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Com altas tarifas cobradas, cartões pré-pagos não são vantajosos
Publicado em 03/02/2016
Avaliação da PROTESTE com nove opções no mercado nacional mostra que só justificam o uso em poucas situações. As tarifas cobradas para recargas e saques são altas e pesam no seu bolso.
O pré-pago é um cartão que se carrega com uma determinada quantia, podendo fazer compras, saques e até pagar contas, sem se vincular a um banco. Ele é prático, mas as altas taxas cobradas para adesão, recarga, e saques não compensam. No caso do Ourocard, por exemplo, o custo anual chega a R$ 322 para se fazer três recargas e um saque mensal.
Para exemplificar os custos que se pode ter com um pré-pago durante um ano, a PROTESTE simulou alguns cenários, considerando o número de recargas e saques. O cálculo ainda incluiu a adesão e a mensalidade. O levantamento foi feito no final de 2015, onde foram avaliadas nove opções disponíveis no mercado nacional, sendo:
O valor da adesão pode variar de R$ 5,20 (Young Card Bradesco) a R$ 19,90 (Brasil Pré-Pagos). O único cartão que não cobra essa taxa, entre os pesquisados, é o ACG. Para recarregar, o mais barato foi o Brasil Pré-Pagos e o Young Card Bradesco, ambos cobram R$ 2. O mais caro foi o Ourocard (R$ 7). O ContaSuper e o Itaú são os únicos que não fazem essa cobrança de recarga.
Para sacar, é cobrado R$ 7 pelo Brasil Pré-Pago e Mundo Livre, a tarifa mais alta do estudo para essa operação. No cartão ContaSuper, o valor cai para R$ 3,90. Para uso frequente, e somadas todas as taxas cobradas, o custo é elevado. Além disso, na perda do cartão, a taxa para solicitar uma segunda via também pode ser bem salgada. O Mundo Livre cobra R$ 30 e o Brasil Pré-Pagos R$ 25.
Ourocard é o mais caro
De acordo com o nossa simulação, se você optar pelo ACG e fizer só uma recarga por mês, seu custo será de R$ 48, três vezes menos do que o total do Ourocard, o mais caro da pesquisa. Se você realizar três recargas mensais sem saque com o Ourocard, pagará R$ 264 a mais do que utilizando o ContaSuper (R$ 58,80).
Com base nessa análise, se for para usar os carões pré-pagos, melhor que sejam em poucas situações como no pagamento de empregada que não tem conta em banco, ou da mesada do filho, ou ainda para o pedreiro comprar o material de construção da obra na sua casa. Do contrário as altas taxas cobradas certamente vão pesar no seu bolso.
Confira os resultados na tabela abaixo:

RESPOSTA DO BANCO DO BRASIL ENVIADA AS 16:03 DE HOJE PARA A EDIÇÃO DO SOSCONSUMIDOR
Ao S.O.S Consumidor - aos cuidados do editor
Prezados Senhores,
Não fomos procurados por profissional deste veículo para nos posicionar sobre a reportagem Com altas tarifas cobradas, cartões pré-pagos não são vantajosos publicada hoje, 3. Se fôssemos procurados, poderíamos ter demonstrado a incorreção dos dados informados pelo Proteste. Pelo que soubemos, outros bancos também relatam erros que demonstram a fragilidade do estudo. Abaixo, segue posicionamento do Banco do Brasil para o qual pedimos a atenção dessa equipe e publicação. "O Banco do Brasil informa que a recarga dos cartões pré-pagos é gratuita e pode ser feita pela internet, terminais de autoatendimento e mobile. O Banco esclarece ainda que a taxa de saque somente é cobrada a partir do terceiro saque realizado pelo cliente no mês e que a taxa de manutenção tem o preço de R$1,00, de forma promocional.
Portanto, levando-se em consideração que a avaliação procurou observar os custos de um produto pré-pago durante um ano (com até um saque mensal e três recargas), o custo para um Ourocard Pré-pago ficaria em torno de R$ 22,00, sendo R$ 10,00 para emissão do produto + R$ 12,00 referente às taxas de manutenção promocionais por um ano. Ou seja, o mais barato entre os avaliados.
O Banco do Brasil tem a convicção de que o produto é prático, seguro e conta com importantes características que permitem recargas sempre que necessárias e o total controle financeiro dos portadores."
