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Governo lança programa para indústria
Publicado em 07/04/2016 , por LORENNA RODRIGUES
Com orçamento de R$ 50 milhões, iniciativa tem meta de atender 3 mil pequenas empresas
Na busca por agendas positivas em meio à crise política, o governo lançou nesta quarta-feira, 6, o programa ‘Brasil Mais Produtivo’, que terá medidas para aumentar a produtividade de pequenas e médias indústrias. A iniciativa pretende aumentar em pelo menos 20% a produtividade de 3 mil pequenas e médias empresas até 2017. As empresas receberão consultoria para enxugar linhas de produção, reduzir tempos de espera e custos logísticos.
Distante dos grandes pacotes de política industrial dos últimos anos, o programa terá orçamento modesto, de R$ 50 milhões, dos quais apenas R$ 10 milhões sairão do Orçamento Federal.
O restante será dividido entre o Senai (R$ 25 milhões), a Agência Brasileira de Promoção de Exportações (Apex, R$ 13 milhões) e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI, R$ 2 milhões). A criação do programa havia sido antecipada em janeiro pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, reconheceu que o programa terá alcance limitado, mas disse que ele é uma iniciativa importante para aumentar a produtividade das indústrias e poderá ser ampliado.
Estímulo. Monteiro frisou que o País passa por um momento de ajuste fiscal, mas que, mesmo assim, são necessárias ações para estimular a indústria nacional. “Estamos em um contexto extraordinariamente difícil. A agenda de ajuste macroeconômico não deve ter efeito paralisante”, afirmou.
No lançamento do programa, Monteiro disse que a indústria nacional assistiu recentemente ao desmonte de um “amplo repertório de incentivos” que foram dados pelo governo. “As medidas foram importantes para sustentar a produção e o emprego nos últimos anos, mas as políticas anticíclicas não traduziam visões estruturantes para os desafios da indústria”, criticou.
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse que o banco credenciará automaticamente empresas do programa para terem acesso a linhas de crédito da instituição de fomento.
As empresas serão atendidas por 400 consultores do Senai. Cada atendimento terá duração de 120 horas e custo de R$ 18 mil, dos quais R$ 15 mil serão subsidiados. Os outros R$ 3 mil podem ser pagos com o Cartão BNDES.
Resultado. Poderão participar empresas de médio e pequeno porte que tenham de 11 a 200 empregados. Na primeira fase, as empresas terão de ser dos setores metalmecânico, de vestuário, de calçados, moveleiro e de alimentos e bebidas.
O “Brasil Mais Produtivo” foi feito com base em um projeto-piloto que atendeu 18 empresas. Após o treinamento, elas apresentaram um aumento médio de 42% de produtividade e redução de 21% nos custos de produção.
Na busca por agendas positivas em meio à crise política, o governo lançou nesta quarta-feira, 6, o programa ‘Brasil Mais Produtivo’, que terá medidas para aumentar a produtividade de pequenas e médias indústrias. A iniciativa pretende aumentar em pelo menos 20% a produtividade de 3 mil pequenas e médias empresas até 2017. As empresas receberão consultoria para enxugar linhas de produção, reduzir tempos de espera e custos logísticos.
Distante dos grandes pacotes de política industrial dos últimos anos, o programa terá orçamento modesto, de R$ 50 milhões, dos quais apenas R$ 10 milhões sairão do Orçamento Federal.
O restante será dividido entre o Senai (R$ 25 milhões), a Agência Brasileira de Promoção de Exportações (Apex, R$ 13 milhões) e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI, R$ 2 milhões). A criação do programa havia sido antecipada em janeiro pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, reconheceu que o programa terá alcance limitado, mas disse que ele é uma iniciativa importante para aumentar a produtividade das indústrias e poderá ser ampliado.
Estímulo. Monteiro frisou que o País passa por um momento de ajuste fiscal, mas que, mesmo assim, são necessárias ações para estimular a indústria nacional. “Estamos em um contexto extraordinariamente difícil. A agenda de ajuste macroeconômico não deve ter efeito paralisante”, afirmou.
No lançamento do programa, Monteiro disse que a indústria nacional assistiu recentemente ao desmonte de um “amplo repertório de incentivos” que foram dados pelo governo. “As medidas foram importantes para sustentar a produção e o emprego nos últimos anos, mas as políticas anticíclicas não traduziam visões estruturantes para os desafios da indústria”, criticou.
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse que o banco credenciará automaticamente empresas do programa para terem acesso a linhas de crédito da instituição de fomento.
As empresas serão atendidas por 400 consultores do Senai. Cada atendimento terá duração de 120 horas e custo de R$ 18 mil, dos quais R$ 15 mil serão subsidiados. Os outros R$ 3 mil podem ser pagos com o Cartão BNDES.
Resultado. Poderão participar empresas de médio e pequeno porte que tenham de 11 a 200 empregados. Na primeira fase, as empresas terão de ser dos setores metalmecânico, de vestuário, de calçados, moveleiro e de alimentos e bebidas.
O “Brasil Mais Produtivo” foi feito com base em um projeto-piloto que atendeu 18 empresas. Após o treinamento, elas apresentaram um aumento médio de 42% de produtividade e redução de 21% nos custos de produção.
Fonte: Estadão - 06/04/2016
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