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Na contramão de Dilma, PT diz que mudar Previdência não é prioridade
Publicado em 19/02/2016 , por RANIER BRAGON
Reunida na manhã desta quinta-feira (18), a bancada de deputados federais do PT avaliou que a reforma da Previdência não pode ser a prioridade do governo neste momento e que o tema só deve ser colocado em pauta quando houver relativo consenso entre governo, centrais sindicais e movimentos sociais.
A posição se choca com a que vem sendo defendida por Dilma Rousseff e por ministros da área econômica, para quem a reforma é urgente e necessária para se evitar o colapso do sistema.
Dilma disse a congressistas que essa é uma de suas prioridades neste semestre e que a ideia é que o projeto seja enviado ao Legislativo em abril.
"A bancada não é contra que se debata, mas essa não é a questão central do Brasil nesse momento. O governo conseguiu agora certa estabilidade política, deveria aproveitá-la. Colocar reforma da Previdência como centro da agenda gera tensão na base social do governo, nos movimentos sociais", afirmou o deputado Wadih Damous (RJ), após a reunião.
"Não é prioridade fazer a reforma da Previdência, o principal é retomar o crescimento econômico", reforça o deputado Carlos Zarattini (SP), citando medidas como a retomada do crédito e o fortalecimento de programas como o Minha Casa Minha Vida. "Tem que fazer isso acontecer para sair do sufoco."
Para o deputado Zé Geraldo (PA), a posição majoritária na bancada é a de que a reforma é necessária, mas não nesse momento. "Há necessidade de mais debate entre o governo, sociedade e movimentos sindicais."
O líder da bancada, Afonso Florence (BA), afirmou que o tema pode ser debatido simultaneamente com outros, mas também pontuou que as prioridades do PT agora são outras, como o enterro do pedido de impeachment de Dilma Rousseff e a defesa do ex-presidente Lula. "Os rebaixamentos da nota brasileira trazem a crise política como um dos motivos."
A oposição e partidos aliados ao governo argumentam que só aceitam discutir o projeto de reforma da Previdência caso haja apoio inequívoco do PT, o partido de Dilma.
O projeto estudado pelo governo traz, entre outros pontos, proposta de unificação das regras de aposentadoria para homens e mulheres, aposentadoria rural, privada e dos servidores públicos.
Conforme noticiou a Folha na quarta-feira, o PT pode aprovar resolução na próxima semana, na reunião de seu diretório nacional, orientando a bancada do partido a votar contra a reforma.
CPMF E PRÉ-SAL
A bancada de deputados federais também discutiu o projeto de recriação da CPMF, avaliando que, apesar do desgaste, ele não enfrenta resistência significativa nas bases do partido.
Os deputados do PT também se posicionaram contra a proposta debatida no Senado de mudar as regras de exploração do pré-sal, dando à Petrobras a possibilidade de abrir mão, nos próximos leilões de exploração, de ser a operadora única dos campos.
Também nesse ponto a posição se choca com a do governo, que tem dados sinais de concordar com alterações nas regras de exploração do pré-sal.
A posição se choca com a que vem sendo defendida por Dilma Rousseff e por ministros da área econômica, para quem a reforma é urgente e necessária para se evitar o colapso do sistema.
Dilma disse a congressistas que essa é uma de suas prioridades neste semestre e que a ideia é que o projeto seja enviado ao Legislativo em abril.
"A bancada não é contra que se debata, mas essa não é a questão central do Brasil nesse momento. O governo conseguiu agora certa estabilidade política, deveria aproveitá-la. Colocar reforma da Previdência como centro da agenda gera tensão na base social do governo, nos movimentos sociais", afirmou o deputado Wadih Damous (RJ), após a reunião.
"Não é prioridade fazer a reforma da Previdência, o principal é retomar o crescimento econômico", reforça o deputado Carlos Zarattini (SP), citando medidas como a retomada do crédito e o fortalecimento de programas como o Minha Casa Minha Vida. "Tem que fazer isso acontecer para sair do sufoco."
Para o deputado Zé Geraldo (PA), a posição majoritária na bancada é a de que a reforma é necessária, mas não nesse momento. "Há necessidade de mais debate entre o governo, sociedade e movimentos sindicais."
O líder da bancada, Afonso Florence (BA), afirmou que o tema pode ser debatido simultaneamente com outros, mas também pontuou que as prioridades do PT agora são outras, como o enterro do pedido de impeachment de Dilma Rousseff e a defesa do ex-presidente Lula. "Os rebaixamentos da nota brasileira trazem a crise política como um dos motivos."
A oposição e partidos aliados ao governo argumentam que só aceitam discutir o projeto de reforma da Previdência caso haja apoio inequívoco do PT, o partido de Dilma.
O projeto estudado pelo governo traz, entre outros pontos, proposta de unificação das regras de aposentadoria para homens e mulheres, aposentadoria rural, privada e dos servidores públicos.
Conforme noticiou a Folha na quarta-feira, o PT pode aprovar resolução na próxima semana, na reunião de seu diretório nacional, orientando a bancada do partido a votar contra a reforma.
CPMF E PRÉ-SAL
A bancada de deputados federais também discutiu o projeto de recriação da CPMF, avaliando que, apesar do desgaste, ele não enfrenta resistência significativa nas bases do partido.
Os deputados do PT também se posicionaram contra a proposta debatida no Senado de mudar as regras de exploração do pré-sal, dando à Petrobras a possibilidade de abrir mão, nos próximos leilões de exploração, de ser a operadora única dos campos.
Também nesse ponto a posição se choca com a do governo, que tem dados sinais de concordar com alterações nas regras de exploração do pré-sal.
Fonte: Folha Online - 18/02/2016
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