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Gasto com viagens internacionais cai 43% no primeiro trimestre
Publicado em 22/04/2016 , por EDUARDO CUCOLO
Os gastos dos brasileiros em viagens internacionais caíram 43% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo o Banco Central, foram gastos US$ 2,97 bilhões entre janeiro e março, menor valor para o período do ano desde 2009.
No ano passado, os gastos com viagens internacionais já haviam recuado 32% em relação a 2014.
Em março, os gastos somaram US$ 1,3 bilhão, acima dos cerca de US$ 800 milhões registrados tanto em janeiro como em fevereiro.
O chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, afirmou que o dado de março mostra que havia algumas operações represadas de meses anteriores. Em janeiro e fevereiro, vigorou um aumento de Imposto de Renda nas remessas de agências de viagens, que foi revertido no mês passado.
Segundo Maciel, o dado de março mostrou queda de 27% em relação a março do ano passado. Dados parciais para abril apontam retração de 48%, percentual mais em linha com as projeções do BC para o ano.
"Você tinha o impacto do imposto sobre as agências. Certamente havia um represamento nessas despesas", afirmou.
O encarecimento das viagens por causa da desvalorização do real e a queda na renda dos brasileiros são os principais fatores que influenciaram o resultado do ano. Nos últimos 12 meses, o dólar passou de R$ 3,04 para o patamar de R$ 3,50.
Maciel afirmou que a alta recente do dólar pode contribuir para elevar esses gastos nos próximos meses, embora ainda pese a questão da renda.
A queda nas despesas com viagens é um dos fatores que contribuem para reduzir o deficit do Brasil nas suas transações de bens, serviços e rendas com outros países.
No ano passado, os gastos com viagens internacionais já haviam recuado 32% em relação a 2014.
Em março, os gastos somaram US$ 1,3 bilhão, acima dos cerca de US$ 800 milhões registrados tanto em janeiro como em fevereiro.
O chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, afirmou que o dado de março mostra que havia algumas operações represadas de meses anteriores. Em janeiro e fevereiro, vigorou um aumento de Imposto de Renda nas remessas de agências de viagens, que foi revertido no mês passado.
Segundo Maciel, o dado de março mostrou queda de 27% em relação a março do ano passado. Dados parciais para abril apontam retração de 48%, percentual mais em linha com as projeções do BC para o ano.
"Você tinha o impacto do imposto sobre as agências. Certamente havia um represamento nessas despesas", afirmou.
O encarecimento das viagens por causa da desvalorização do real e a queda na renda dos brasileiros são os principais fatores que influenciaram o resultado do ano. Nos últimos 12 meses, o dólar passou de R$ 3,04 para o patamar de R$ 3,50.
Maciel afirmou que a alta recente do dólar pode contribuir para elevar esses gastos nos próximos meses, embora ainda pese a questão da renda.
A queda nas despesas com viagens é um dos fatores que contribuem para reduzir o deficit do Brasil nas suas transações de bens, serviços e rendas com outros países.
Fonte: Folha Online - 20/04/2016
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