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Sua forma de olhar as pessoas diz muito sobre credibilidade
Publicado em 15/04/2016 , por Samy Dana
Se por um lado o momento econômico e político só nos inspira incerteza, por outro sabemos muito bem o que precisa ser recuperado nos dois ambientes: credibilidade. Diante da divisão que se estabeleceu no país entre os favoráveis e os contrários ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, bem como as tensões e desconfianças a respeito de outras figuras políticas, recuperar a confiança da população neste cenário não será tarefa simples.
De um modo geral, nós ainda não temos uma visão muito clara sobre o que o futuro pode reservar para o Brasil tanto no quadro político quanto no econômico. Mas já que tocamos no assunto credibilidade, vale trazer uma discussão de como um elemento muito simples pode afetar drasticamente a forma como enxergamos alguém: o poder do contato visual.
Muita gente pode reconhecer o poder dos olhares quando o assunto é flertar. No entanto, não dá para subestimar o efeito dos olhares em uma disputa política. No ano 2000, por exemplo, o candidato às eleições presidenciais dos Estados Unidos, Al Gore, acabou perdendo um debate em função da linguagem corporal utilizada. Quando o oponente, George W. Bush, falava algo, Al Gore logo tratava de rolar os olhos para cima e suspirar de forma audível, como forma de demonstrar desdém em relação ao oponente.
Se o objetivo era levar o público a não dar crédito para as declarações do rival, o tiro acabou saindo pela culatra. O exagero no olhar desdenhoso por parte de Al Gore acabou fazendo com que Bush se destacasse no debate e ganhasse as eleições. O fato inclusive foi destacado pela rede de TV CNN, em reportagem que mostrava momentos marcantes em debates presidenciais.
A questão do contato visual é tão relevante que a Universidade do Sul da Califórnia (USC) já, inclusive, enumerou alguns efeitos causados por diferentes olhares. Olhar diretamente para alguém é um meio eficiente de chamar atenção. Por essa razão que candidatos à presidência tendem a levar vantagem em manter o discurso a maior parte do tempo olhando diretamente para a câmera, ou seja, direto para o telespectador.
Um olhar disperso ou constantemente mirado para baixo denota falta de confiança e inferioridade. Em contrapartida, se a pessoa exagerar na hora de chamar a atenção de alguém e passar a encará-la por tempo demais, o efeito pode ser desastroso. Em geral, estudos sugerem que passar mais de 10 segundos encarando alguém leva a pessoa a ativar o sistema de defesa e querer sair daquela situação. Piscar excessivamente, por outro lado, é um sinal que demonstra uma tentativa de mentir.
Se isso funciona no âmbito político, sua forma de olhar para as pessoas também pode ser fundamental para definir os rumos de uma negociação importante, uma reunião com clientes ou tentativa de concluir uma grande venda. Pratique em casa, com amigos, com o próprio espelho. É um exercício que pode te levar conquistar ótimos resultados financeiros.
De um modo geral, nós ainda não temos uma visão muito clara sobre o que o futuro pode reservar para o Brasil tanto no quadro político quanto no econômico. Mas já que tocamos no assunto credibilidade, vale trazer uma discussão de como um elemento muito simples pode afetar drasticamente a forma como enxergamos alguém: o poder do contato visual.
Muita gente pode reconhecer o poder dos olhares quando o assunto é flertar. No entanto, não dá para subestimar o efeito dos olhares em uma disputa política. No ano 2000, por exemplo, o candidato às eleições presidenciais dos Estados Unidos, Al Gore, acabou perdendo um debate em função da linguagem corporal utilizada. Quando o oponente, George W. Bush, falava algo, Al Gore logo tratava de rolar os olhos para cima e suspirar de forma audível, como forma de demonstrar desdém em relação ao oponente.
Se o objetivo era levar o público a não dar crédito para as declarações do rival, o tiro acabou saindo pela culatra. O exagero no olhar desdenhoso por parte de Al Gore acabou fazendo com que Bush se destacasse no debate e ganhasse as eleições. O fato inclusive foi destacado pela rede de TV CNN, em reportagem que mostrava momentos marcantes em debates presidenciais.
A questão do contato visual é tão relevante que a Universidade do Sul da Califórnia (USC) já, inclusive, enumerou alguns efeitos causados por diferentes olhares. Olhar diretamente para alguém é um meio eficiente de chamar atenção. Por essa razão que candidatos à presidência tendem a levar vantagem em manter o discurso a maior parte do tempo olhando diretamente para a câmera, ou seja, direto para o telespectador.
Um olhar disperso ou constantemente mirado para baixo denota falta de confiança e inferioridade. Em contrapartida, se a pessoa exagerar na hora de chamar a atenção de alguém e passar a encará-la por tempo demais, o efeito pode ser desastroso. Em geral, estudos sugerem que passar mais de 10 segundos encarando alguém leva a pessoa a ativar o sistema de defesa e querer sair daquela situação. Piscar excessivamente, por outro lado, é um sinal que demonstra uma tentativa de mentir.
Se isso funciona no âmbito político, sua forma de olhar para as pessoas também pode ser fundamental para definir os rumos de uma negociação importante, uma reunião com clientes ou tentativa de concluir uma grande venda. Pratique em casa, com amigos, com o próprio espelho. É um exercício que pode te levar conquistar ótimos resultados financeiros.
Fonte: G1 - 14/04/2016
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