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Ovos de Páscoa encolhem para caber no orçamento
Publicado em 11/02/2016
Fabricantes reduzem embalagem para não repassar alta das matérias-primas
Rio - Em época de orçamento apertado, até o ovo de Páscoa vai encolher este ano. Para caber no bolso do consumidor, as grandes fábricas diminuíram o produto e apostam nas versões menores do tradicional símbolo da Páscoa. A ideia é diminuir o repasse da pressão de custos entre 7% e 15%, atrelados ao dólar, como o preço do cacau e do açúcar, além de outras matérias-primas.
A Chocolates Munik, por exemplo, diminuiu o tamanho dos ovos de chocolate da linha saúde. O ovo diet da marca e o de cacau 50%, que na Páscoa do ano passado pesavam 200 gramas, foram reduzidos para 130 gramas, conta a gerente comercial e de marketing da empresa, Leila Detício. Com isso, o desembolso do consumidor diminuiu.
No ano passado, o consumidor gastava R$ 39,80 pelo ovo diet e R$ 34,90 pelo de cacau 50%. Neste ano, os preços são de R$26 e R$ 23, respectivamente. Ocorre que, o preço por grama foi mantido de um ano para outro, em R$ 0,19 no caso do ovo diet e em R$ 0,17 no ovo de cacau 50%. “Não estamos repassando 15% de aumento de custo de produção por causa da alta do dólar”, explica a gerente comercial.
A TopCau é outra fabricante de ovos de Páscoa que trabalha com produtos de menor tamanho, até 250 gramas, porque 60% dos volumes fabricados são de produtos licenciados de personagens infantis, diz a gerente de marketing, Alais Valentini Fonseca. Neste ano, a empresa está produzindo miniovos, de 96 gramas, que representam um desembolso menor para o consumidor.
Hábitos mudam diante da crise
A crise também mudou a preferência do brasileiro na hora de comprar produtos do dia a dia, como alimentos industrializados e itens de higiene e limpeza. Embalagens menores e maiores, conhecidas como econômicas, caíram no gosto do consumidor, enquanto as intermediárias perderam participação nas vendas.
Uma pesquisa feita pela consultoria Nielsen mostra que nas 20 categorias mais importantes em faturamento nos supermercados, como cerveja, refrigerante, industrializados de carne, entre outras, aumentou em 60% a importância da embalagem econômica nas vendas. Essa embalagem é aquela que é maior, na qual o consumidor desembolsa mais num primeiro momento, mas o produto sai por um valor unitário menor. No estilo leve 10 e pague 8.
Rio - Em época de orçamento apertado, até o ovo de Páscoa vai encolher este ano. Para caber no bolso do consumidor, as grandes fábricas diminuíram o produto e apostam nas versões menores do tradicional símbolo da Páscoa. A ideia é diminuir o repasse da pressão de custos entre 7% e 15%, atrelados ao dólar, como o preço do cacau e do açúcar, além de outras matérias-primas.
A Chocolates Munik, por exemplo, diminuiu o tamanho dos ovos de chocolate da linha saúde. O ovo diet da marca e o de cacau 50%, que na Páscoa do ano passado pesavam 200 gramas, foram reduzidos para 130 gramas, conta a gerente comercial e de marketing da empresa, Leila Detício. Com isso, o desembolso do consumidor diminuiu.
No ano passado, o consumidor gastava R$ 39,80 pelo ovo diet e R$ 34,90 pelo de cacau 50%. Neste ano, os preços são de R$26 e R$ 23, respectivamente. Ocorre que, o preço por grama foi mantido de um ano para outro, em R$ 0,19 no caso do ovo diet e em R$ 0,17 no ovo de cacau 50%. “Não estamos repassando 15% de aumento de custo de produção por causa da alta do dólar”, explica a gerente comercial.
A TopCau é outra fabricante de ovos de Páscoa que trabalha com produtos de menor tamanho, até 250 gramas, porque 60% dos volumes fabricados são de produtos licenciados de personagens infantis, diz a gerente de marketing, Alais Valentini Fonseca. Neste ano, a empresa está produzindo miniovos, de 96 gramas, que representam um desembolso menor para o consumidor.
Hábitos mudam diante da crise
A crise também mudou a preferência do brasileiro na hora de comprar produtos do dia a dia, como alimentos industrializados e itens de higiene e limpeza. Embalagens menores e maiores, conhecidas como econômicas, caíram no gosto do consumidor, enquanto as intermediárias perderam participação nas vendas.
Uma pesquisa feita pela consultoria Nielsen mostra que nas 20 categorias mais importantes em faturamento nos supermercados, como cerveja, refrigerante, industrializados de carne, entre outras, aumentou em 60% a importância da embalagem econômica nas vendas. Essa embalagem é aquela que é maior, na qual o consumidor desembolsa mais num primeiro momento, mas o produto sai por um valor unitário menor. No estilo leve 10 e pague 8.
Fonte: O Dia Online - 08/02/2016
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