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FGTS libera R$ 21,7 bilhões para financiamento da casa própria
Publicado em 29/02/2016 , por DIMMI AMORA
O Conselho do Fundo de Garantia (FGTS) liberou R$ 21,7 bilhões a mais para aumentar as linhas de financiamento para a compra da casa própria.
Os recursos vão para linhas que vão beneficiar principalmente a construção de imóveis novos e para financiar imóveis de trabalhadores com conta no Fundo.
O aumento dos recursos do FGTS para o crédito imobiliário deverá compensar as perdas que essas linhas de financiamento tiveram a partir do ano passado com a redução dos depósitos da caderneta de poupança. Uma parte do que é depositado na poupança é canalizada para financiar a construção e a compra de imóveis.
O ministro do Trabalho e Previdência, Miguel Rossetto, afirmou que o aumento em quase 25% do orçamento total do fundo será "uma contribuição importante" para a oferta de crédito e a geração de empregos no país, prevendo que os recursos novos nas linhas podem gerar a construção de 140 mil imóveis.
Os novos recursos liberados pelo FGTS são de duas linhas de crédito. Serão R$ 11,7 bilhões para aumentar o financiamento direto aos compradores de imóveis, sendo que a maior parte, R$ 8,2 bilhões, vão ser usados na chamada linha Pró-Cotista.
Essa linha de crédito é para imóveis até R$ 400 mil em todo o país, sendo que o trabalhador tem que ter conta no Fundo. A taxa de juros fica em torno de 8% ao ano mais TR (Taxa Referencial).
Outra parte do dinheiro será usada pelos bancos para comprar as chamadas CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários). Nesse caso, os bancos captam o recurso no Fundo, remunerando-o a 7,5% ao ano, e podem comprar essas certificados, emitidos pelas construtoras, sobre o qual exigem juros maiores.
As construtoras usam esses recursos para construir imóveis novos, mas também podem usá-los para financiar a compra de imóveis já construídos.
Segundo o secretário-executivo do FGTS, Quenio Cerqueira, os R$ 10 bilhões para a compra de CRI é o maior orçamento que essa linha já teve do FTGS e serão distribuídos na medida dos pedidos.
Caso o valor pedido seja maior que o orçamento, ele será distribuído na proporção que os bancos têm de participação no financiamento imobiliário. Bancos privados reclamaram da regra alegando que a Caixa, que tem cerca de 2/3 desse mercado, ficaria com a maior parte.
"Não há benefício para A ou B. Essa é a regra do fundo", explicou Quenio.
CONSIGNADO
O Secretário do FGTS explicou também que os conselheiros seriam informados sobre o andamento da Medida Provisória feita pelo governo para permitir que os trabalhadores deem como garantia para empréstimos consignado recursos que estão depositados no Fundo. O Congresso ainda não analisou o pedido.
Segundo ele, não caberá ao conselho decidir sobre isso já que é necessária alteração na lei para permitir e que, por isso, os conselheiros foram apenas informados sobre o andamento e os benefícios da medida.
Os recursos vão para linhas que vão beneficiar principalmente a construção de imóveis novos e para financiar imóveis de trabalhadores com conta no Fundo.
O aumento dos recursos do FGTS para o crédito imobiliário deverá compensar as perdas que essas linhas de financiamento tiveram a partir do ano passado com a redução dos depósitos da caderneta de poupança. Uma parte do que é depositado na poupança é canalizada para financiar a construção e a compra de imóveis.
O ministro do Trabalho e Previdência, Miguel Rossetto, afirmou que o aumento em quase 25% do orçamento total do fundo será "uma contribuição importante" para a oferta de crédito e a geração de empregos no país, prevendo que os recursos novos nas linhas podem gerar a construção de 140 mil imóveis.
Os novos recursos liberados pelo FGTS são de duas linhas de crédito. Serão R$ 11,7 bilhões para aumentar o financiamento direto aos compradores de imóveis, sendo que a maior parte, R$ 8,2 bilhões, vão ser usados na chamada linha Pró-Cotista.
Essa linha de crédito é para imóveis até R$ 400 mil em todo o país, sendo que o trabalhador tem que ter conta no Fundo. A taxa de juros fica em torno de 8% ao ano mais TR (Taxa Referencial).
Outra parte do dinheiro será usada pelos bancos para comprar as chamadas CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários). Nesse caso, os bancos captam o recurso no Fundo, remunerando-o a 7,5% ao ano, e podem comprar essas certificados, emitidos pelas construtoras, sobre o qual exigem juros maiores.
As construtoras usam esses recursos para construir imóveis novos, mas também podem usá-los para financiar a compra de imóveis já construídos.
Segundo o secretário-executivo do FGTS, Quenio Cerqueira, os R$ 10 bilhões para a compra de CRI é o maior orçamento que essa linha já teve do FTGS e serão distribuídos na medida dos pedidos.
Caso o valor pedido seja maior que o orçamento, ele será distribuído na proporção que os bancos têm de participação no financiamento imobiliário. Bancos privados reclamaram da regra alegando que a Caixa, que tem cerca de 2/3 desse mercado, ficaria com a maior parte.
"Não há benefício para A ou B. Essa é a regra do fundo", explicou Quenio.
CONSIGNADO
O Secretário do FGTS explicou também que os conselheiros seriam informados sobre o andamento da Medida Provisória feita pelo governo para permitir que os trabalhadores deem como garantia para empréstimos consignado recursos que estão depositados no Fundo. O Congresso ainda não analisou o pedido.
Segundo ele, não caberá ao conselho decidir sobre isso já que é necessária alteração na lei para permitir e que, por isso, os conselheiros foram apenas informados sobre o andamento e os benefícios da medida.
Fonte: Folha Online - 26/02/2016
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