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FGTS como garantia de empréstimo não assegura crédito barato
Publicado em 04/04/2016 , por Samy Dana
A liberação de até 10% do saldo do FGTS como garantia para empréstimos consignados foi a maneira que o governo encontrou de fomentar o crédito em tempos de economia em recessão. Resta saber se a medida realmente surtirá efeito junto aos bancos - no sentido de reduzir o patamar dos juros no bolso da população.
Em linhas gerais, teoricamente, a medida serve como forma de incentivar os bancos a deixarem o crédito mais barato porque reduz o risco das instituições tomarem calote. Se o funcionário não pagar, o dinheiro pode ser descontado do FGTS. Da mesma forma, se ele for demitido, o dinheiro da multa rescisória também pode ser destinado para cobrir o saldo devedor.
O contraponto desta situação - e que gera dúvidas sobre a efetividade da medida de estímulo à liberação de crédito - é que o crédito disponível no mercado está mais enxuto e a taxa básica de juros da economia continua em patamar elevado. Com o agravamento da crise econômica e com o desemprego aumentando, os bancos se protegem do risco de calote diminuindo o crédito no mercado, criando maiores restrições para sua liberação e aumentando as taxas de juros.
Além disso, se o mercado bancário fosse muito competitivo, a efetividade da medida de estímulo ao crédito seria maior. No entanto, a concorrência neste mercado nem sempre é tão grande, o que enfraquece o poder de estímulo da liberação do FGTS.
Diante deste quadro, fica a seguinte reflexão: se por um lado o governo tenta incentivar a atividade dos bancos desta maneira, por outro, cabe ao consumidor manter o pé atrás na hora de dar o FGTS como garantia.
Vale lembrar que o FGTS é a garantia mais sólida que o trabalhador tem no caso de uma demissão e que o desemprego está crescendo. Sendo assim, diante do que foi falado acima, se a medida não for suficiente para que os bancos reduzam o patamar de juros para empréstimos, o consumidor vai se colocar em uma situação de contratar crédito caro e comprometer sua maior fonte de segurança em tempos de recessão.
Assumir este risco pode valer a pena apenas em situações extremas, como a troca de uma dívida cara – como a de cartão de crédito ou cheque especial - por outra menos cara como o consignado. Se o dinheiro for visado para algum objetivo que possa esperar, o melhor a fazer é adiar o plano e proteger o fundo de garantia.
Em linhas gerais, teoricamente, a medida serve como forma de incentivar os bancos a deixarem o crédito mais barato porque reduz o risco das instituições tomarem calote. Se o funcionário não pagar, o dinheiro pode ser descontado do FGTS. Da mesma forma, se ele for demitido, o dinheiro da multa rescisória também pode ser destinado para cobrir o saldo devedor.
O contraponto desta situação - e que gera dúvidas sobre a efetividade da medida de estímulo à liberação de crédito - é que o crédito disponível no mercado está mais enxuto e a taxa básica de juros da economia continua em patamar elevado. Com o agravamento da crise econômica e com o desemprego aumentando, os bancos se protegem do risco de calote diminuindo o crédito no mercado, criando maiores restrições para sua liberação e aumentando as taxas de juros.
Além disso, se o mercado bancário fosse muito competitivo, a efetividade da medida de estímulo ao crédito seria maior. No entanto, a concorrência neste mercado nem sempre é tão grande, o que enfraquece o poder de estímulo da liberação do FGTS.
Diante deste quadro, fica a seguinte reflexão: se por um lado o governo tenta incentivar a atividade dos bancos desta maneira, por outro, cabe ao consumidor manter o pé atrás na hora de dar o FGTS como garantia.
Vale lembrar que o FGTS é a garantia mais sólida que o trabalhador tem no caso de uma demissão e que o desemprego está crescendo. Sendo assim, diante do que foi falado acima, se a medida não for suficiente para que os bancos reduzam o patamar de juros para empréstimos, o consumidor vai se colocar em uma situação de contratar crédito caro e comprometer sua maior fonte de segurança em tempos de recessão.
Assumir este risco pode valer a pena apenas em situações extremas, como a troca de uma dívida cara – como a de cartão de crédito ou cheque especial - por outra menos cara como o consignado. Se o dinheiro for visado para algum objetivo que possa esperar, o melhor a fazer é adiar o plano e proteger o fundo de garantia.
Fonte: G1 - 02/04/2016
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