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Microcefalia: tire as principais dúvidas
Publicado em 05/02/2016
Entenda o que é a Microcefalia, sua causa, diagnóstico, tratamento e principais consequências para o bebê. Saiba qual a relação da doença com o Zika vírus e saiba como prevenir.
O avanço da Microcefalia diretamente relacionada ao Zika vírus foi recentemente considerado uma emergência internacional pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Para te ajudar a entender mais detalhes sobre a doença, selecionamos algumas questões para esclarecer as principais dúvidas sobre o assunto:
O que é a Microcefalia e qual a sua causa?
É uma rara condição em que o crânio não cresce adequadamente dentro do útero. Com isso, a circunferência da cabeça do bebê é menor do que o tamanho médio, geralmente por causa de uma falha no desenvolvimento do cérebro. Comumente, esse problema pode estar associado a síndromes genéticas ou a outros fatores como abuso de álcool e drogas durante a gravidez ou infecções adquiridas pela mãe, especialmente no primeiro trimestre da gravidez, que é quando o cérebro do bebê está sendo formado. Rubéola, catapora e citomegalovírus são alguns exemplos.
É possível descobrir a doença ainda na gravidez? Como prevenir a Microcefalia?
Sim. Pela ultrassonografia os médicos conseguem fazer um diagnóstico. Ao medir o crânio do feto é possível identificar se seu tamanho está menor do que o esperado. Um bom acompanhamento pré-natal pode ajudar a diminuir o risco.
A gestante também deve sempre procurar o médico se sentir sintomas de infecção, como febre, além de evitar o abuso de álcool e drogas ilícitas.
Qual a relação entre a Microcefalia e o Zika vírus?
Está confirmado que o Zika vírus durante a gravidez pode causar Microcefalia porque foram encontrados vírus no líquido amniótico que envolve o bebê durante a gravidez, e também no líquido cefalorraquidiano, presente no sistema nervoso central dos bebês que já nasceram e foram diagnosticados com a doença. No entanto, a relação entre o Zika vírus e a Microcefalia não é totalmente conhecida. A hipótese aceita é de que o vírus ao ser ′protegido′ pelo sistema imune possa atravessar a barreira placentária, chegando ao bebê.
Existe medicamento específico contra Zika Vírus?
Não. Até o momento o tratamento contra o Zika Vírus é completamente sintomático. Ao que tudo indica já está sendo desenvolvida uma vacina específica contra a doença, porém, o período estimado é que leve entre três e cinco anos até ser disponibilizada.
Como é feito o diagnóstico da Microcefalia?
A Microcefalia é diagnosticada quando o perímetro da cabeça é igual ou menor do que 32 cm (até este ano o Ministério da Saúde adotava 33 cm, mas a medida foi alterada de acordo com parâmetros da Organização Mundial da Saúde). Portanto, o esperado é que bebês tenham pelo menos 34 cm.
Mas atenção: isso vale apenas para crianças nascidas a termo (com 9 meses de gravidez). No caso de prematuros, esses valores mudam e são de acordo com a idade gestacional em que ocorre o parto.
Microcefalia tem cura? Como é feito o tratamento?
Não há como reverter a Microcefalia com medicamentos ou tratamentos específicos. Mas é possível melhorar o desenvolvimento e a qualidade de vida da criança com o acompanhamento por profissionais como fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais.
A Microcefalia está associada a outros problemas? Que sequelas a criança pode ter?
Em 90% dos casos a Microcefalia vem associada a um atraso no desenvolvimento neurológico, psíquico e/ou motor. Os tipos e os níveis de gravidade das sequelas variam, e em alguns casos a inteligência da criança não é afetada. Déficit cognitivo, visual ou auditivo e epilepsia são alguns problemas que podem aparecer nas crianças com Microcefalia.
O avanço da Microcefalia diretamente relacionada ao Zika vírus foi recentemente considerado uma emergência internacional pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Para te ajudar a entender mais detalhes sobre a doença, selecionamos algumas questões para esclarecer as principais dúvidas sobre o assunto:
O que é a Microcefalia e qual a sua causa?
É uma rara condição em que o crânio não cresce adequadamente dentro do útero. Com isso, a circunferência da cabeça do bebê é menor do que o tamanho médio, geralmente por causa de uma falha no desenvolvimento do cérebro. Comumente, esse problema pode estar associado a síndromes genéticas ou a outros fatores como abuso de álcool e drogas durante a gravidez ou infecções adquiridas pela mãe, especialmente no primeiro trimestre da gravidez, que é quando o cérebro do bebê está sendo formado. Rubéola, catapora e citomegalovírus são alguns exemplos.
É possível descobrir a doença ainda na gravidez? Como prevenir a Microcefalia?
Sim. Pela ultrassonografia os médicos conseguem fazer um diagnóstico. Ao medir o crânio do feto é possível identificar se seu tamanho está menor do que o esperado. Um bom acompanhamento pré-natal pode ajudar a diminuir o risco.
A gestante também deve sempre procurar o médico se sentir sintomas de infecção, como febre, além de evitar o abuso de álcool e drogas ilícitas.
Qual a relação entre a Microcefalia e o Zika vírus?
Está confirmado que o Zika vírus durante a gravidez pode causar Microcefalia porque foram encontrados vírus no líquido amniótico que envolve o bebê durante a gravidez, e também no líquido cefalorraquidiano, presente no sistema nervoso central dos bebês que já nasceram e foram diagnosticados com a doença. No entanto, a relação entre o Zika vírus e a Microcefalia não é totalmente conhecida. A hipótese aceita é de que o vírus ao ser ′protegido′ pelo sistema imune possa atravessar a barreira placentária, chegando ao bebê.
Existe medicamento específico contra Zika Vírus?
Não. Até o momento o tratamento contra o Zika Vírus é completamente sintomático. Ao que tudo indica já está sendo desenvolvida uma vacina específica contra a doença, porém, o período estimado é que leve entre três e cinco anos até ser disponibilizada.
Como é feito o diagnóstico da Microcefalia?
A Microcefalia é diagnosticada quando o perímetro da cabeça é igual ou menor do que 32 cm (até este ano o Ministério da Saúde adotava 33 cm, mas a medida foi alterada de acordo com parâmetros da Organização Mundial da Saúde). Portanto, o esperado é que bebês tenham pelo menos 34 cm.
Mas atenção: isso vale apenas para crianças nascidas a termo (com 9 meses de gravidez). No caso de prematuros, esses valores mudam e são de acordo com a idade gestacional em que ocorre o parto.
Microcefalia tem cura? Como é feito o tratamento?
Não há como reverter a Microcefalia com medicamentos ou tratamentos específicos. Mas é possível melhorar o desenvolvimento e a qualidade de vida da criança com o acompanhamento por profissionais como fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais.
A Microcefalia está associada a outros problemas? Que sequelas a criança pode ter?
Em 90% dos casos a Microcefalia vem associada a um atraso no desenvolvimento neurológico, psíquico e/ou motor. Os tipos e os níveis de gravidade das sequelas variam, e em alguns casos a inteligência da criança não é afetada. Déficit cognitivo, visual ou auditivo e epilepsia são alguns problemas que podem aparecer nas crianças com Microcefalia.
Fonte: Proteste - proteste.org.br - 04/02/2016
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