<
Voltar para notícias
1493
pessoas já leram essa notícia
Aumentos de preços mudam hábitos de consumo dos brasileiros
Publicado em 10/03/2016 , por César Moraes
Estudo realizado pelo SPC Brasil mostra impactos na conta de luz e nas compras mensais de supermercados
A complicada situação econômica vivida pelo Brasil nos últimos meses traz reflexos negativos para a sociedade brasileira, afetando, por consequência, o varejo no país e no Rio Grande do Sul. Pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) investigou quais são os maiores impactos desta situação na vida dos consumidores e mostra que os impactos são inegáveis no bolso: 80,4% afirmaram sentir aumento na conta de luz e 69,1% nas compras mensais de supermercado. Estas também são as despesas que tiveram os maiores aumentos, com cerca de 33,4% e 27,4% de aumento médio na conta nos últimos 6 meses, respectivamente, segundo a percepção dos entrevistados.
- São reflexos da equivocada política econômica posta em prática pelos governantes, baseada em aumento de tributos e falta de investimentos para quem produz renda e emprego no Brasil. Acaba, pois, gerando desemprego, retração de consumo e temor da sociedade em não ter recursos financeiros para saldar seus compromissos - aponta o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul - FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.
Para o dirigente, os dados que a pesquisa apresenta são muito preocupantes e devem servir de sinal de alerta aos governantes. O estudo mostra que os brasileiros estão tendo que lidar, há vários meses, com inflação elevada, produtos e serviços mais caros e altas taxas de juros. E, mais da metade dos entrevistados aponta como causas principais para não conseguir quitar seus débitos fatores como não conseguir pagar as contas com o salário porque as coisas estão mais caras (17,5%), a diminuição da renda (15,7%) e a perda do emprego (11,0%).
- Hoje, vemos que o cidadão está buscando novos hábitos de consumo que se adaptem a esta nova e maléfica realidade. E, aí, quem sofre é o varejo, pois algumas opções das pessoas freiam gastos com refeições fora de casa e a compra de artigos como roupas, calçados, eletrodomésticos e automóveis, por exemplo - enfatiza Vitor Koch.
De acordo com o presidente da FCDL-RS, o país precisa repensar sua política econômica, criando condições para ter um mercado interno fortalecido, baixando impostos e juros para favorecer a produção, o consumo e o investimento.
- É preciso cortar e otimizar custos do setor público federal, dos estados e municípios para viabilizar a redução de impostos e por decorrência a queda do déficit público, o que leva à redução de juros e inflação. O empresariado e a sociedade clamam por ações que lhes traga de volta a fé no Brasil. É disso que necessitamos para voltar a ser uma nação forte e respeitada - reforça o dirigente.
Sem a adoção de medidas que fortaleçam o comércio, a indústria e o agronegócio, reforçando o poder de compra da população para reaquecer o consumo, avalia Koch, não há outra perspectiva para 2016 que não seja o aumento da recessão econômica que o país vive.
Sobre a FCDLRS
A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul FCDLRS, fundada em julho de 1972, é uma entidade sem fins lucrativos, que tem como principal objetivo o desenvolvimento do setor varejista gaúcho, amparando e defendendo os interesses dos seus associados, através de uma agenda estratégica focada em tornar o setor referência mundial até o ano de 2017. Gestora Estadual do SPC, Serviço de Proteção ao Crédito, criado há 57 anos por lojistas, é hoje referência Estadual e Nacional em informação de crédito de consumidores inadimplentes, dados e indicadores de inadimplência e análise de risco nas vendas a prazo no varejo.
A complicada situação econômica vivida pelo Brasil nos últimos meses traz reflexos negativos para a sociedade brasileira, afetando, por consequência, o varejo no país e no Rio Grande do Sul. Pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) investigou quais são os maiores impactos desta situação na vida dos consumidores e mostra que os impactos são inegáveis no bolso: 80,4% afirmaram sentir aumento na conta de luz e 69,1% nas compras mensais de supermercado. Estas também são as despesas que tiveram os maiores aumentos, com cerca de 33,4% e 27,4% de aumento médio na conta nos últimos 6 meses, respectivamente, segundo a percepção dos entrevistados.
- São reflexos da equivocada política econômica posta em prática pelos governantes, baseada em aumento de tributos e falta de investimentos para quem produz renda e emprego no Brasil. Acaba, pois, gerando desemprego, retração de consumo e temor da sociedade em não ter recursos financeiros para saldar seus compromissos - aponta o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul - FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.