O pré-pago é um cartão que se carrega com uma determinada quantia, podendo fazer compras, saques e até pagar contas, sem se vincular a um banco. Ele é prático, mas as altas taxas cobradas para adesão, recarga, e saques não compensam. No caso do Ourocard, por exemplo, o custo anual chega a R$ 322 para se fazer três recargas e um saque mensal.
Para exemplificar os custos que se pode ter com um pré-pago durante um ano, a PROTESTE simulou alguns cenários, considerando o número de recargas e saques. O cálculo ainda incluiu a adesão e a mensalidade. O levantamento foi feito no final de 2015, onde foram avaliadas nove opções disponíveis no mercado nacional, sendo:
- AcessoCard Recarregável;
- Brasil Pré-Pagos;
- ACG;
- ContaSuper;
- Itaú Pré-Pago Recarregável;
- Meo Cartão Dinheiro;
- Mundo Livre;
- Ourocard Recarregável Visa;
- Young Card Bradesco Pré-Pago Visa Buxx.
O valor da adesão pode variar de R$ 5,20 (Young Card Bradesco) a R$ 19,90 (Brasil Pré-Pagos). O único cartão que não cobra essa taxa, entre os pesquisados, é o ACG. Para recarregar, o mais barato foi o Brasil Pré-Pagos e o Young Card Bradesco, ambos cobram R$ 2. O mais caro foi o Ourocard (R$ 7). O ContaSuper e o Itaú são os únicos que não fazem essa cobrança de recarga.
Para sacar, é cobrado R$ 7 pelo Brasil Pré-Pago e Mundo Livre, a tarifa mais alta do estudo para essa operação. No cartão ContaSuper, o valor cai para R$ 3,90. Para uso frequente, e somadas todas as taxas cobradas, o custo é elevado. Além disso, na perda do cartão, a taxa para solicitar uma segunda via também pode ser bem salgada. O Mundo Livre cobra R$ 30 e o Brasil Pré-Pagos R$ 25.
Ourocard é o mais caro
De acordo com o nossa simulação, se você optar pelo ACG e fizer só uma recarga por mês, seu custo será de R$ 48, três vezes menos do que o total do Ourocard, o mais caro da pesquisa. Se você realizar três recargas mensais sem saque com o Ourocard, pagará R$ 264 a mais do que utilizando o ContaSuper (R$ 58,80).
Com base nessa análise, se for para usar os carões pré-pagos, melhor que sejam em poucas situações como no pagamento de empregada que não tem conta em banco, ou da mesada do filho, ou ainda para o pedreiro comprar o material de construção da obra na sua casa. Do contrário as altas taxas cobradas certamente vão pesar no seu bolso.
Confira os resultados na tabela abaixo:
RESPOSTA DO BANCO DO BRASIL ENVIADA AS 16:03 DE HOJE PARA A EDIÇÃO DO SOSCONSUMIDOR
Ao S.O.S Consumidor - aos cuidados do editor
Prezados Senhores,
Não fomos procurados por profissional deste veículo para nos posicionar sobre a reportagem Com altas tarifas cobradas, cartões pré-pagos não são vantajosos publicada hoje, 3. Se fôssemos procurados, poderíamos ter demonstrado a incorreção dos dados informados pelo Proteste. Pelo que soubemos, outros bancos também relatam erros que demonstram a fragilidade do estudo. Abaixo, segue posicionamento do Banco do Brasil para o qual pedimos a atenção dessa equipe e publicação. "O Banco do Brasil informa que a recarga dos cartões pré-pagos é gratuita e pode ser feita pela internet, terminais de autoatendimento e mobile. O Banco esclarece ainda que a taxa de saque somente é cobrada a partir do terceiro saque realizado pelo cliente no mês e que a taxa de manutenção tem o preço de R$1,00, de forma promocional.
Portanto, levando-se em consideração que a avaliação procurou observar os custos de um produto pré-pago durante um ano (com até um saque mensal e três recargas), o custo para um Ourocard Pré-pago ficaria em torno de R$ 22,00, sendo R$ 10,00 para emissão do produto + R$ 12,00 referente às taxas de manutenção promocionais por um ano. Ou seja, o mais barato entre os avaliados.
O Banco do Brasil tem a convicção de que o produto é prático, seguro e conta com importantes características que permitem recargas sempre que necessárias e o total controle financeiro dos portadores."
Fonte: Proteste - proteste.org.br - 02/02/2016
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