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Aumento na oferta de empréstimos pela internet abre espaço para fraudes
Publicado em 29/03/2016 , por DANIELLE BRANT
Com o aumento das opções de crédito on-line no país, o consumidor deve se resguardar e tomar cuidado a fim de evitar ser vítima de golpes, tão comuns na internet.
A fraude mais frequente envolve a exigência de depósito antecipado para liberar o dinheiro, segundo Marcelo Prata, presidente do site de comparação Canal do Crédito.
Além disso, é preciso cautela com financeiras que prometem empréstimos a quem tem o nome sujo na praça –os chamados negativados.
"Crédito fácil é milagre. Quem tem restrição no nome ou uma situação de crédito complicada e já ouviu vários ′nãos′ de bancos dificilmente vai conseguir empréstimo on-line", diz Prata.
Outro golpe comum é o registro de domínios parecidos na web, diz Rafael Pereira, presidente da Enova, responsável pela plataforma de crédito Simplic. "Essas fraudes geram uma certa desconfiança, e é importante o consumidor entender quão séria é a empresa que ele está acessando de forma virtual", diz.
COMO FUNCIONA
Para contratar um empréstimo on-line, é preciso preencher um formulário com dados como CPF e endereço e indicar qual o valor desejado. Algumas plataformas exigem que o cliente fotografe o contrato para formalizar o empréstimo, enquanto outras têm uma espécie de assinatura virtual (token ou número).
Assim como ocorre em bancos, o cliente é submetido a uma análise de crédito que define se ele poderá tomar ou não o empréstimo e a que taxa. A maioria não aceita emprestar aos consumidores com o nome sujo.
"Não queremos trazer gente que vá se enforcar com nossos empréstimos", afirma Marcelo Ciampolini, presidente-executivo e fundador da Lendico no Brasil.
A análise de crédito e a estrutura mais enxuta fazem com que os juros sejam menores que os créditos concedidos por bancos. Essas empresas atuam como correspondentes bancários, ou seja, um intermediário entre o cliente e a financeira ou banco. Logo, não precisam de agências físicas e de toda a estrutura que aumenta os custos das instituições financeiras tradicionais.
Nos sites, é possível simular as condições do empréstimo, que mudam de empresa para empresa, incluindo o valor máximo a ser tomado pelo cliente.
PERFIL
A maioria das pessoas que buscam empréstimo on-line tem até 50 anos de idade e mora no Sudeste. Os dados, de levantamento realizado com seis plataformas de crédito pela internet, mostram que a maioria dos acessos se dá no início da semana e durante o expediente de trabalho.
A Folha consultou seis empresas: Lendico, Enova, Geru, Canal do Crédito, Bom Pra Crédito e Bankfácil. Em todas elas a faixa que mais procura esse tipo de empréstimo é de adultos com menos de 50 anos (confira quadro). O motivo é que essas pessoas têm mais familiaridade com novas tecnologias e estão habituadas ao processo de compras on-line, diz Prata, do Canal do Crédito.
A principal origem das buscas são os Estados do Sudeste, seguidos pelo Sul. É no início da semana que estão concentradas as buscas pelo crédito on-line, em especial segunda e terça-feira.
"A pessoa teve o fim de semana inteiro para analisar sua situação financeira e na segunda ou terça ela decide tomar o empréstimo", diz Ciampolini, da Lendico.
Os acessos ocorrem majoritariamente no horário de trabalho, em especial no período da tarde. A internet também facilita a pesquisa por taxas entre várias plataformas, o que pode diminuir o custo do empréstimo para o tomador.
Em geral, eles buscam esse dinheiro principalmente para pagar dívidas mais caras, como no cartão de crédito e cheque especial, afirma Ciampolini.
Para Sandro Reiss, sócio-fundador da plataforma Geru, o crédito on-line é mais amigável ao tomador, ao evitar o que ele chama de "processo vexatório" de o cliente precisar pedir ao gerente o empréstimo ou se submeter às taxas elevadas do crédito pronto –aquele disponível nos caixas de autoatendimento.
