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Exportações brasileiras crescem pela primeira vez em 17 meses
Publicado em 02/03/2016 , por EDUARDO CUCOLO
As exportações brasileiras apresentaram em fevereiro de 2016 o primeiro aumento na comparação anual desde agosto de 2014.
Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior divulgados nesta terça-feira (1º) mostram aumento de 4,6% na média diária de exportações em relação a fevereiro de 2015. As importações, por outro lado, mantiveram a tendência vista nos últimos meses e registraram queda de 35% na mesma comparação.
O aumento das exportações e a queda na compra de produtos importados garantiu um superavit de US$ 3 bilhões na balança comercial no mês passado, valor recorde para este mês do ano na série histórica, que começa em 1989.
No primeiro bimestre do ano, as exportações superaram as importações em US$ 3,97 bilhões. As vendas ao exterior ainda acumulam queda, de 4,7% em relação ao mesmo período de 2015. As compras de produtos importados recuaram 35%.
No mesmo período do ano passado, a balança apresentava deficit de US$ 2,84 bilhões. O ministério estima fechar o ano com um superavit de US$ 35 bilhões na balança comercial, com aumento nas exportações e queda nas importações.
Apesar da recuperação em relação a 2015, as exportações continuam abaixo dos níveis verificados entre 2011 e 2014.
VEÍCULOS E AVIÕES
A melhora nos dados de fevereiro é explicada, por exemplo, pelo aumento de 10% nas vendas de produtos industrializados. Cresceram as exportações de semimanufaturados como açúcar e celulose e de manufaturados, como veículos e aviões, os quatro principais produtos nesse grupo.
O ministério destacou o aumento de 86% nas vendas de veículos para outros países, com destaque para México e Argentina. O setor tem sido favorecido pelo câmbio e pela renovação de acordos comerciais.
As exportações de produtos básicos, cujos preços caíram no mercado externo, recuaram 0,5% no mês, resultado melhor do que o verificado nos últimos meses. Entre os destaques, estão o aumento nas vendas de milho e soja em grão e carne bovina, que juntos representaram 15% das vendas ao exterior no mês.
"Houve continuidade de queda nas commodities minerais, principalmente por conta de preços, como petróleo e ferro. Por outro lado, as agrícolas apresentaram bom desempenho no mês", afirmou Herlon Brandão, diretor de estatística e apoio à exportação do ministério.
Brandão afirmou que o volume das vendas de soja mais que dobrou, enquanto o de milho quadruplicou, apesar de o preço dos dois produtos ter recuado cerca de 10% na comparação anual, em uma antecipação de embarques
Segundo ele, o aumento de 31% nas exportações em termos de quantidade foi mais que suficiente para compensar a queda de 19% no preço desses produtos.
CÂMBIO
Brandão afirmou que as vendas ao exterior já vinham apresentando resultados melhores na comparação anual desde o final de 2015. Parte disso é explicado porque a maior parte do impacto da queda nos preços no exterior já se deu no ano passado.
"Temos também esse efeito câmbio, que está se estabilizando, com uma taxa mais desvalorizada que a média do ano passado. E o número de exportadores vem crescendo desde o ano passado", afirmou.
VENEZUELA
Regionalmente, o Brasil aumentou suas vendas para vários países da Ásia (+26%), mas apresentou queda para outros mercados relevantes, como América do Norte (-6%), Mercosul (-8%) e Europa (-2%) no mês passado. A queda para o Mercosul está distribuída entre Paraguai, Uruguai e Venezuela. Para esse últimos, as vendas caíram pela metade. Para a Argentina, cresceram 5%.
Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior divulgados nesta terça-feira (1º) mostram aumento de 4,6% na média diária de exportações em relação a fevereiro de 2015. As importações, por outro lado, mantiveram a tendência vista nos últimos meses e registraram queda de 35% na mesma comparação.
O aumento das exportações e a queda na compra de produtos importados garantiu um superavit de US$ 3 bilhões na balança comercial no mês passado, valor recorde para este mês do ano na série histórica, que começa em 1989.
No primeiro bimestre do ano, as exportações superaram as importações em US$ 3,97 bilhões. As vendas ao exterior ainda acumulam queda, de 4,7% em relação ao mesmo período de 2015. As compras de produtos importados recuaram 35%.
No mesmo período do ano passado, a balança apresentava deficit de US$ 2,84 bilhões. O ministério estima fechar o ano com um superavit de US$ 35 bilhões na balança comercial, com aumento nas exportações e queda nas importações.
Apesar da recuperação em relação a 2015, as exportações continuam abaixo dos níveis verificados entre 2011 e 2014.
VEÍCULOS E AVIÕES
A melhora nos dados de fevereiro é explicada, por exemplo, pelo aumento de 10% nas vendas de produtos industrializados. Cresceram as exportações de semimanufaturados como açúcar e celulose e de manufaturados, como veículos e aviões, os quatro principais produtos nesse grupo.
O ministério destacou o aumento de 86% nas vendas de veículos para outros países, com destaque para México e Argentina. O setor tem sido favorecido pelo câmbio e pela renovação de acordos comerciais.
As exportações de produtos básicos, cujos preços caíram no mercado externo, recuaram 0,5% no mês, resultado melhor do que o verificado nos últimos meses. Entre os destaques, estão o aumento nas vendas de milho e soja em grão e carne bovina, que juntos representaram 15% das vendas ao exterior no mês.
"Houve continuidade de queda nas commodities minerais, principalmente por conta de preços, como petróleo e ferro. Por outro lado, as agrícolas apresentaram bom desempenho no mês", afirmou Herlon Brandão, diretor de estatística e apoio à exportação do ministério.
Brandão afirmou que o volume das vendas de soja mais que dobrou, enquanto o de milho quadruplicou, apesar de o preço dos dois produtos ter recuado cerca de 10% na comparação anual, em uma antecipação de embarques
Segundo ele, o aumento de 31% nas exportações em termos de quantidade foi mais que suficiente para compensar a queda de 19% no preço desses produtos.
CÂMBIO
Brandão afirmou que as vendas ao exterior já vinham apresentando resultados melhores na comparação anual desde o final de 2015. Parte disso é explicado porque a maior parte do impacto da queda nos preços no exterior já se deu no ano passado.
"Temos também esse efeito câmbio, que está se estabilizando, com uma taxa mais desvalorizada que a média do ano passado. E o número de exportadores vem crescendo desde o ano passado", afirmou.
VENEZUELA
Regionalmente, o Brasil aumentou suas vendas para vários países da Ásia (+26%), mas apresentou queda para outros mercados relevantes, como América do Norte (-6%), Mercosul (-8%) e Europa (-2%) no mês passado. A queda para o Mercosul está distribuída entre Paraguai, Uruguai e Venezuela. Para esse últimos, as vendas caíram pela metade. Para a Argentina, cresceram 5%.
Fonte: Folha Online - 01/03/2016
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