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Indicador de atividade do BC mostra queda de 4,1% na economia em 2015
Publicado em 19/02/2016 , por EDUARDO CUCOLO
A economia brasileira fechou 2015 com retração de 4,1%, de acordo com o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), divulgado nesta quinta-feira (18). Somente no quarto trimestre do ano, a queda foi de 1,9% em relação aos três meses anteriores.
Em dezembro, o IBC-Br teve queda de 0,52% em relação ao mês anterior, décimo mês seguido de retração. No ano passado, só houve alta em fevereiro, nesse tipo de comparação.
No acumulado em 12 meses, a economia apresenta retração desde novembro de 2014, segundo o indicador do BC.
A estimativa do mercado para o PIB de 2015 é uma queda de 3,8%. Para 2016, retração de 3,3%.
O indicador do BC serve como referência para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. Entre os dados que influenciam seu cálculo estão as pesquisas mensais da indústria, do comércio e do setor de serviços do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O IBC-Br também tem alguma influência sobre as projeções do mercado financeiro para o PIB (Produto Interno Bruto), embora não possa ser considerado como uma prévia desse indicador, que é divulgado trimestralmente e tem outra metodologia de cálculo. O PIB de 2015 será conhecido no dia 3 de março.
CRISE
A previsão dos analistas é que o Brasil complete em 2016 três anos seguidos de retração econômica, algo que não se via desde a crise de 1930.
A piora das condições econômicas e a dificuldade do governo em acertar suas contas fizeram com que a agência de classificação de risco Standard & Poor′s cortasse novamente a nota de crédito do país.
Ao reduzir o rating de BB+ para BB, a agência avaliou que o processo de ajuste da economia será mais prolongado do que o esperado e que o país não voltará a crescer com a crise política.
Segundo a S&P, o rebaixamento reflete uma piora no perfil de crédito brasileiro desde setembro. "Agora nós esperamos um processo de ajuste mais prolongado, com uma correção mais lenta na política fiscal e mais uma ano de contração da economia", disse a empresa.
Os dados fechados de 2015 só comprovam o cenário de recessão vivido pelo país. Sob impacto da retração do setor automotivo, a produção da indústria brasileira teve queda de 8,3% no ano passado. Foi o pior desempenho da atual série histórica da pesquisa do IBGE, iniciada em 2003.
Já as vendas do comércio varejista do país tiveram queda de 4,3% no ano passado. Foi o pior desempenho desde 2001, início da série da pesquisa do IBGE.
O volume do setor de serviços do Brasil encerrou 2015 com o pior resultado em quatro anos. No ano passado, o volume do setor de serviços acumulou perdas de 3,6%, o primeiro resultado negativo na série iniciada em 2012, de acordo com o IBGE.
Em dezembro, o IBC-Br teve queda de 0,52% em relação ao mês anterior, décimo mês seguido de retração. No ano passado, só houve alta em fevereiro, nesse tipo de comparação.
No acumulado em 12 meses, a economia apresenta retração desde novembro de 2014, segundo o indicador do BC.
A estimativa do mercado para o PIB de 2015 é uma queda de 3,8%. Para 2016, retração de 3,3%.
O indicador do BC serve como referência para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. Entre os dados que influenciam seu cálculo estão as pesquisas mensais da indústria, do comércio e do setor de serviços do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O IBC-Br também tem alguma influência sobre as projeções do mercado financeiro para o PIB (Produto Interno Bruto), embora não possa ser considerado como uma prévia desse indicador, que é divulgado trimestralmente e tem outra metodologia de cálculo. O PIB de 2015 será conhecido no dia 3 de março.
CRISE
A previsão dos analistas é que o Brasil complete em 2016 três anos seguidos de retração econômica, algo que não se via desde a crise de 1930.
A piora das condições econômicas e a dificuldade do governo em acertar suas contas fizeram com que a agência de classificação de risco Standard & Poor′s cortasse novamente a nota de crédito do país.
Ao reduzir o rating de BB+ para BB, a agência avaliou que o processo de ajuste da economia será mais prolongado do que o esperado e que o país não voltará a crescer com a crise política.
Segundo a S&P, o rebaixamento reflete uma piora no perfil de crédito brasileiro desde setembro. "Agora nós esperamos um processo de ajuste mais prolongado, com uma correção mais lenta na política fiscal e mais uma ano de contração da economia", disse a empresa.
Os dados fechados de 2015 só comprovam o cenário de recessão vivido pelo país. Sob impacto da retração do setor automotivo, a produção da indústria brasileira teve queda de 8,3% no ano passado. Foi o pior desempenho da atual série histórica da pesquisa do IBGE, iniciada em 2003.
Já as vendas do comércio varejista do país tiveram queda de 4,3% no ano passado. Foi o pior desempenho desde 2001, início da série da pesquisa do IBGE.
O volume do setor de serviços do Brasil encerrou 2015 com o pior resultado em quatro anos. No ano passado, o volume do setor de serviços acumulou perdas de 3,6%, o primeiro resultado negativo na série iniciada em 2012, de acordo com o IBGE.
Fonte: Folha Online - 18/02/2016
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