<
Voltar para notícias
1620
pessoas já leram essa notícia
Gilberto Braga: Na crise, querer não é mais poder
Publicado em 04/03/2016 , por Gilberto Braga
Trabalhador teve aumento de 6% na renda em 2015, enquanto a inflação ficou em 10,7%
Rio - Querer é poder. Nos últimos anos essa frase era praticamente um mantra da sociedade brasileira. A economia deslanchou, a renda das famílias cresceu, geramos empregos e a inflação estava dominada. A vida melhorou e tínhamos as melhores esperanças em relação ao futuro.
Foi divulgada pelo IBGE, os dados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios Continua (PNAD Contínua), com relação à renda média do brasileiro em 2015. O trabalhador ganhou em média R$ 1.113,00, contra R$ 1.052,00 em 2014. O aumento foi de aproximadamente 6%, num ano em que a inflação oficial medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 10,7%.
Analisando os dados, pode-se concluir que, em média, o brasileiro somente conseguiu repor aproximadamente metade da inflação. Dito em português claro, o cidadão perdeu poder de consumo e a renda encolheu. Em termos práticos, o resultado traduz uma brutal perda de qualidade de vida. Normalmente, o trabalhador só consegue repor as perdas da inflação dos 12 meses passados no mês do dissídio da sua categoria salarial. Depois, passa 11 meses, paulatinamente, perdendo a sua capacidade de compras em relação ao aumento geral de preços da economia.
Com esse efeito de aumento da renda nominal (6%) menor do que renda real (10,7%), muita gente que ficou desempregada, quando consegue ser recontratada, aceita receber um salário menor no novo emprego. O trabalhador está raciocinando que, em época de crise, mais vale garantir um emprego do que receber o salário que seria justo e merecido.
Querer é poder, como programação para a mente, autoajuda, crença religiosa e convicção filosófica é válida. Como realidade econômica, querer não é mais poder.
Rio - Querer é poder. Nos últimos anos essa frase era praticamente um mantra da sociedade brasileira. A economia deslanchou, a renda das famílias cresceu, geramos empregos e a inflação estava dominada. A vida melhorou e tínhamos as melhores esperanças em relação ao futuro.
Foi divulgada pelo IBGE, os dados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios Continua (PNAD Contínua), com relação à renda média do brasileiro em 2015. O trabalhador ganhou em média R$ 1.113,00, contra R$ 1.052,00 em 2014. O aumento foi de aproximadamente 6%, num ano em que a inflação oficial medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 10,7%.
Analisando os dados, pode-se concluir que, em média, o brasileiro somente conseguiu repor aproximadamente metade da inflação. Dito em português claro, o cidadão perdeu poder de consumo e a renda encolheu. Em termos práticos, o resultado traduz uma brutal perda de qualidade de vida. Normalmente, o trabalhador só consegue repor as perdas da inflação dos 12 meses passados no mês do dissídio da sua categoria salarial. Depois, passa 11 meses, paulatinamente, perdendo a sua capacidade de compras em relação ao aumento geral de preços da economia.
Com esse efeito de aumento da renda nominal (6%) menor do que renda real (10,7%), muita gente que ficou desempregada, quando consegue ser recontratada, aceita receber um salário menor no novo emprego. O trabalhador está raciocinando que, em época de crise, mais vale garantir um emprego do que receber o salário que seria justo e merecido.
Querer é poder, como programação para a mente, autoajuda, crença religiosa e convicção filosófica é válida. Como realidade econômica, querer não é mais poder.
Fonte: O Dia Online - 03/03/2016
1620
pessoas já leram essa notícia
Notícias
- 17/04/2025 Dificuldades financeiras e preços altos afetam a Páscoa de 38% dos brasileiros, diz Serasa
- Presidente da Petrobras diz querer evitar trazer guerra comercial para preços
- Conta de luz: desconto para mais pobres pode custar R$ 4,5 bilhões para outros consumidores
- Hurb é multada e tem atividades comerciais suspensas
- Aposentados e pensionistas do INSS podem consultar antecipação do 13º
- É possível penhorar restituição do Imposto de Renda de devedor, decide STJ
Perguntas e Respostas
- Quanto tempo o nome fica cadastrado no SPC, SERASA e SCPC?
- A consulta ao SPC, SERASA ou SCPC é gratuita?
- Saiba quais os bens não podem ser penhorados para pagar dívidas
- Após quantos dias de atraso o credor pode inserir o nome do consumidor no SPC ou SERASA?
- Protesto de dívida prescrita é ilegal e dá direito a indenização por danos morais
- Como consultar SPC, SERASA ou SCPC?
- ACORDO - Em caso de acordo, após o pagamento da primeira parcela o credor é obrigado a tirar o nome do devedor dos cadastros de SPC e SERASA ou pode mantê-lo cadastrado até o pagamento da última parcela?
- CHEQUE – Não encontro à pessoa para qual passei um cheque que voltou por falta de fundos. O que posso fazer para pagar este cheque e regularizar minha situação?
- Problemas com dívidas? Dicas para você não entrar em desespero
- PROTESTO - Qual o prazo para o protesto de um cheque, nota promissória ou duplicata? O protesto renova o prazo de prescrição ou de inscrição no SPC e SERASA?
- Cartão de Crédito: Procedimentos em caso de perda, roubo ou clonagem
- O que o consumidor pode fazer quando seu nome continua incluído na SERASA ou no SPC após o pagamento de uma dívida ou depois de 5 anos?
- Posso ser preso por dívidas ?
- SPC e SERASA, como saber se seu nome está inscrito?
- Acordo – Paga a primeira parcela nome deve ser excluído dos cadastros negativos (SPC, SERASA, etc)