Dilma Rousseff encontrar algum respaldo para voltar ao poder encolhe.
2) O forte movimento de abandono do PT e de proximidade com a presidente para, não só evitar uma derrocada, como tentar uma chance em 2018.
3) Michel Temer se comprometeu a não concorrer à eleição em 2018, o que aumenta chances de apoio maciço na Câmara dos Deputados.
4) O PSDB se juntou ao novo governo, não apenas como apoio no Congresso, como integrante de ministérios.
5) Henrique Meirelles como Ministro da Fazenda. Os analistas do banco veem o ex-presidente do BC com força política e executiva para comandar os ajustes necessários.
6) As reformas estruturais consideradas um tabu político, agora estão sendo vistas como prioridades do "novo governo".
7) A privatização do setor de infraestrutura surgindo como potencial vetor da retomada do crescimento.
8) Aumento dos preços de commodities no mercado internacional (relevantes para o Brasil, como minério de ferro, petróleo e soja).
9) As taxas de juros nos contratos de longo prazo negociados no mercado estão em queda e as expectativas de inflação estão caindo para 2016 e 2017.
10) As contas externas estão se fortalecendo. Os analistas esperam um resultado positivo da balança comercial de U$ 54 bilhões, ante o negativo de US$ 7 bilhões do ano passado. O documento também cita o desmonte das intervenções do BC no mercado de câmbio como fator positivo.
Fonte: G1 - 03/05/2016
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