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Indústria acumula 2 anos de queda ininterrupta da produção
Publicado em 04/04/2016 , por BRUNO VILLAS BÔAS
Sob o impacto das atividades de fabricação de veículos e extrativas (minério e petróleo), a produção industrial brasileira teve uma queda de 9,8% em fevereiro, na comparação ao mesmo mês do ano passado, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (1).
Trata-se da 24ª queda consecutiva da produção nesta base de comparação, completando dois anos de perdas ininterruptas, uma sequência nunca registrada pela atual série histórica da pesquisa do IBGE, que tem início em 2003 para esse indicador.
Foi também a maior queda da produção para o mês desde 2009 (-16,5%), um dos piores momentos dos efeitos da crise iniciada no mercado hipotecário americano sobre a indústria brasileira, conforme os dados divulgados pelo instituto.
Quando o resultado de fevereiro é comparado ao do mês anterior, a produção se mostrou 2,5% menor –neste caso, o resultado é o pior para o mês desde 2002 e confirma que o aumento da atividade de janeiro foi pontual, ligado a uma volta aos trabalhos.
"O resultado mais do que eliminou o avanço de janeiro, confirmando que a alta de 0,4% não mudava a trajetória da produção, que é de queda generalizada nas atividades" disse André Macedo, técnico no IBGE.
O setor industrial é um dos mais afetados pela crise. Com o menor consumo das famílias e o corte de investimentos das empresas, o setor tem reduzido a produção e o número de trabalhadores para se adequar ao tamanho da demanda.
No acumulado dos últimos 12 meses, a produção recuou, desta forma, em 9%. No ano, o setor marca agora uma queda de 11,8%, segundo os dados divulgados pelo IBGE.
SETORES
Dos 26 ramos da indústria acompanhados pelo IBGE, 21 tiveram queda de produção em fevereiro na comparação a um ano antes. Dos 805 produtos pesquisados, 67,8% foram menos produzidos.
O principal impacto negativo sobre a produção da indústria, nesta base de comparação, veio da atividade de veículos automotores, reboques e carrocerias (-29,1%).
Com a oferta de crédito mais restrita e consumidores menos confiantes, as montadoras mantêm desta forma um ritmo de produção muito aquém do registrado um ano atrás.
Mesmo na comparação ao mês imediatamente anterior, o ramo de veículos manteve o pé no freio. A produção caiu 9,7% e eliminou o avanço de 7,2% registrada em janeiro.
Outro setor com forte queda no confronto anual foi o das indústrias extrativas, com baixa de 12,1%. O vilão aqui foi o minério de ferro, ainda afetado pelo rompimento da barragem de Mariana (MG).
Outros impactos relevante veio da produção de máquinas e equipamentos (-27,9%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-33,1%) e metalurgia (-12,1).
Trata-se da 24ª queda consecutiva da produção nesta base de comparação, completando dois anos de perdas ininterruptas, uma sequência nunca registrada pela atual série histórica da pesquisa do IBGE, que tem início em 2003 para esse indicador.
Foi também a maior queda da produção para o mês desde 2009 (-16,5%), um dos piores momentos dos efeitos da crise iniciada no mercado hipotecário americano sobre a indústria brasileira, conforme os dados divulgados pelo instituto.
Quando o resultado de fevereiro é comparado ao do mês anterior, a produção se mostrou 2,5% menor –neste caso, o resultado é o pior para o mês desde 2002 e confirma que o aumento da atividade de janeiro foi pontual, ligado a uma volta aos trabalhos.
"O resultado mais do que eliminou o avanço de janeiro, confirmando que a alta de 0,4% não mudava a trajetória da produção, que é de queda generalizada nas atividades" disse André Macedo, técnico no IBGE.
O setor industrial é um dos mais afetados pela crise. Com o menor consumo das famílias e o corte de investimentos das empresas, o setor tem reduzido a produção e o número de trabalhadores para se adequar ao tamanho da demanda.
No acumulado dos últimos 12 meses, a produção recuou, desta forma, em 9%. No ano, o setor marca agora uma queda de 11,8%, segundo os dados divulgados pelo IBGE.
SETORES
Dos 26 ramos da indústria acompanhados pelo IBGE, 21 tiveram queda de produção em fevereiro na comparação a um ano antes. Dos 805 produtos pesquisados, 67,8% foram menos produzidos.
O principal impacto negativo sobre a produção da indústria, nesta base de comparação, veio da atividade de veículos automotores, reboques e carrocerias (-29,1%).
Com a oferta de crédito mais restrita e consumidores menos confiantes, as montadoras mantêm desta forma um ritmo de produção muito aquém do registrado um ano atrás.
Mesmo na comparação ao mês imediatamente anterior, o ramo de veículos manteve o pé no freio. A produção caiu 9,7% e eliminou o avanço de 7,2% registrada em janeiro.
Outro setor com forte queda no confronto anual foi o das indústrias extrativas, com baixa de 12,1%. O vilão aqui foi o minério de ferro, ainda afetado pelo rompimento da barragem de Mariana (MG).
Outros impactos relevante veio da produção de máquinas e equipamentos (-27,9%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-33,1%) e metalurgia (-12,1).
Fonte: Folha Online - 01/04/0216
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