<
Voltar para notícias
1686
pessoas já leram essa notícia
Aplicativo permitirá suspender cartões para evitar fraudes na internet
Publicado em 03/05/2016 , por TONI SCIARRETTA
Um novo aplicativo para celular em processo de implantação no país permitirá ao usuário suspender temporariamente os cartões de crédito, débito e pré-pagos para as transações no comércio eletrônico, lojas e shoppings.
O objetivo é evitar fraudes potenciais e dar mais segurança para consumidores e lojistas.
A suspensão temporária dos cartões será feita por meio de uma chave do tipo liga-desliga no celular, em que o usuário habilita o cartão por alguns minutos, efetua um determinado pagamento e logo depois desativa o uso.
Se os dados de um pagamento forem capturados, por exemplo, por um hacker, não poderão ser usados se o cartão estiver desligado. É o que ocorre quando o banco envia um cartão novo ao cliente: ele não funciona até o usuário habilitá-lo. No caso, a habilitação ocorre pelo aplicativo.
Chamado GogoNogo, o aplicativo foi desenvolvido pela start-up americana First Performance Global, do Vale do Silício, que tem entre os principais sócios a Mastercard. Além de Brasil e EUA, o aplicativo está sendo implantado na Austrália, Japão e Nigéria. No país africano, o uso se tornou exigência dos reguladores locais para evitar fraude na internet, segundo a First Performance.
PREJUÍZO
Toda vez que ocorrer um pagamento, o usuário do cartão receberá um alerta com os detalhes da transação.
No Brasil, as fraudes nas transações presenciais, com senha, nos pontos de venda caíram em mais de 90% após os bancos implantarem os cartões com chip e enviarem mensagem de texto com alerta após cada operação.
A maioria dos problemas hoje ocorre nas compras on-line: estima-se que até 30% das tentativas são fraudes.
Quando isso acontece, o lojista assume o prejuízo se o portador do cartão não reconhecer a transação.
Para reduzir perdas, o varejo on-line têm estimulado os clientes a usarem os aplicativos de carteiras virtuais, que têm as informações de pagamento criptografadas.
Para a advogada Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da ProTeste, os aplicativos para aumentar a segurança dos cartões são bem-vindos. No entanto, afirma ela, não podem transferir ao consumidor o risco de eventuais fraudes. "Os avanços tecnológicos não podem transferir o ônus da fraude para o consumidor", disse.
EXPANSÃO
Por enquanto, só o Bradesco oferece o serviço no Brasil e apenas para os cartões da Casas Bahia.
A novidade deve ser liberada nas próximas semanas para outras redes varejistas.
No caso da Casas Bahia, o GogoNogo foi customizado para funcionar apenas para o comércio eletrônico.
O aplicativo já foi baixado por mais de 100 mil usuários, segundo Reginaldo Zero, presidente da First Performance no Brasil.
"A receptividade surpreendeu e vamos expandir para outros varejistas", disse.
O objetivo é evitar fraudes potenciais e dar mais segurança para consumidores e lojistas.
A suspensão temporária dos cartões será feita por meio de uma chave do tipo liga-desliga no celular, em que o usuário habilita o cartão por alguns minutos, efetua um determinado pagamento e logo depois desativa o uso.
Se os dados de um pagamento forem capturados, por exemplo, por um hacker, não poderão ser usados se o cartão estiver desligado. É o que ocorre quando o banco envia um cartão novo ao cliente: ele não funciona até o usuário habilitá-lo. No caso, a habilitação ocorre pelo aplicativo.
Chamado GogoNogo, o aplicativo foi desenvolvido pela start-up americana First Performance Global, do Vale do Silício, que tem entre os principais sócios a Mastercard. Além de Brasil e EUA, o aplicativo está sendo implantado na Austrália, Japão e Nigéria. No país africano, o uso se tornou exigência dos reguladores locais para evitar fraude na internet, segundo a First Performance.
PREJUÍZO
Toda vez que ocorrer um pagamento, o usuário do cartão receberá um alerta com os detalhes da transação.
No Brasil, as fraudes nas transações presenciais, com senha, nos pontos de venda caíram em mais de 90% após os bancos implantarem os cartões com chip e enviarem mensagem de texto com alerta após cada operação.
A maioria dos problemas hoje ocorre nas compras on-line: estima-se que até 30% das tentativas são fraudes.
Quando isso acontece, o lojista assume o prejuízo se o portador do cartão não reconhecer a transação.
Para reduzir perdas, o varejo on-line têm estimulado os clientes a usarem os aplicativos de carteiras virtuais, que têm as informações de pagamento criptografadas.
Para a advogada Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da ProTeste, os aplicativos para aumentar a segurança dos cartões são bem-vindos. No entanto, afirma ela, não podem transferir ao consumidor o risco de eventuais fraudes. "Os avanços tecnológicos não podem transferir o ônus da fraude para o consumidor", disse.
EXPANSÃO
Por enquanto, só o Bradesco oferece o serviço no Brasil e apenas para os cartões da Casas Bahia.
A novidade deve ser liberada nas próximas semanas para outras redes varejistas.
No caso da Casas Bahia, o GogoNogo foi customizado para funcionar apenas para o comércio eletrônico.
O aplicativo já foi baixado por mais de 100 mil usuários, segundo Reginaldo Zero, presidente da First Performance no Brasil.
"A receptividade surpreendeu e vamos expandir para outros varejistas", disse.
Fonte: Folha Online - 02/05/0216
1686
pessoas já leram essa notícia
Notícias
- 26/11/2024 IPCA-15 sobe 0,62% em novembro, aponta IBGE
- Carrefour: entenda o caso e o que está em jogo
- Como evitar as compras por impulso e os gastos exagerados no Natal e fim de ano? Veja dicas
- Black Friday: Procon-SP já registrou mais de mil reclamações
- Economia do pente fino nos benefícios do INSS neste ano caiu para R$ 5,5 bi, diz Clayto Montes
- Novos processos seletivos do SEST SENAT oferecem vagas em diversas cidades
- Uber é condenado a indenizar passageira por acidente causado durante a viagem
Perguntas e Respostas
- Quanto tempo o nome fica cadastrado no SPC, SERASA e SCPC?
- A consulta ao SPC, SERASA ou SCPC é gratuita?
- Saiba quais os bens não podem ser penhorados para pagar dívidas
- Após quantos dias de atraso o credor pode inserir o nome do consumidor no SPC ou SERASA?
- Protesto de dívida prescrita é ilegal e dá direito a indenização por danos morais
- Como consultar SPC, SERASA ou SCPC?
- ACORDO - Em caso de acordo, após o pagamento da primeira parcela o credor é obrigado a tirar o nome do devedor dos cadastros de SPC e SERASA ou pode mantê-lo cadastrado até o pagamento da última parcela?
- CHEQUE – Não encontro à pessoa para qual passei um cheque que voltou por falta de fundos. O que posso fazer para pagar este cheque e regularizar minha situação?
- Problemas com dívidas? Dicas para você não entrar em desespero
- PROTESTO - Qual o prazo para o protesto de um cheque, nota promissória ou duplicata? O protesto renova o prazo de prescrição ou de inscrição no SPC e SERASA?
- O que o consumidor pode fazer quando seu nome continua incluído na SERASA ou no SPC após o pagamento de uma dívida ou depois de 5 anos?
- Cartão de Crédito: Procedimentos em caso de perda, roubo ou clonagem
- Posso ser preso por dívidas ?
- SPC e SERASA, como saber se seu nome está inscrito?
- Acordo – Paga a primeira parcela nome deve ser excluído dos cadastros negativos (SPC, SERASA, etc)