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Disciplina é chave para evitar o superendividamento
Publicado em 18/04/2016 , por Bianca Reis
Procon Assembleia apresenta dicas para controlar o orçamento pessoal e doméstico
Uma pesquisa realizada em abril/16 pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que 44,3% dos brasileiros estão com as finanças descontroladas. O superendividamento é um problema que se torna ainda mais grave em períodos de crise econômica, quando a perda do emprego é uma realidade em muitas famílias. O Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) elaborou algumas dicas para ajudar no controle dos gastos e evitar que o consumidor entre no redemoinho do endividamento.
Na pesquisa do SPC Brasil/CNDL, outros dados chamam atenção: cerca de 48% dos entrevistados têm medo de não conseguir pagar suas contas; 35% não sabem se vão conseguir honrar o pagamento de dívidas já contraídas; e 32% temem ficar desempregados. Um levantamento recente do Procon Assembleia mostra que 53% dos consumidores de Belo Horizonte estão inadimplentes, isto é, em atraso com seus compromissos financeiros, sendo a maior parte relacionada ao uso excessivo do cartão de crédito ou de loja.
Diante da situação de incerteza econômica atual, a melhor coisa a fazer é economizar nas compras, e a pior é recorrer a empréstimos, afirma o coordenador do Procon Assembleia, Marcelo Barbosa. Em suas palestras sobre Planejamento do Orçamento Familiar, Barbosa ensina que a organização da vida financeira é essencial para evitar o superendividamento. Para isso, é necessário definir as necessidades da família e planejar os gastos, considerando sempre a renda disponível.
Infelizmente, muitos consumidores não fazem isso e acabam optando pelo caminho do empréstimo, por considerarem equivocadamente que é o mais fácil, além do uso excessivo do cartão de crédito e do cheque especial. No entanto, essa é a maneira de o problema aumentar ainda mais por causa dos altos juros cobrados pelos bancos e outras instituições de crédito.
Controle – Conhecer a situação financeira da família significa saber com a máxima precisão possível quanto se ganha e quanto se gasta por mês, além de perceber pra onde vai o dinheiro. Nesse sentido, explica Marcelo Barbosa, é muito útil elaborar uma planilha simples, onde o consumidor anota numa coluna todos os gastos do mês, desde o cafezinho na padaria da esquina até a compra de supermercado.
A regra básica é não gastar mais do que ganha, afirma o coordenador. Assim, quando a situação financeira está apertada, é necessário dizer “não” a alguns pedidos dos filhos, evitar compras por impulso e trocar marcas mais caras por outras mais baratas, por exemplo. É importante reunir a família e deixá-la consciente sobre a realidade do orçamento, alerta Barbosa. Assim é possível que surjam ideias para reequilibrar as contas da casa.
Poupança – Guardar dinheiro para emergências também é uma medida inteligente. A vida de vez em quando nos traz surpresas desagradáveis, como uma doença na família, um acidente de carro e outras situações, e é sempre bom estar precavido. Assim esse dinheiro pode ser usado em caso de necessidade. É fundamental evitar cair na tentação de gastá-lo com outras coisas. Na atividade financeira, disciplina é tudo.
Outra boa dica para evitar o superendividamento é comprar somente à vista. Quem assume prestações “a perder de vista” tende a perder também o controle sobre seu orçamento. Isso sem contar os altos juros embutidos nas parcelas. “O consumidor tem que ter clareza de que aquele valor da prestação significa na prática o comprometimento de parte de seu salário”, diz Marcelo Barbosa. Por isso, é muito mais inteligente juntar o dinheiro na medida do possível e pagar à vista.
Caso já esteja endividado, o consumidor não deve perder a calma. Algumas medidas podem ajudá-lo a “sair do buraco”. Se o débito é com o cartão de crédito, por exemplo, vale a pena pegar um empréstimo bancário com juros mais baixos e quitar a dívida com a operadora do cartão. Negociar com a empresa credora também é uma boa iniciativa, além de, obviamente, mudar hábitos de consumo. Vários clientes têm procurado ajuda do Procon Assembleia para renegociar a dívida, conseguindo resultados satisfatórios em muitos casos.
Atenção redobrada também aos lançamentos presentes nas contas de água, luz, telefone, cartões e outros boletos bancários. Um péssimo hábito do consumidor brasileiro é verificar somente o valor e a data de vencimento. Marcelo Barbosa insiste sempre na necessidade de conferir o detalhamento das faturas. “As pessoas devem observar se há cobranças que elas não reconheçam, evitando assim pagar pelo que não devem”, conclui.
