<
Voltar para notícias
1537
pessoas já leram essa notícia
Quase um terço dos empresários de serviços pretende demitir
Publicado em 01/03/2016 , por Idiana Tomazelli
Reajuste dos salários pressiona caixa das empresas em um cenário de queda na demanda e crédito mais caro; cortes podem ser feitos nos próximos três meses
RIO - A demanda fraca e o crédito caro estão deixando os empresários de serviços mais pessimistas neste início de ano. Diante das dificuldades, o reajuste de 11,6% no salário mínimo deve colocar pressão sobre os custos e pode acelerar o processo de ajuste no pessoal ocupado no setor, afirmou nesta segunda-feira, 29, o economista Silvio Sales, consultor da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Em fevereiro, 26,9% dos empresários afirmaram que pretendem dispensar funcionários nos próximos três meses. Há um ano, essa fatia era de 18,4%. Já as contratações estão nos planos de apenas 8,8% das empresas, contra 13,7% um ano atrás.
"O reajuste do salário mínimo pode trazer a necessidade de um ajuste mais rápido, até porque o setor de serviços começou a demitir mais tarde", disse Sales. O especialista lembrou que a atividade é intensiva em mão de obra e remunera muito próximo ao salário mínimo - por isso acaba sendo mais pressionada. "Isso pode levar também ao aumento da informalidade", acrescentou.
As motivações para demitir são várias, segundo Sales. Os empresários estão inseguros sobre o futuro da atividade, e a demanda insuficiente é um fator recorrente apontado entre as limitações. Neste mês, foram 39,4% das respostas, mas esse índice ultrapassou 50% nos transportes, em alojamento e alimentação. A dificuldade de acesso a crédito também está estrangulando as empresas, com 23,4%.
"Não foi um ponto, é uma tendência negativa majoritária entre os segmentos. Isso traduz o grau de incerteza que a gente tem. Os empresários ficaram mais pessimistas", disse Sales. Neste mês, a confiança de serviços caiu 0,7 ponto.
RIO - A demanda fraca e o crédito caro estão deixando os empresários de serviços mais pessimistas neste início de ano. Diante das dificuldades, o reajuste de 11,6% no salário mínimo deve colocar pressão sobre os custos e pode acelerar o processo de ajuste no pessoal ocupado no setor, afirmou nesta segunda-feira, 29, o economista Silvio Sales, consultor da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Em fevereiro, 26,9% dos empresários afirmaram que pretendem dispensar funcionários nos próximos três meses. Há um ano, essa fatia era de 18,4%. Já as contratações estão nos planos de apenas 8,8% das empresas, contra 13,7% um ano atrás.
"O reajuste do salário mínimo pode trazer a necessidade de um ajuste mais rápido, até porque o setor de serviços começou a demitir mais tarde", disse Sales. O especialista lembrou que a atividade é intensiva em mão de obra e remunera muito próximo ao salário mínimo - por isso acaba sendo mais pressionada. "Isso pode levar também ao aumento da informalidade", acrescentou.
As motivações para demitir são várias, segundo Sales. Os empresários estão inseguros sobre o futuro da atividade, e a demanda insuficiente é um fator recorrente apontado entre as limitações. Neste mês, foram 39,4% das respostas, mas esse índice ultrapassou 50% nos transportes, em alojamento e alimentação. A dificuldade de acesso a crédito também está estrangulando as empresas, com 23,4%.
"Não foi um ponto, é uma tendência negativa majoritária entre os segmentos. Isso traduz o grau de incerteza que a gente tem. Os empresários ficaram mais pessimistas", disse Sales. Neste mês, a confiança de serviços caiu 0,7 ponto.
Fonte: Estadão - 29/02/2016
1537
pessoas já leram essa notícia
Notícias
- 26/11/2024 IPCA-15 sobe 0,62% em novembro, aponta IBGE
- Carrefour: entenda o caso e o que está em jogo
- Como evitar as compras por impulso e os gastos exagerados no Natal e fim de ano? Veja dicas
- Black Friday: Procon-SP já registrou mais de mil reclamações
- Economia do pente fino nos benefícios do INSS neste ano caiu para R$ 5,5 bi, diz Clayto Montes
- Novos processos seletivos do SEST SENAT oferecem vagas em diversas cidades
- Uber é condenado a indenizar passageira por acidente causado durante a viagem
Perguntas e Respostas
- Quanto tempo o nome fica cadastrado no SPC, SERASA e SCPC?
- A consulta ao SPC, SERASA ou SCPC é gratuita?
- Saiba quais os bens não podem ser penhorados para pagar dívidas
- Após quantos dias de atraso o credor pode inserir o nome do consumidor no SPC ou SERASA?
- Protesto de dívida prescrita é ilegal e dá direito a indenização por danos morais
- Como consultar SPC, SERASA ou SCPC?
- ACORDO - Em caso de acordo, após o pagamento da primeira parcela o credor é obrigado a tirar o nome do devedor dos cadastros de SPC e SERASA ou pode mantê-lo cadastrado até o pagamento da última parcela?
- CHEQUE – Não encontro à pessoa para qual passei um cheque que voltou por falta de fundos. O que posso fazer para pagar este cheque e regularizar minha situação?
- Problemas com dívidas? Dicas para você não entrar em desespero
- PROTESTO - Qual o prazo para o protesto de um cheque, nota promissória ou duplicata? O protesto renova o prazo de prescrição ou de inscrição no SPC e SERASA?
- O que o consumidor pode fazer quando seu nome continua incluído na SERASA ou no SPC após o pagamento de uma dívida ou depois de 5 anos?
- Cartão de Crédito: Procedimentos em caso de perda, roubo ou clonagem
- Posso ser preso por dívidas ?
- SPC e SERASA, como saber se seu nome está inscrito?
- Acordo – Paga a primeira parcela nome deve ser excluído dos cadastros negativos (SPC, SERASA, etc)