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Os juros mais baixos nem sempre são melhores para o seu bolso
Publicado em 15/03/2016 , por Samy Dana
Todo mundo sabe que tempo é dinheiro. O problema é que as pessoas se esquecem deste ditado quando vão analisar algo muito importante: a taxa de juros. Afinal, na hora de tomar um empréstimo, será mesmo que o mais indicado é escolher aquele com taxas menores? Nem sempre! A taxa de juros nunca deve ser avaliada como algo isolado, ela faz parte de uma combinação de valor e prazo.
De um modo mais simples, se você tem a intenção de tomar um empréstimo, o raciocínio mais prático costuma ser o seguinte: se você paga o que deve em um período mais curto, os juros são menores. Durante prazos mais longos, os juros serão maiores, já que o dinheiro entregue inicialmente terá se desvalorizado por mais tempo. Mas nem sempre a relação é tão simples.
Veja um exemplo extremo. O que parece ser melhor: pagar um empréstimo de 100% ao ano durante um mês ou arcar com juros de 99% ao ano pelos 365 dias? Por mais que a primeira taxa seja mais alta, o prazo mais curto torna-a mais vantajosa.
Além disso, vale lembrar que o valor necessário para o empréstimo não deve ser extrapolado. Se você precisa de R$ 1 mil, o gerente do banco pode tentar lhe convencer a tomar R$ 3 mil. Obviamente sabemos que isso não é por boa vontade da instituição ou por você ser tratado como um cliente VIP. O discurso institucional pode até seguir neste sentido, mas a intenção dos bancos é lucrar mais com os juros cobrados.
Se você pega emprestado um valor maior, os juros que incidem sobre o montante também serão maiores. Vale lembrar que se a taxa básica da economia está em 14,25% ao ano, até mesmo os bancos mais populares cobrarão um valor muito maior. De acordo com dados do Banco Central, o banco com menor taxa de juros para crédito não consignado, modalidade mais econômico, cobra 26,7% ao ano.
Por fim, além da questão do prazo e do valor pretendido, é importante prestar atenção não só nos juros, mas também no Custo Efetivo Total (CET). A sigla engloba todos os encargos que você precisa arcar ao assumir uma dívida: desde os juros até todas as taxas administrativas cobradas pelo banco.
De um modo mais simples, se você tem a intenção de tomar um empréstimo, o raciocínio mais prático costuma ser o seguinte: se você paga o que deve em um período mais curto, os juros são menores. Durante prazos mais longos, os juros serão maiores, já que o dinheiro entregue inicialmente terá se desvalorizado por mais tempo. Mas nem sempre a relação é tão simples.
Veja um exemplo extremo. O que parece ser melhor: pagar um empréstimo de 100% ao ano durante um mês ou arcar com juros de 99% ao ano pelos 365 dias? Por mais que a primeira taxa seja mais alta, o prazo mais curto torna-a mais vantajosa.
Além disso, vale lembrar que o valor necessário para o empréstimo não deve ser extrapolado. Se você precisa de R$ 1 mil, o gerente do banco pode tentar lhe convencer a tomar R$ 3 mil. Obviamente sabemos que isso não é por boa vontade da instituição ou por você ser tratado como um cliente VIP. O discurso institucional pode até seguir neste sentido, mas a intenção dos bancos é lucrar mais com os juros cobrados.
Se você pega emprestado um valor maior, os juros que incidem sobre o montante também serão maiores. Vale lembrar que se a taxa básica da economia está em 14,25% ao ano, até mesmo os bancos mais populares cobrarão um valor muito maior. De acordo com dados do Banco Central, o banco com menor taxa de juros para crédito não consignado, modalidade mais econômico, cobra 26,7% ao ano.
Por fim, além da questão do prazo e do valor pretendido, é importante prestar atenção não só nos juros, mas também no Custo Efetivo Total (CET). A sigla engloba todos os encargos que você precisa arcar ao assumir uma dívida: desde os juros até todas as taxas administrativas cobradas pelo banco.
Fonte: G1 - 14/03/2016
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