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Trabalhador recebe R$ 73 mil de indenização após 30 anos
Publicado em 03/03/2016
Quase 30 anos depois de ter dado entrada em um processo trabalhista em Salvador, um agricultor, que nem mora mais na Bahia, recebeu R$ 73 mil por uma ação de indenização da qual já não se lembrava mais. A história foi divulgada nesta quarta-feira (2) pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da Bahia.
A ação foi ajuizada em 1986 na capital baiana, quando o felizardo, que não teve o nome divulgado, foi dispensado após a falência do Comind (Banco Comércio e Indústria de São Paulo).
O processo correu e, 11 anos depois, em 1997, foi feito um depósito judicial de R$ 73 mil, que nunca resgatado. Corrigido pelo IPCA, o montante equivale hoje a R$ 234 mil.
O périplo maior, porém, foi para encontrar o beneficiário. Os telefones deixados no processo não existiam mais, e agentes não conseguiam entregar correspondências no endereço informado, de acordo com o TRT.
Somente após uma pesquisa no Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados) é que o tribunal conseguiu encontrar o favorecido, em uma pequena propriedade rural que ele comprou no interior de Minas Gerais. Ainda assim, os telefones não funcionavam, e foi preciso contar com a ajuda de vizinhos para achar o trabalhador.
"Já tinha apagado da memória. Foi mais que uma surpresa quando soube", disse o trabalhador, segundo nota do TRT. Ele já tem planos para o dinheiro: "Vou trocar o carro, que o meu tá velhinho", afirmou.
Segundo o tribunal, processos são arquivados por falta de acompanhamento pelas partes envolvidas, que muitas vezes não são encontradas por erros no preenchimento de dados, mudança de endereço, esquecimento ou falta de interesse.
A ação foi ajuizada em 1986 na capital baiana, quando o felizardo, que não teve o nome divulgado, foi dispensado após a falência do Comind (Banco Comércio e Indústria de São Paulo).
O processo correu e, 11 anos depois, em 1997, foi feito um depósito judicial de R$ 73 mil, que nunca resgatado. Corrigido pelo IPCA, o montante equivale hoje a R$ 234 mil.
O périplo maior, porém, foi para encontrar o beneficiário. Os telefones deixados no processo não existiam mais, e agentes não conseguiam entregar correspondências no endereço informado, de acordo com o TRT.
Somente após uma pesquisa no Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados) é que o tribunal conseguiu encontrar o favorecido, em uma pequena propriedade rural que ele comprou no interior de Minas Gerais. Ainda assim, os telefones não funcionavam, e foi preciso contar com a ajuda de vizinhos para achar o trabalhador.
"Já tinha apagado da memória. Foi mais que uma surpresa quando soube", disse o trabalhador, segundo nota do TRT. Ele já tem planos para o dinheiro: "Vou trocar o carro, que o meu tá velhinho", afirmou.
Segundo o tribunal, processos são arquivados por falta de acompanhamento pelas partes envolvidas, que muitas vezes não são encontradas por erros no preenchimento de dados, mudança de endereço, esquecimento ou falta de interesse.
Fonte: Folha Online - 02/03/2016
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