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79% dos consumidores não sabem ao certo o que é estar endividado
Publicado em 01/03/2016
53% atrasaram ao menos uma conta no último ano. 68% deles já ficaram com o nome sujo.
Sesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que 79% dos brasileiros não sabem ao certo o que é estar endividado e 37,5% dos consumidores se consideram endividados no momento - aumento expressivo em relação ao ano passado (27,8%).
Para quase metade dos entrevistados (46,7%), estar endividado significa ter contas atrasadas, e 3 em cada 10 (30,6%) afirmam que é ter o nome registrado em entidades de proteção ao crédito. Apenas 20,2% dos consumidores compreende o significado real: uma pessoa endividada é aquela que possui parcelas a vencer de compras ou empréstimos.
Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, as parcelas ainda não vencidas de qualquer aquisição também são dívidas assumidas pelo consumidor. “O risco de desconsiderar as compras parceladas como parte do endividamento é justamente exagerar no consumo de longo prazo, fazendo uma série de dívidas que em pouco tempo podem levar o consumidor ao desastre nas finanças pessoais e à consequente inadimplência”, explica.
Atraso de pelo menos uma conta
Ao longo de 2015, 53,1% dos entrevistados admitem ter atrasado ao menos uma conta - percentual superior aos 41% de 2014. O cartão de crédito foi a dívida mais comprometida (23%), seguido pelas contas de luz (17,9%), de TV por assinatura (12,7%) e celular/ telefone fixo (12,5%).
Considerando apenas esses entrevistados, 68,4% deles tiveram o nome incluído em serviços de proteção ao crédito nos últimos 12 meses. Desses, apenas 32,2% já limparam o nome, enquanto 67,8% permanecem nessa situação. Entre os que ainda estão negativados, 13% escondem de todas as pessoas que estão com o nome sujo. Os colegas de trabalho são as pessoas com quem os entrevistados menos compartilham esta situação (38,7%), e os homens são os que mais escondem das companheiras que estão com o nome sujo (21,5%).
A pesquisa do SPC Brasil mostra que 9 em cada 10 pessoas (93,9%) que passaram por essa situação mudaram ao menos uma atitude relacionada ao uso do dinheiro, sendo que a principal delas é a de começar a controlar todos os gastos (46,8%). Outras atitudes citadas para evitar ficar com o nome sujo novamente são pensar muito antes de comprar (16,8%) e evitar o uso do cartão de crédito (11,2%, aumentando para 15,6% entre as mulheres).
Sesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que 79% dos brasileiros não sabem ao certo o que é estar endividado e 37,5% dos consumidores se consideram endividados no momento - aumento expressivo em relação ao ano passado (27,8%).
Para quase metade dos entrevistados (46,7%), estar endividado significa ter contas atrasadas, e 3 em cada 10 (30,6%) afirmam que é ter o nome registrado em entidades de proteção ao crédito. Apenas 20,2% dos consumidores compreende o significado real: uma pessoa endividada é aquela que possui parcelas a vencer de compras ou empréstimos.
Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, as parcelas ainda não vencidas de qualquer aquisição também são dívidas assumidas pelo consumidor. “O risco de desconsiderar as compras parceladas como parte do endividamento é justamente exagerar no consumo de longo prazo, fazendo uma série de dívidas que em pouco tempo podem levar o consumidor ao desastre nas finanças pessoais e à consequente inadimplência”, explica.
Atraso de pelo menos uma conta
Ao longo de 2015, 53,1% dos entrevistados admitem ter atrasado ao menos uma conta - percentual superior aos 41% de 2014. O cartão de crédito foi a dívida mais comprometida (23%), seguido pelas contas de luz (17,9%), de TV por assinatura (12,7%) e celular/ telefone fixo (12,5%).
Considerando apenas esses entrevistados, 68,4% deles tiveram o nome incluído em serviços de proteção ao crédito nos últimos 12 meses. Desses, apenas 32,2% já limparam o nome, enquanto 67,8% permanecem nessa situação. Entre os que ainda estão negativados, 13% escondem de todas as pessoas que estão com o nome sujo. Os colegas de trabalho são as pessoas com quem os entrevistados menos compartilham esta situação (38,7%), e os homens são os que mais escondem das companheiras que estão com o nome sujo (21,5%).
A pesquisa do SPC Brasil mostra que 9 em cada 10 pessoas (93,9%) que passaram por essa situação mudaram ao menos uma atitude relacionada ao uso do dinheiro, sendo que a principal delas é a de começar a controlar todos os gastos (46,8%). Outras atitudes citadas para evitar ficar com o nome sujo novamente são pensar muito antes de comprar (16,8%) e evitar o uso do cartão de crédito (11,2%, aumentando para 15,6% entre as mulheres).
Fonte: G1 - 29/02/2016
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