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Varejo surpreende e avança 1,2% em fevereiro após dois meses de queda
Publicado em 13/04/2016 , por BRUNO VILLAS BÔAS
As vendas do comércio varejista surpreenderam em fevereiro ao avançar 1,2% na comparação ao mês anterior, pela taxa com ajuste sazonal, interrompendo uma sequência de dois meses consecutivos de queda no indicador.
Trata-se do melhor resultado do comércio varejista desde julho de 2013, quando avançou 3%. O resultado foi insuficiente, no entanto, para recuperar as perdas acumuladas nos dois meses anteriores, que foi de 4,1%.
Os economistas consultados pelo Valor Data esperavam uma retração de 0,2% nas vendas do varejo na passagem de janeiro para fevereiro.
Apesar da alta no mês, os dados não indicam uma mudança de tendência nas vendas do setor, segundo Isabella Nunes, técnica do IBGE. Em relação a fevereiro de 2015, por exemplo, as vendas recuaram 4,2%, completando 11 meses de queda contínua.
"O avanço foi importante e positivo, mas não mudou a tendência do varejo e nem recuperou as perdas dos últimos meses", disse a técnica do IBGE. "O nível de vendas do varejo segue 9,8% abaixo de seu pico histórico, em novembro de 2014."
O setor sofre uma crise aguda desde o ano passado, com consumidores afetados por uma combinação de inflação, desemprego e crédito mais restrito. Nesse cenário, as compras são adiadas, sobretudo de produtos mais caros.
Com o resultado, as vendas do varejo acumulam queda de 7,6% no ano e de 5,2% nos últimos 12 meses, segundo dados da PMC (Pesquisa Mensal do Comércio) divulgados pelo IBGE nesta terça-feira (12).
SEGMENTOS
O aumento das vendas do comércio em fevereiro, na comparação ao mês anterior, ocorreu em metade das atividades acompanhadas pelo IBGE.
Esse avanço foi influenciado pelas vendas de móveis e eletrodomésticos, que tiveram alta de 5% em fevereiro, na comparação ao mês anterior. O ramo acumula agora queda de 13,4% no ano e também de 13,4% nos últimos 12 meses.
"A inflação em fevereiro continuava alta e a massa de salários em queda. Mas depois de dois meses ou mais com as pessoas deixando de comprar, é natural que haja um aumento de aumento", disse Nunes.
Outro setor com avanço de janeiro para fevereiro foi o de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,8%). Este setor, que responde por metade do varejo, havia registrado queda de 3,2% no mês anterior.
Entre os ramos que registraram queda os destaques ficaram para tecidos, vestuário e calçados (-2,8%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-2,4%). O ramos chamado "outros artigos de uso pessoal e doméstico recuaram 0,1% no mês.
VAREJO AMPLIADO
O chamado "varejo ampliado" que, além dos oito segmento também inclui os ramos de veículos e material de construção, teve alta de 1,8% na passagem de janeiro para fevereiro, segundo os dados da pesquisa do IBGE.
Veículos, motos e peças tiveram aumento de 3,8% nas vendas no mês frente a janeiro. Já o ramo de materiais de construção aumentou 3,3% na comparação ao mês anterior.
Trata-se do melhor resultado do comércio varejista desde julho de 2013, quando avançou 3%. O resultado foi insuficiente, no entanto, para recuperar as perdas acumuladas nos dois meses anteriores, que foi de 4,1%.
Os economistas consultados pelo Valor Data esperavam uma retração de 0,2% nas vendas do varejo na passagem de janeiro para fevereiro.
Apesar da alta no mês, os dados não indicam uma mudança de tendência nas vendas do setor, segundo Isabella Nunes, técnica do IBGE. Em relação a fevereiro de 2015, por exemplo, as vendas recuaram 4,2%, completando 11 meses de queda contínua.
"O avanço foi importante e positivo, mas não mudou a tendência do varejo e nem recuperou as perdas dos últimos meses", disse a técnica do IBGE. "O nível de vendas do varejo segue 9,8% abaixo de seu pico histórico, em novembro de 2014."
O setor sofre uma crise aguda desde o ano passado, com consumidores afetados por uma combinação de inflação, desemprego e crédito mais restrito. Nesse cenário, as compras são adiadas, sobretudo de produtos mais caros.
Com o resultado, as vendas do varejo acumulam queda de 7,6% no ano e de 5,2% nos últimos 12 meses, segundo dados da PMC (Pesquisa Mensal do Comércio) divulgados pelo IBGE nesta terça-feira (12).
SEGMENTOS
O aumento das vendas do comércio em fevereiro, na comparação ao mês anterior, ocorreu em metade das atividades acompanhadas pelo IBGE.
Esse avanço foi influenciado pelas vendas de móveis e eletrodomésticos, que tiveram alta de 5% em fevereiro, na comparação ao mês anterior. O ramo acumula agora queda de 13,4% no ano e também de 13,4% nos últimos 12 meses.
"A inflação em fevereiro continuava alta e a massa de salários em queda. Mas depois de dois meses ou mais com as pessoas deixando de comprar, é natural que haja um aumento de aumento", disse Nunes.
Outro setor com avanço de janeiro para fevereiro foi o de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,8%). Este setor, que responde por metade do varejo, havia registrado queda de 3,2% no mês anterior.
Entre os ramos que registraram queda os destaques ficaram para tecidos, vestuário e calçados (-2,8%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-2,4%). O ramos chamado "outros artigos de uso pessoal e doméstico recuaram 0,1% no mês.
VAREJO AMPLIADO
O chamado "varejo ampliado" que, além dos oito segmento também inclui os ramos de veículos e material de construção, teve alta de 1,8% na passagem de janeiro para fevereiro, segundo os dados da pesquisa do IBGE.
Veículos, motos e peças tiveram aumento de 3,8% nas vendas no mês frente a janeiro. Já o ramo de materiais de construção aumentou 3,3% na comparação ao mês anterior.
Fonte: Folha Online - 12/04/2016
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