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Ex-templo de luxo, Daslu muda de dono e quer virar franquia
Publicado em 15/02/2016 , por JOANA CUNHA
Aproximadamente cinco anos depois de ser vendida pela empresária Eliana Tranchesi ao fundo Laep por R$ 65 milhões, para quitar dívidas e evitar sua falência, a Daslu passa para a mão de novos investidores.
A fatia majoritária (52%) foi comprada por um grupo de investidores liderado pelo empresário baiano Crezo Suerdieck, que se especializou em adquirir empresas de diversos setores em dificuldade e tem outros negócios ligados a moda no currículo.
Foi criada uma empresa chamada Moda Brasil para realizar a aquisição.
A transação, que foi fechada já há algumas semanas, deve ser anunciada nesta sexta-feira (12).
Há metas mais módicas para a loja que, em seu apogeu, era chamada de "templo de luxo", com mais de 15 mil m². Ao ápice sucedeu-se um período turbulento, em que sua ex-dona, Eliana Tranchesi, morta em 2012, foi detida sob acusação de fazer parte de um esquema de fraude de importações, em 2005.
A Daslu tem hoje sete lojas próprias em São Paulo, Rio, Pernambuco e Brasília. Algumas delas podem ser convertidas em franquia, modelo que deve servir de base para a expansão da marca. Serão unidades de 200 m² a 300 m².
A unidade hoje localizada no shopping JK Iguatemi, de 1.600 m² será reduzida para, no máximo, 400 m², segundo Elizeu Lima, presidente da holding investidora.
"O que se vende em 1.600 m² vai ser vendido em 400 m². A empresa está sendo saneada. Já começamos a fazer ajustes de custos", diz Lima.
A loja do shopping Cidade Jardim já teve seu tamanho diminuído recentemente.
Os itens à venda manterão a qualidade dos materiais, de acordo com o presidente, mas está fora dos planos resgatar marcas estrangeiras do porte de Valentino e Prada.
O presidente da holding diz ainda que já viajou ao exterior em busca de marcas estrangeiras para compor o mix das lojas, além das peças com a etiqueta Daslu.
BERÇÁRIO DE MARCAS
"Ela será um berçário de boas marcas estrangeiras que já operam no varejo lá fora", afirma Lima.
O executivo afirma que o objetivo maior é construir uma "plataforma de moda", ou seja, uma holding voltada para esse segmento. A estratégia já começa com a aquisição de outra marca, a Thelure, da estilista Stella Jacinto, que tem 16 lojas, entre unidades próprias e franquias em pontos como Shopping Higienópolis e JK Iguatemi.
A Thelure tem cerca de dez anos e foi adquirida pelo passivo, segundo Douglas Carvalho, da Target Advisor, que assessorou a venda de ambas, Daslu e Thelure.
"O varejo vai passar por uma transformação por causa da crise do setor e vai haver muitas oportunidades como esses dois casos. Grandes grupos vão sofrer muito e isso vai se refletir nas empresas menores. Quem tiver marca forte e estrutura consolidada será alvo de possíveis investidores", diz Carvalho.
____________________________________________________________________________________
RAIO-X DASLU/2015
Faturamento: R$ 92 milhões
Dívida: R$ 85 milhões
número de funcionários: 150
A fatia majoritária (52%) foi comprada por um grupo de investidores liderado pelo empresário baiano Crezo Suerdieck, que se especializou em adquirir empresas de diversos setores em dificuldade e tem outros negócios ligados a moda no currículo.
Foi criada uma empresa chamada Moda Brasil para realizar a aquisição.
A transação, que foi fechada já há algumas semanas, deve ser anunciada nesta sexta-feira (12).
Há metas mais módicas para a loja que, em seu apogeu, era chamada de "templo de luxo", com mais de 15 mil m². Ao ápice sucedeu-se um período turbulento, em que sua ex-dona, Eliana Tranchesi, morta em 2012, foi detida sob acusação de fazer parte de um esquema de fraude de importações, em 2005.
A Daslu tem hoje sete lojas próprias em São Paulo, Rio, Pernambuco e Brasília. Algumas delas podem ser convertidas em franquia, modelo que deve servir de base para a expansão da marca. Serão unidades de 200 m² a 300 m².
A unidade hoje localizada no shopping JK Iguatemi, de 1.600 m² será reduzida para, no máximo, 400 m², segundo Elizeu Lima, presidente da holding investidora.
"O que se vende em 1.600 m² vai ser vendido em 400 m². A empresa está sendo saneada. Já começamos a fazer ajustes de custos", diz Lima.
A loja do shopping Cidade Jardim já teve seu tamanho diminuído recentemente.
Os itens à venda manterão a qualidade dos materiais, de acordo com o presidente, mas está fora dos planos resgatar marcas estrangeiras do porte de Valentino e Prada.
O presidente da holding diz ainda que já viajou ao exterior em busca de marcas estrangeiras para compor o mix das lojas, além das peças com a etiqueta Daslu.
BERÇÁRIO DE MARCAS
"Ela será um berçário de boas marcas estrangeiras que já operam no varejo lá fora", afirma Lima.
O executivo afirma que o objetivo maior é construir uma "plataforma de moda", ou seja, uma holding voltada para esse segmento. A estratégia já começa com a aquisição de outra marca, a Thelure, da estilista Stella Jacinto, que tem 16 lojas, entre unidades próprias e franquias em pontos como Shopping Higienópolis e JK Iguatemi.
A Thelure tem cerca de dez anos e foi adquirida pelo passivo, segundo Douglas Carvalho, da Target Advisor, que assessorou a venda de ambas, Daslu e Thelure.
"O varejo vai passar por uma transformação por causa da crise do setor e vai haver muitas oportunidades como esses dois casos. Grandes grupos vão sofrer muito e isso vai se refletir nas empresas menores. Quem tiver marca forte e estrutura consolidada será alvo de possíveis investidores", diz Carvalho.
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RAIO-X DASLU/2015
Faturamento: R$ 92 milhões
Dívida: R$ 85 milhões
número de funcionários: 150
Fonte: Folha Online - 12/02/2016
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