A fraude mais frequente envolve a exigência de depósito antecipado para liberar o dinheiro, segundo Marcelo Prata, presidente do site de comparação Canal do Crédito.
Além disso, é preciso cautela com financeiras que prometem empréstimos a quem tem o nome sujo na praça –os chamados negativados.
"Crédito fácil é milagre. Quem tem restrição no nome ou uma situação de crédito complicada e já ouviu vários ′nãos′ de bancos dificilmente vai conseguir empréstimo on-line", diz Prata.
Outro golpe comum é o registro de domínios parecidos na web, diz Rafael Pereira, presidente da Enova, responsável pela plataforma de crédito Simplic. "Essas fraudes geram uma certa desconfiança, e é importante o consumidor entender quão séria é a empresa que ele está acessando de forma virtual", diz.
COMO FUNCIONA
Para contratar um empréstimo on-line, é preciso preencher um formulário com dados como CPF e endereço e indicar qual o valor desejado. Algumas plataformas exigem que o cliente fotografe o contrato para formalizar o empréstimo, enquanto outras têm uma espécie de assinatura virtual (token ou número).
Assim como ocorre em bancos, o cliente é submetido a uma análise de crédito que define se ele poderá tomar ou não o empréstimo e a que taxa. A maioria não aceita emprestar aos consumidores com o nome sujo.
"Não queremos trazer gente que vá se enforcar com nossos empréstimos", afirma Marcelo Ciampolini, presidente-executivo e fundador da Lendico no Brasil.
A análise de crédito e a estrutura mais enxuta fazem com que os juros sejam menores que os créditos concedidos por bancos. Essas empresas atuam como correspondentes bancários, ou seja, um intermediário entre o cliente e a financeira ou banco. Logo, não precisam de agências físicas e de toda a estrutura que aumenta os custos das instituições financeiras tradicionais.
Nos sites, é possível simular as condições do empréstimo, que mudam de empresa para empresa, incluindo o valor máximo a ser tomado pelo cliente.
PERFIL
A maioria das pessoas que buscam empréstimo on-line tem até 50 anos de idade e mora no Sudeste. Os dados, de levantamento realizado com seis plataformas de crédito pela internet, mostram que a maioria dos acessos se dá no início da semana e durante o expediente de trabalho.
A Folha consultou seis empresas: Lendico, Enova, Geru, Canal do Crédito, Bom Pra Crédito e Bankfácil. Em todas elas a faixa que mais procura esse tipo de empréstimo é de adultos com menos de 50 anos (confira quadro). O motivo é que essas pessoas têm mais familiaridade com novas tecnologias e estão habituadas ao processo de compras on-line, diz Prata, do Canal do Crédito.
A principal origem das buscas são os Estados do Sudeste, seguidos pelo Sul. É no início da semana que estão concentradas as buscas pelo crédito on-line, em especial segunda e terça-feira.
"A pessoa teve o fim de semana inteiro para analisar sua situação financeira e na segunda ou terça ela decide tomar o empréstimo", diz Ciampolini, da Lendico.
Os acessos ocorrem majoritariamente no horário de trabalho, em especial no período da tarde. A internet também facilita a pesquisa por taxas entre várias plataformas, o que pode diminuir o custo do empréstimo para o tomador.
Em geral, eles buscam esse dinheiro principalmente para pagar dívidas mais caras, como no cartão de crédito e cheque especial, afirma Ciampolini.
Para Sandro Reiss, sócio-fundador da plataforma Geru, o crédito on-line é mais amigável ao tomador, ao evitar o que ele chama de "processo vexatório" de o cliente precisar pedir ao gerente o empréstimo ou se submeter às taxas elevadas do crédito pronto –aquele disponível nos caixas de autoatendimento.
Fonte: Folha Online - 28/03/2016
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