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Número de desempregados sobe 41,5% em um ano e vai a 9 milhões, diz IBGE
Publicado em 22/02/2016 , por BRUNO VILLAS BÔAS
Com um aumento de 41,5% no número de pessoas que procuraram emprego sem encontrar em um ano, o contingente de desempregados no país chegou a 9,126 milhões de pessoas de setembro a novembro do ano passado.
O número é o maior da série histórica da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, iniciada no primeiro trimestre de 2012, informou o IBGE nesta sexta-feira (19).
Sob pressão da procura por trabalho, a taxa de desemprego nacional foi de 9% de setembro a novembro de 2015. É o pior resultado para o período na série histórica da pesquisa.
No mesmo período de 2014, a taxa era de 6,5%, muito abaixo, portanto, da divulgada nesta sexta-feira pelo instituto. Nos três meses terminados em agosto do ano passado, estava em 8,7%.
"Era de se esperar que a taxa cedesse nessa época do ano por causa do aumento do trabalho temporário, principalmente no comércio e serviço", disse Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.
Essa taxa ficou estável na comparação com o trimestre de agosto a outubro do ano passado (9%), após dez altas consecutivas. Os dois trimestres, contudo, não são comparáveis para o IBGE, por razões de metodologia.
Essa piora do emprego ao longo do ano tem sido liderada pelo maior número de pessoas dispostas a trabalhar. É uma tendência comum nas crises, quando a menor folga no orçamento faz mais pessoas da mesma família buscar uma fonte de renda.
Isso fica claro pela força de trabalho (pessoas empregadas ou procurando emprego). Ela ficou maior em 2,1 milhões de pessoas no trimestre até novembro, na comparação com o mesmo período do ano anterior, alta de 2,2%.
Nesse grupo de pessoas que passaram a buscar emprego estão jovens ingressando no mercado de trabalho, donas de casa em busca de renda complementar e idosos optando por adiar sua aposentadoria, por exemplo.
O problema é que, com a economia em recessão e sem perspectivas de retomada, o mercado de trabalho não gera empregos para absorvê¬los. Pelo contrário, caiu em 533 mil pessoas o número de pessoas ocupadas frente ao trimestre encerrado em novembro de 2014, uma baixa de 0,6%.
Desta forma, o número de pessoas na fila de emprego do país seguiu em crescimento. Eram 2,67 milhões de pessoas a mais de setembro a novembro do ano passado.
CARTEIRA ASSINADA
O número de trabalhadores com carteira assinada continuou em queda no trimestre encerrado em novembro. Eram então 1,1 milhão de pessoas a menos protegidas pela legislação trabalhista, uma baixa de 3,1% frente ao mesmo trimestre de 2014.
O setor que mais cortou empregos foi novamente a indústria. Houve queda de 6,1% no pessoal ocupado no setor naquele trimestre, frente a igual período do ano anterior. Isso representa 821 mil pessoas a menos.
Já o rendimentos real dos trabalhadores (que desconta a inflação) foi de R$ 1.899 no trimestre móvel terminado em novembro. Isso equivale a uma perda de 1,3% na comparação ao mesmo período do ano anterior.
Em relação ao trimestre móvel terminado em agosto, a queda foi de 0,7% na renda real. Em ambos os comparativos, há estabilidade estatísticas na avaliação do IBGE.
A Pnad Contínua é a pesquisa mais abrangente de emprego do IBGE. Ela vai substituir a PME (Pesquisa Mensal de Emprego), que tem sua última coleta prevista para fevereiro, com divulgação dos dados em março próximo.
A Pnad Contínua visita cerca de 210 mil domicílios no país ao longo do trimestre, com aproximadamente 2.000 entrevistadores envolvidos todos os meses.
O número é o maior da série histórica da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, iniciada no primeiro trimestre de 2012, informou o IBGE nesta sexta-feira (19).
Sob pressão da procura por trabalho, a taxa de desemprego nacional foi de 9% de setembro a novembro de 2015. É o pior resultado para o período na série histórica da pesquisa.
No mesmo período de 2014, a taxa era de 6,5%, muito abaixo, portanto, da divulgada nesta sexta-feira pelo instituto. Nos três meses terminados em agosto do ano passado, estava em 8,7%.
"Era de se esperar que a taxa cedesse nessa época do ano por causa do aumento do trabalho temporário, principalmente no comércio e serviço", disse Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.
Essa taxa ficou estável na comparação com o trimestre de agosto a outubro do ano passado (9%), após dez altas consecutivas. Os dois trimestres, contudo, não são comparáveis para o IBGE, por razões de metodologia.
Essa piora do emprego ao longo do ano tem sido liderada pelo maior número de pessoas dispostas a trabalhar. É uma tendência comum nas crises, quando a menor folga no orçamento faz mais pessoas da mesma família buscar uma fonte de renda.
Isso fica claro pela força de trabalho (pessoas empregadas ou procurando emprego). Ela ficou maior em 2,1 milhões de pessoas no trimestre até novembro, na comparação com o mesmo período do ano anterior, alta de 2,2%.
Nesse grupo de pessoas que passaram a buscar emprego estão jovens ingressando no mercado de trabalho, donas de casa em busca de renda complementar e idosos optando por adiar sua aposentadoria, por exemplo.
O problema é que, com a economia em recessão e sem perspectivas de retomada, o mercado de trabalho não gera empregos para absorvê¬los. Pelo contrário, caiu em 533 mil pessoas o número de pessoas ocupadas frente ao trimestre encerrado em novembro de 2014, uma baixa de 0,6%.
Desta forma, o número de pessoas na fila de emprego do país seguiu em crescimento. Eram 2,67 milhões de pessoas a mais de setembro a novembro do ano passado.
CARTEIRA ASSINADA
O número de trabalhadores com carteira assinada continuou em queda no trimestre encerrado em novembro. Eram então 1,1 milhão de pessoas a menos protegidas pela legislação trabalhista, uma baixa de 3,1% frente ao mesmo trimestre de 2014.
O setor que mais cortou empregos foi novamente a indústria. Houve queda de 6,1% no pessoal ocupado no setor naquele trimestre, frente a igual período do ano anterior. Isso representa 821 mil pessoas a menos.
Já o rendimentos real dos trabalhadores (que desconta a inflação) foi de R$ 1.899 no trimestre móvel terminado em novembro. Isso equivale a uma perda de 1,3% na comparação ao mesmo período do ano anterior.
Em relação ao trimestre móvel terminado em agosto, a queda foi de 0,7% na renda real. Em ambos os comparativos, há estabilidade estatísticas na avaliação do IBGE.
A Pnad Contínua é a pesquisa mais abrangente de emprego do IBGE. Ela vai substituir a PME (Pesquisa Mensal de Emprego), que tem sua última coleta prevista para fevereiro, com divulgação dos dados em março próximo.
A Pnad Contínua visita cerca de 210 mil domicílios no país ao longo do trimestre, com aproximadamente 2.000 entrevistadores envolvidos todos os meses.
Fonte: Folha Online - 19/02/2016
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