<
Voltar para notícias
1537
pessoas já leram essa notícia
Gol deve reduzir número de voos em até 18% neste ano por prejuízo
Publicado em 31/03/2016 , por ANA PAULA MACHADO
A Gol anunciou nesta quarta-feira (30) que sua sua oferta de voos vai encolher entre 15% e 18% neste ano. "Essa iniciativa tem como objetivo a adequação da companhia ao atual patamar de demanda de mercado", afirmou o presidente da companhia, Paulo Kakinoff.
A companhia, que realizou 316 mil pousos e decolagens em 2015, não anunciou as rotas que serão afetadas. Ela havia previsto anteriormente uma redução de 4% a 6% nas decolagens nacionais no primeiro semestre.
Segundo dados da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), em março, a demanda por voos no Brasil, caiu 3,1% em relação ao mesmo mês de 2015. Em doze meses, a queda foi de 1%.
No ano passado, a Gol acumulou um prejuízo de R$ 4,29 bilhões ante uma perda de R$ 1,11 bilhão apurada em 2014. A receita líquida da companhia chegou a R$ 9,8 bilhões, retração de 2,9% na comparação com 2014.
Para o professor da Fundação Dom Cabral (FDC) Hugo Braga Tadeu, as empresas aéreas supervalorizaram o mercado doméstico no passado, não levando em conta o prenúncio de uma recessão.
"Há dois anos, a situação econômica do país já sinalizava uma piora e as empresas não avaliaram isso. Agora, com a piora efetiva do ambiente macroeconômico, essa adequação tem de ser feita."
TAM e Azul também encolheram a operação para se adequar ao mercado. Em março, a Latam, dona da TAM, anunciou que deverá reduzir entre 8% a 10% sua oferta doméstica. Já a Azul, no início do ano, informou ao mercado a intenção de diminuir sua oferta em 7%.
"Todo o setor deverá apresentar queda na receita. É hora de se repensar o marco regulatório da aviação brasileiro para permitir atração de receitas adicionais para as companhias", ressaltou Tadeu.
O especialista em aviação Jorge Leal, professor da USP, também ressaltou que o cenário não é dos melhores para as companhias aéreas. Segundo ele, com a queda de demanda no mercado, para assegurar o passageiro, as empresas tendem a reduzir as tarifas. Isso gera impacto imediato sobre a receita.
"Acredito que a receita deverá cair mais que a demanda por passageiros esse ano. As companhias terão que rever o modelo de operação para continuar a atender certas localidades no país."
*
OS NÚMEROS DA GOL
R$ 4,3 bi
foi o prejuízo da empresa no ano passado
2,9%
foi a queda na receita na comparação com 2014
A companhia, que realizou 316 mil pousos e decolagens em 2015, não anunciou as rotas que serão afetadas. Ela havia previsto anteriormente uma redução de 4% a 6% nas decolagens nacionais no primeiro semestre.
Segundo dados da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), em março, a demanda por voos no Brasil, caiu 3,1% em relação ao mesmo mês de 2015. Em doze meses, a queda foi de 1%.
No ano passado, a Gol acumulou um prejuízo de R$ 4,29 bilhões ante uma perda de R$ 1,11 bilhão apurada em 2014. A receita líquida da companhia chegou a R$ 9,8 bilhões, retração de 2,9% na comparação com 2014.
Para o professor da Fundação Dom Cabral (FDC) Hugo Braga Tadeu, as empresas aéreas supervalorizaram o mercado doméstico no passado, não levando em conta o prenúncio de uma recessão.
"Há dois anos, a situação econômica do país já sinalizava uma piora e as empresas não avaliaram isso. Agora, com a piora efetiva do ambiente macroeconômico, essa adequação tem de ser feita."
TAM e Azul também encolheram a operação para se adequar ao mercado. Em março, a Latam, dona da TAM, anunciou que deverá reduzir entre 8% a 10% sua oferta doméstica. Já a Azul, no início do ano, informou ao mercado a intenção de diminuir sua oferta em 7%.
"Todo o setor deverá apresentar queda na receita. É hora de se repensar o marco regulatório da aviação brasileiro para permitir atração de receitas adicionais para as companhias", ressaltou Tadeu.
O especialista em aviação Jorge Leal, professor da USP, também ressaltou que o cenário não é dos melhores para as companhias aéreas. Segundo ele, com a queda de demanda no mercado, para assegurar o passageiro, as empresas tendem a reduzir as tarifas. Isso gera impacto imediato sobre a receita.
"Acredito que a receita deverá cair mais que a demanda por passageiros esse ano. As companhias terão que rever o modelo de operação para continuar a atender certas localidades no país."
*
OS NÚMEROS DA GOL
R$ 4,3 bi
foi o prejuízo da empresa no ano passado
2,9%
foi a queda na receita na comparação com 2014
Fonte: Folha Online - 30/03/2016
1537
pessoas já leram essa notícia
Notícias
- 26/11/2024 IPCA-15 sobe 0,62% em novembro, aponta IBGE
- Carrefour: entenda o caso e o que está em jogo
- Como evitar as compras por impulso e os gastos exagerados no Natal e fim de ano? Veja dicas
- Black Friday: Procon-SP já registrou mais de mil reclamações
- Economia do pente fino nos benefícios do INSS neste ano caiu para R$ 5,5 bi, diz Clayto Montes
- Novos processos seletivos do SEST SENAT oferecem vagas em diversas cidades
- Uber é condenado a indenizar passageira por acidente causado durante a viagem
Perguntas e Respostas
- Quanto tempo o nome fica cadastrado no SPC, SERASA e SCPC?
- A consulta ao SPC, SERASA ou SCPC é gratuita?
- Saiba quais os bens não podem ser penhorados para pagar dívidas
- Após quantos dias de atraso o credor pode inserir o nome do consumidor no SPC ou SERASA?
- Protesto de dívida prescrita é ilegal e dá direito a indenização por danos morais
- Como consultar SPC, SERASA ou SCPC?
- ACORDO - Em caso de acordo, após o pagamento da primeira parcela o credor é obrigado a tirar o nome do devedor dos cadastros de SPC e SERASA ou pode mantê-lo cadastrado até o pagamento da última parcela?
- CHEQUE – Não encontro à pessoa para qual passei um cheque que voltou por falta de fundos. O que posso fazer para pagar este cheque e regularizar minha situação?
- Problemas com dívidas? Dicas para você não entrar em desespero
- PROTESTO - Qual o prazo para o protesto de um cheque, nota promissória ou duplicata? O protesto renova o prazo de prescrição ou de inscrição no SPC e SERASA?
- O que o consumidor pode fazer quando seu nome continua incluído na SERASA ou no SPC após o pagamento de uma dívida ou depois de 5 anos?
- Cartão de Crédito: Procedimentos em caso de perda, roubo ou clonagem
- Posso ser preso por dívidas ?
- SPC e SERASA, como saber se seu nome está inscrito?
- Acordo – Paga a primeira parcela nome deve ser excluído dos cadastros negativos (SPC, SERASA, etc)