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Com R$ 50 dados pela avó, jovem cria rede vegetariana milionária
Publicado em 15/02/2016 , por FERNANDO SILVA
Quando Raphael Krás pediu R$ 50 emprestados à sua tia avó, em setembro de 2006, para vender hambúrgueres vegetarianos em Ipanema, no Rio, o intuito era um só: juntar dinheiro por três meses para passar férias na Bahia.
"Inventei algo para fazer na praia, no ambiente em que convivia", relembra Krás, na época estudante de comunicação e recém-convertido ao vegetarianismo.
"Sentia que faltava uma alimentação mais saudável na praia. Por que não ter um hambúrguer vegetariano?"
À época com 19 anos, ele fazia os sanduíches de soja, com cheddar, tomate, alface e mostarda com ervas finas em casa, no Leme, e ia a Ipanema de bicicleta. Lá, ele percorria a praia por horas.
"Andava o dia todo, vendendo e conversando, tentando construir uma relação com os clientes", afirma.
A estratégia funcionou, e o plano temporário acabou virando uma escolha profissional. Desde que pisou na areia com oito sanduíches no isopor, um chapéu e sua flauta, Krás, 29, nunca mais parou.
Em 2011, o carioca se uniu a dois sócios e, com um aporte de R$ 1 milhão do fundo de investimentos BG Ventures, abriu a primeira loja da rede, no Arpoador.
Desde então, o Hareburger acumula seis lojas no Rio (duas próprias e quatro franqueadas), além de dois food trucks. A rede, que abriu o segundo ponto próprio neste mês no Leblon, faturou R$ 3,5 milhões em 2015.
O nome tem inspirações orientais. "Ele veio dos Hare Krishnas, que são vegetarianos. Sempre gostei dos mistérios da natureza e das galáxias", diz o empresário.
No cardápio, há produtos com nomes como "Elixir da Imortalidade", um suco de laranja, beterraba e cenoura, e o hambúrguer mais vendido, o "Shiva", que leva cogumelo shiitake "recolhido nas encostas do Monte Fuji".
Krás afirma que a estratégia de seu crescimento foi se manter longe do ativismo em relação ao seu estilo de culinária. "Hoje, 80% dos clientes não são vegetarianos."
PÉ NA AREIA
A expansão do Hareburger não eliminou os negócios à beira-mar. Mas agora quem oferece os sanduíches nas praias de Ipanema e Copacabana são colaboradores. O preço dos lanches é o mesmo da loja (de R$ 13,90 a R$ 15,90).
Neste ano, estão nos planos mais dez franquias e a primeira unidade, no mesmo modelo, em São Paulo.
Para Krás, que acabou abandonando a faculdade, os hambúrgueres não só possibilitaram o mês de férias na Bahia como também o ensinaram a empreender.
"É preciso ter perseverança, pois ela traz foco e paciência, e saber das dificuldades. A partir daí, podemos enfrentar o dia a dia."
"Inventei algo para fazer na praia, no ambiente em que convivia", relembra Krás, na época estudante de comunicação e recém-convertido ao vegetarianismo.
"Sentia que faltava uma alimentação mais saudável na praia. Por que não ter um hambúrguer vegetariano?"
À época com 19 anos, ele fazia os sanduíches de soja, com cheddar, tomate, alface e mostarda com ervas finas em casa, no Leme, e ia a Ipanema de bicicleta. Lá, ele percorria a praia por horas.
"Andava o dia todo, vendendo e conversando, tentando construir uma relação com os clientes", afirma.
A estratégia funcionou, e o plano temporário acabou virando uma escolha profissional. Desde que pisou na areia com oito sanduíches no isopor, um chapéu e sua flauta, Krás, 29, nunca mais parou.
Em 2011, o carioca se uniu a dois sócios e, com um aporte de R$ 1 milhão do fundo de investimentos BG Ventures, abriu a primeira loja da rede, no Arpoador.
Desde então, o Hareburger acumula seis lojas no Rio (duas próprias e quatro franqueadas), além de dois food trucks. A rede, que abriu o segundo ponto próprio neste mês no Leblon, faturou R$ 3,5 milhões em 2015.
O nome tem inspirações orientais. "Ele veio dos Hare Krishnas, que são vegetarianos. Sempre gostei dos mistérios da natureza e das galáxias", diz o empresário.
No cardápio, há produtos com nomes como "Elixir da Imortalidade", um suco de laranja, beterraba e cenoura, e o hambúrguer mais vendido, o "Shiva", que leva cogumelo shiitake "recolhido nas encostas do Monte Fuji".
Krás afirma que a estratégia de seu crescimento foi se manter longe do ativismo em relação ao seu estilo de culinária. "Hoje, 80% dos clientes não são vegetarianos."
PÉ NA AREIA
A expansão do Hareburger não eliminou os negócios à beira-mar. Mas agora quem oferece os sanduíches nas praias de Ipanema e Copacabana são colaboradores. O preço dos lanches é o mesmo da loja (de R$ 13,90 a R$ 15,90).
Neste ano, estão nos planos mais dez franquias e a primeira unidade, no mesmo modelo, em São Paulo.
Para Krás, que acabou abandonando a faculdade, os hambúrgueres não só possibilitaram o mês de férias na Bahia como também o ensinaram a empreender.
"É preciso ter perseverança, pois ela traz foco e paciência, e saber das dificuldades. A partir daí, podemos enfrentar o dia a dia."
Fonte: Folha Online - 14/02/0216
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