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Demanda por gasolina no Brasil deve ter queda nos próximos seis anos
Publicado em 24/02/2016
Crescimento mais lento da frota de veículos e estimativa de ganho de eficiência em torno de 2% ao ano motivam retração
O crescimento da demanda por gasolina no Brasil vai desacelerar nos próximos seis anos, prevê relatório da Agência Internacional de Energia (AIE). Segundo o documento, de 6,3% ao ano no período anterior de seis anos, a alta da demanda ficará em 1% ao ano entre 2015 e 2021. De acordo com a AIE, o crescimento mais lento da frota de veículos e a estimativa de ganho de eficiência de aproximadamente 2% ao ano são as causas da retração.
O relatório da agência destaca que os biocombustíveis desempenham papel de crescente importância na demanda brasileira, com tendência a aumentar. Diz o documento: “em 2015, por exemplo, o consumo de etanol hidratado aumentou cerca de 40% devido a aumentos de taxas federais para os não biocombustíveis, o que, complementado por mudanças favoráveis na taxação regional em alguns estados, aumentou a competitividade com a gasolina”.
Segundo a AIE, o uso de veículos leves de passageiros com tanques do modelo flex, que podem receber mais de um tipo de combustível, está disseminado no país e já responde por mais de 90% dos registros de veículos. A agência lembra ainda que o Brasil está comprometido com a expansão do biodiesel como uma medida importante para a redução das emissões de carbono.
Com base nesses fatores, a AIE ressalta também que o aumento do consumo de biocombustíveis pode ser esperado no médio prazo. A AIE destaca, no entanto, que a alta tornará esse tipo de combustível sensível a mudanças fiscais e de regulação. A organização internacional lembra ainda que a atual crise econômica deve compensar possíveis aumentos de demanda. “A venda de veículos leves de passageiros e de gasolina C, contendo 27% de etanol, declinou em 2015”, destaca o relatório.
Produção e investimentos
O relatório da Agência Internacional de Energia considera o Brasil peça importante na produção de petróleo até 2021. Segundo o documento, o país será o segundo entre os não membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) com a maior alta na produção da commodity (bem primário com cotação internacional). A estimativa de crescimento da produção brasileira fica atrás apenas da dos Estados Unidos, estimada em 1,3 milhão de barris por dia. Com projeção de 800 mil de barris por dia, o Brasil empata com o Canadá.
Caso a estimativa se prove verdadeira, a produção do Brasil cresceria de 2,5 milhões de barris por dia para 3,4 milhões de barris por dia entre 2015 e 2021. A AIE, no entanto, chamou a atenção para a situação da Petrobras. O relatório da agência enfatiza que a estatal “lida com um escândalo de corrupção, grandes débitos e problemas políticos e econômicos”. Para a AIE, porém, “novas instalações de produção vão mais do que compensar o declínio em alguns campos produtores”.
Projeções da organização internacional mostram que as companhias de petróleo como um todo farão cortes nos orçamentos de exploração e produção este ano. Apesar disso, a projeção de investimentos, de cerca de US$ 330 bilhões, é considerada “ainda significante”.
A propósito do tema, a AIE voltou a citar a Petrobras, lembrando que a estatal brasileira recentemente fez cortes maiores que os previamente anunciados no plano de negócios para o período de 2015 a 2019. “A companhia anunciou uma diminuição adicional de 25% no investimento em bens de capital este ano”, destaca o relatório da agência.
O crescimento da demanda por gasolina no Brasil vai desacelerar nos próximos seis anos, prevê relatório da Agência Internacional de Energia (AIE). Segundo o documento, de 6,3% ao ano no período anterior de seis anos, a alta da demanda ficará em 1% ao ano entre 2015 e 2021. De acordo com a AIE, o crescimento mais lento da frota de veículos e a estimativa de ganho de eficiência de aproximadamente 2% ao ano são as causas da retração.
O relatório da agência destaca que os biocombustíveis desempenham papel de crescente importância na demanda brasileira, com tendência a aumentar. Diz o documento: “em 2015, por exemplo, o consumo de etanol hidratado aumentou cerca de 40% devido a aumentos de taxas federais para os não biocombustíveis, o que, complementado por mudanças favoráveis na taxação regional em alguns estados, aumentou a competitividade com a gasolina”.
Segundo a AIE, o uso de veículos leves de passageiros com tanques do modelo flex, que podem receber mais de um tipo de combustível, está disseminado no país e já responde por mais de 90% dos registros de veículos. A agência lembra ainda que o Brasil está comprometido com a expansão do biodiesel como uma medida importante para a redução das emissões de carbono.
Com base nesses fatores, a AIE ressalta também que o aumento do consumo de biocombustíveis pode ser esperado no médio prazo. A AIE destaca, no entanto, que a alta tornará esse tipo de combustível sensível a mudanças fiscais e de regulação. A organização internacional lembra ainda que a atual crise econômica deve compensar possíveis aumentos de demanda. “A venda de veículos leves de passageiros e de gasolina C, contendo 27% de etanol, declinou em 2015”, destaca o relatório.
Produção e investimentos
O relatório da Agência Internacional de Energia considera o Brasil peça importante na produção de petróleo até 2021. Segundo o documento, o país será o segundo entre os não membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) com a maior alta na produção da commodity (bem primário com cotação internacional). A estimativa de crescimento da produção brasileira fica atrás apenas da dos Estados Unidos, estimada em 1,3 milhão de barris por dia. Com projeção de 800 mil de barris por dia, o Brasil empata com o Canadá.
Caso a estimativa se prove verdadeira, a produção do Brasil cresceria de 2,5 milhões de barris por dia para 3,4 milhões de barris por dia entre 2015 e 2021. A AIE, no entanto, chamou a atenção para a situação da Petrobras. O relatório da agência enfatiza que a estatal “lida com um escândalo de corrupção, grandes débitos e problemas políticos e econômicos”. Para a AIE, porém, “novas instalações de produção vão mais do que compensar o declínio em alguns campos produtores”.
Projeções da organização internacional mostram que as companhias de petróleo como um todo farão cortes nos orçamentos de exploração e produção este ano. Apesar disso, a projeção de investimentos, de cerca de US$ 330 bilhões, é considerada “ainda significante”.
A propósito do tema, a AIE voltou a citar a Petrobras, lembrando que a estatal brasileira recentemente fez cortes maiores que os previamente anunciados no plano de negócios para o período de 2015 a 2019. “A companhia anunciou uma diminuição adicional de 25% no investimento em bens de capital este ano”, destaca o relatório da agência.
Fonte: economia.uol.com.br - 23/02/2016
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