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′Nem subemprego está fácil arrumar′, diz jovem que busca vaga há 6 meses
Publicado em 07/03/2016 , por JOANA CUNHA
Desempregado há cerca de seis meses, Victor Henrique Menezes Paiva, de 23 anos, conta que o volume de convites para entrevistas de trabalho ficou mais raro após a virada do ano.
"Nem subemprego está fácil de arrumar. Eu comecei a trabalhar muito cedo. Já fiz marcenaria, já fui garçom, nunca tive dificuldade de achar. Mas, agora, nem no telemarketing, que sempre teve vaga garantida, tem aparecido", afirma.
Com diploma de mecatrônica, Paiva afirma que, no ano passado, chegou a conseguir entrevistas de trabalho na área. Mas todas exigiam experiência.
Agora ele está estudando para tentar ser aprovado em concurso público.
"Concurso não requer experiência. Só depende de mim", afirma.
CHURRASQUEIRO
A falta de prática também dificulta a vida de Milton Nabor da Costa Neto, que já completou 25 anos e está há quase um ano em busca de um posto compatível com a sua formação técnica em logística.
Ele, porém, só trabalhou sete meses na área.
"Todas as vagas que encontrei para logística exigiam pelo menos um ano de experiência. Minha esperança é que agora estou chegando ao terceiro ano da faculdade de engenharia de produção. Vou poder estagiar", diz.
Para completar a renda, Neto já trabalhou de churrasqueiro e manobrista.
FUTURO
A farmacêutica Bárbara Silva Cunha, 23, que se formou em julho, sonha com uma vaga na indústria, mas ainda não conseguiu.
"Eu sei que ainda vai aparecer. Tenho mandado currículos e me inscrevo nos processos seletivos. Estou correndo atrás."
Para quem ainda está na faculdade, há receio do que vem pela frente.
Gabriel Rangel, 22, que no final deste ano se forma em geologia, diz que já começou a testar o mercado de trabalho e enviar currículos, mas não prevê um cenário fácil.
"Empresas como a Petrobras e a Vale, que poderiam ser empregadoras, estão com dificuldades", diz.
"Nem subemprego está fácil de arrumar. Eu comecei a trabalhar muito cedo. Já fiz marcenaria, já fui garçom, nunca tive dificuldade de achar. Mas, agora, nem no telemarketing, que sempre teve vaga garantida, tem aparecido", afirma.
Com diploma de mecatrônica, Paiva afirma que, no ano passado, chegou a conseguir entrevistas de trabalho na área. Mas todas exigiam experiência.
Agora ele está estudando para tentar ser aprovado em concurso público.
"Concurso não requer experiência. Só depende de mim", afirma.
CHURRASQUEIRO
A falta de prática também dificulta a vida de Milton Nabor da Costa Neto, que já completou 25 anos e está há quase um ano em busca de um posto compatível com a sua formação técnica em logística.
Ele, porém, só trabalhou sete meses na área.
"Todas as vagas que encontrei para logística exigiam pelo menos um ano de experiência. Minha esperança é que agora estou chegando ao terceiro ano da faculdade de engenharia de produção. Vou poder estagiar", diz.
Para completar a renda, Neto já trabalhou de churrasqueiro e manobrista.
FUTURO
A farmacêutica Bárbara Silva Cunha, 23, que se formou em julho, sonha com uma vaga na indústria, mas ainda não conseguiu.
"Eu sei que ainda vai aparecer. Tenho mandado currículos e me inscrevo nos processos seletivos. Estou correndo atrás."
Para quem ainda está na faculdade, há receio do que vem pela frente.
Gabriel Rangel, 22, que no final deste ano se forma em geologia, diz que já começou a testar o mercado de trabalho e enviar currículos, mas não prevê um cenário fácil.
"Empresas como a Petrobras e a Vale, que poderiam ser empregadoras, estão com dificuldades", diz.
Fonte: Folha Online - 06/03/2016
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