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Brasil registrou 4.180 suspeitas de microcefalia, descartando 462
Publicado em 29/01/2016
270 diagnósticos já foram confirmados, outros seguem em investigação. Ministério diz que já há ′tendência de redução no número de notificações′.
O Brasil já registrou 4.180 suspeitas de microcefalia desde o início da atual epidemia do vírus zika, associado a esse problema de desenvolvimento neurológico. Desses casos, porém, 462 foram descartados.
“Em relação ao boletim divulgado no dia 20 de janeiro, é possível constatar a tendência de redução no número de notificações. O aumento identificado em uma semana de casos notificados foi de 7%. No entanto, a quantidade de casos descartados cresceu 63%, passando de 282 para os atuais 462”, afirmou comunicado do ministério citando Cláudio Maierovitch, diretor do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis.
Apenas 270 casos já tiveram diagnóstico confirmado, e outros 3.448 continuam em investigação.
A região Nordeste tem 86% das notificações, sendo que Pernambuco continua com o maior número de casos em avaliação (1.125). Os outros oito estados mais afetados são (497), Bahia (471), Ceará (218), Sergipe (172), Alagoas (158), Rio Grande do Norte (133), Rio de Janeiro (122) e Maranhão (119).
De todos os estados do país, Santa Catarina é o único que, oficialmente, não tem nenhum caso de microcefalia, pois a única suspeita foi descartada. Acre, Amapá e Amazonas não fizeram levantamento.
Apesar de os casos de microcefalia terem uma correlação grande com a presença do vírus, em poucos casos a zika é efetivamente diagnosticada nas gestantes. O governo tem confirmado a presença por PCR, um tipo de exame que detecta traços do material do vírus, mas o teste é caro e só encontra o vírus no momento da virose.
Para detectar viroses passadas -- que tenham prejudicado o desenvolvimento de um feto já nascido -- é preciso submeter a mãe a exames de sorologia. Esse outro tipo de exame, que avalia o sistema imune do paciente -- ainda não estão disponíveis na rede pública. A rede privada de diagnósticos já faz o exame, mas só agora começa a ter demanda. Ainda não é um exame prático e rápido, porém, porque laboratórios privados estão enviando exames ao exterior para confirmação.
Kits
O ministério afirma que está distribuindo 500 mil kits de testes por PCR para ampliar a capacidade de diagnóstico do zika, mas não fala ainda sobre implementação do exame por sorologia. Institutos de pesquisa brasileiros, como a USP e a Fiocruz, já buscam desenvolver um exame nacional.
Com relação a casos de morte associados ao zika já foram notificados 68 casos, por malformação congênita após o parto ou durante a gestação (aborto espontâneo), diz o ministério. Destescasos, 12 foram confirmados para a relação com infecção congênita, todos na região Nordeste, sendo 10 no Rio Grande do Norte, um no Ceará e um no Piauí. Continuam em investigação 51 mortes e outras cinco já foram descartadas.
O anúncio dos novos números sobre casos de microcefalia ocorreu no mesmo dia em que o governo federal anunciou a concessão de um benefício a mães de crianças que tenham sido diagnosticadas com a microcefalia.
O Brasil já registrou 4.180 suspeitas de microcefalia desde o início da atual epidemia do vírus zika, associado a esse problema de desenvolvimento neurológico. Desses casos, porém, 462 foram descartados.
“Em relação ao boletim divulgado no dia 20 de janeiro, é possível constatar a tendência de redução no número de notificações. O aumento identificado em uma semana de casos notificados foi de 7%. No entanto, a quantidade de casos descartados cresceu 63%, passando de 282 para os atuais 462”, afirmou comunicado do ministério citando Cláudio Maierovitch, diretor do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis.
Apenas 270 casos já tiveram diagnóstico confirmado, e outros 3.448 continuam em investigação.
A região Nordeste tem 86% das notificações, sendo que Pernambuco continua com o maior número de casos em avaliação (1.125). Os outros oito estados mais afetados são (497), Bahia (471), Ceará (218), Sergipe (172), Alagoas (158), Rio Grande do Norte (133), Rio de Janeiro (122) e Maranhão (119).
De todos os estados do país, Santa Catarina é o único que, oficialmente, não tem nenhum caso de microcefalia, pois a única suspeita foi descartada. Acre, Amapá e Amazonas não fizeram levantamento.
Apesar de os casos de microcefalia terem uma correlação grande com a presença do vírus, em poucos casos a zika é efetivamente diagnosticada nas gestantes. O governo tem confirmado a presença por PCR, um tipo de exame que detecta traços do material do vírus, mas o teste é caro e só encontra o vírus no momento da virose.
Para detectar viroses passadas -- que tenham prejudicado o desenvolvimento de um feto já nascido -- é preciso submeter a mãe a exames de sorologia. Esse outro tipo de exame, que avalia o sistema imune do paciente -- ainda não estão disponíveis na rede pública. A rede privada de diagnósticos já faz o exame, mas só agora começa a ter demanda. Ainda não é um exame prático e rápido, porém, porque laboratórios privados estão enviando exames ao exterior para confirmação.
Kits
O ministério afirma que está distribuindo 500 mil kits de testes por PCR para ampliar a capacidade de diagnóstico do zika, mas não fala ainda sobre implementação do exame por sorologia. Institutos de pesquisa brasileiros, como a USP e a Fiocruz, já buscam desenvolver um exame nacional.
Com relação a casos de morte associados ao zika já foram notificados 68 casos, por malformação congênita após o parto ou durante a gestação (aborto espontâneo), diz o ministério. Destescasos, 12 foram confirmados para a relação com infecção congênita, todos na região Nordeste, sendo 10 no Rio Grande do Norte, um no Ceará e um no Piauí. Continuam em investigação 51 mortes e outras cinco já foram descartadas.
O anúncio dos novos números sobre casos de microcefalia ocorreu no mesmo dia em que o governo federal anunciou a concessão de um benefício a mães de crianças que tenham sido diagnosticadas com a microcefalia.
Fonte: Portal do Consumidor - 28/01/2016
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