Para o dirigente, os dados que a pesquisa apresenta são muito preocupantes e devem servir de sinal de alerta aos governantes. O estudo mostra que os brasileiros estão tendo que lidar, há vários meses, com inflação elevada, produtos e serviços mais caros e altas taxas de juros. E, mais da metade dos entrevistados aponta como causas principais para não conseguir quitar seus débitos fatores como não conseguir pagar as contas com o salário porque as coisas estão mais caras (17,5%), a diminuição da renda (15,7%) e a perda do emprego (11,0%).
- Hoje, vemos que o cidadão está buscando novos hábitos de consumo que se adaptem a esta nova e maléfica realidade. E, aí, quem sofre é o varejo, pois algumas opções das pessoas freiam gastos com refeições fora de casa e a compra de artigos como roupas, calçados, eletrodomésticos e automóveis, por exemplo - enfatiza Vitor Koch.
De acordo com o presidente da FCDL-RS, o país precisa repensar sua política econômica, criando condições para ter um mercado interno fortalecido, baixando impostos e juros para favorecer a produção, o consumo e o investimento.
- É preciso cortar e otimizar custos do setor público federal, dos estados e municípios para viabilizar a redução de impostos e por decorrência a queda do déficit público, o que leva à redução de juros e inflação. O empresariado e a sociedade clamam por ações que lhes traga de volta a fé no Brasil. É disso que necessitamos para voltar a ser uma nação forte e respeitada - reforça o dirigente.
Sem a adoção de medidas que fortaleçam o comércio, a indústria e o agronegócio, reforçando o poder de compra da população para reaquecer o consumo, avalia Koch, não há outra perspectiva para 2016 que não seja o aumento da recessão econômica que o país vive.
Sobre a FCDLRS
A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul FCDLRS, fundada em julho de 1972, é uma entidade sem fins lucrativos, que tem como principal objetivo o desenvolvimento do setor varejista gaúcho, amparando e defendendo os interesses dos seus associados, através de uma agenda estratégica focada em tornar o setor referência mundial até o ano de 2017. Gestora Estadual do SPC, Serviço de Proteção ao Crédito, criado há 57 anos por lojistas, é hoje referência Estadual e Nacional em informação de crédito de consumidores inadimplentes, dados e indicadores de inadimplência e análise de risco nas vendas a prazo no varejo.
Fonte: Consumidor RS - 09/03/2016
1493
pessoas já leram essa notícia
Notícias
- 26/11/2024 IPCA-15 sobe 0,62% em novembro, aponta IBGE
- Carrefour: entenda o caso e o que está em jogo
- Como evitar as compras por impulso e os gastos exagerados no Natal e fim de ano? Veja dicas
- Black Friday: Procon-SP já registrou mais de mil reclamações
- Economia do pente fino nos benefícios do INSS neste ano caiu para R$ 5,5 bi, diz Clayto Montes
- Novos processos seletivos do SEST SENAT oferecem vagas em diversas cidades
- Uber é condenado a indenizar passageira por acidente causado durante a viagem
Perguntas e Respostas
- Quanto tempo o nome fica cadastrado no SPC, SERASA e SCPC?
- A consulta ao SPC, SERASA ou SCPC é gratuita?
- Saiba quais os bens não podem ser penhorados para pagar dívidas
- Após quantos dias de atraso o credor pode inserir o nome do consumidor no SPC ou SERASA?
- Protesto de dívida prescrita é ilegal e dá direito a indenização por danos morais
- Como consultar SPC, SERASA ou SCPC?
- ACORDO - Em caso de acordo, após o pagamento da primeira parcela o credor é obrigado a tirar o nome do devedor dos cadastros de SPC e SERASA ou pode mantê-lo cadastrado até o pagamento da última parcela?
- CHEQUE – Não encontro à pessoa para qual passei um cheque que voltou por falta de fundos. O que posso fazer para pagar este cheque e regularizar minha situação?
- Problemas com dívidas? Dicas para você não entrar em desespero
- PROTESTO - Qual o prazo para o protesto de um cheque, nota promissória ou duplicata? O protesto renova o prazo de prescrição ou de inscrição no SPC e SERASA?
- O que o consumidor pode fazer quando seu nome continua incluído na SERASA ou no SPC após o pagamento de uma dívida ou depois de 5 anos?
- Cartão de Crédito: Procedimentos em caso de perda, roubo ou clonagem
- Posso ser preso por dívidas ?
- SPC e SERASA, como saber se seu nome está inscrito?
- Acordo – Paga a primeira parcela nome deve ser excluído dos cadastros negativos (SPC, SERASA, etc)