Uma pesquisa realizada em abril/16 pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que 44,3% dos brasileiros estão com as finanças descontroladas. O superendividamento é um problema que se torna ainda mais grave em períodos de crise econômica, quando a perda do emprego é uma realidade em muitas famílias. O Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) elaborou algumas dicas para ajudar no controle dos gastos e evitar que o consumidor entre no redemoinho do endividamento.
Na pesquisa do SPC Brasil/CNDL, outros dados chamam atenção: cerca de 48% dos entrevistados têm medo de não conseguir pagar suas contas; 35% não sabem se vão conseguir honrar o pagamento de dívidas já contraídas; e 32% temem ficar desempregados. Um levantamento recente do Procon Assembleia mostra que 53% dos consumidores de Belo Horizonte estão inadimplentes, isto é, em atraso com seus compromissos financeiros, sendo a maior parte relacionada ao uso excessivo do cartão de crédito ou de loja.
Diante da situação de incerteza econômica atual, a melhor coisa a fazer é economizar nas compras, e a pior é recorrer a empréstimos, afirma o coordenador do Procon Assembleia, Marcelo Barbosa. Em suas palestras sobre Planejamento do Orçamento Familiar, Barbosa ensina que a organização da vida financeira é essencial para evitar o superendividamento. Para isso, é necessário definir as necessidades da família e planejar os gastos, considerando sempre a renda disponível.
Infelizmente, muitos consumidores não fazem isso e acabam optando pelo caminho do empréstimo, por considerarem equivocadamente que é o mais fácil, além do uso excessivo do cartão de crédito e do cheque especial. No entanto, essa é a maneira de o problema aumentar ainda mais por causa dos altos juros cobrados pelos bancos e outras instituições de crédito.
Controle – Conhecer a situação financeira da família significa saber com a máxima precisão possível quanto se ganha e quanto se gasta por mês, além de perceber pra onde vai o dinheiro. Nesse sentido, explica Marcelo Barbosa, é muito útil elaborar uma planilha simples, onde o consumidor anota numa coluna todos os gastos do mês, desde o cafezinho na padaria da esquina até a compra de supermercado.
A regra básica é não gastar mais do que ganha, afirma o coordenador. Assim, quando a situação financeira está apertada, é necessário dizer “não” a alguns pedidos dos filhos, evitar compras por impulso e trocar marcas mais caras por outras mais baratas, por exemplo. É importante reunir a família e deixá-la consciente sobre a realidade do orçamento, alerta Barbosa. Assim é possível que surjam ideias para reequilibrar as contas da casa.
Poupança – Guardar dinheiro para emergências também é uma medida inteligente. A vida de vez em quando nos traz surpresas desagradáveis, como uma doença na família, um acidente de carro e outras situações, e é sempre bom estar precavido. Assim esse dinheiro pode ser usado em caso de necessidade. É fundamental evitar cair na tentação de gastá-lo com outras coisas. Na atividade financeira, disciplina é tudo.
Outra boa dica para evitar o superendividamento é comprar somente à vista. Quem assume prestações “a perder de vista” tende a perder também o controle sobre seu orçamento. Isso sem contar os altos juros embutidos nas parcelas. “O consumidor tem que ter clareza de que aquele valor da prestação significa na prática o comprometimento de parte de seu salário”, diz Marcelo Barbosa. Por isso, é muito mais inteligente juntar o dinheiro na medida do possível e pagar à vista.
Caso já esteja endividado, o consumidor não deve perder a calma. Algumas medidas podem ajudá-lo a “sair do buraco”. Se o débito é com o cartão de crédito, por exemplo, vale a pena pegar um empréstimo bancário com juros mais baixos e quitar a dívida com a operadora do cartão. Negociar com a empresa credora também é uma boa iniciativa, além de, obviamente, mudar hábitos de consumo. Vários clientes têm procurado ajuda do Procon Assembleia para renegociar a dívida, conseguindo resultados satisfatórios em muitos casos.
Atenção redobrada também aos lançamentos presentes nas contas de água, luz, telefone, cartões e outros boletos bancários. Um péssimo hábito do consumidor brasileiro é verificar somente o valor e a data de vencimento. Marcelo Barbosa insiste sempre na necessidade de conferir o detalhamento das faturas. “As pessoas devem observar se há cobranças que elas não reconheçam, evitando assim pagar pelo que não devem”, conclui.
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