<
Voltar para notícias
1691
pessoas já leram essa notícia
′O Brasil não parou, nem vai parar′, diz Dilma sobre economia
Publicado em 26/01/2016 , por FLÁVIA FOREQUE
O Brasil passa por um período de "transição econômica" e "dificuldades temporárias", mas não está paralisado. Esta é a avaliação feita pela presidente Dilma Rousseff em entrevista, neste domingo (24), ao jornal ′El Comercio′, do Equador.
A presidente viaja amanhã para Quito, capital do país, onde participa de cúpula da Celac (Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos). Em entrevista por escrito, ela comentou temas como a situação política em países vizinhos, os Jogos Olímpicos no Rio e as investigações sobre corrupção na Petrobras.
"Confio que a economia brasileira vai superar estes desafios e emergir mais forte e mais competitiva. () O Brasil não parou nem vai parar", afirmou. Questionada sobre a manutenção de políticas sociais, Dilma disse que as ações estão mantidas.
"Não vamos retroceder em políticas exitosas de inclusão social e não vamos nos descuidar daqueles que mais necessitam. Mesmo em um contexto de ajuste, mantivemos os programas sociais e os principais investimentos", defendeu.
′MOMENTOS DIFÍCEIS′ NA VENEZUELA
Questionada sobre mudanças no rumo político da região, a presidente afirmou ver com "naturalidade a alternância de poder". Ela ainda minimizou eventuais impactos nas relações do Brasil com países como a Argentina e Venezuela, diante da eleição de Maurício Macri e da vitória da oposição nas eleições legislativas, respectivamente.
"As relações do Brasil com seus vizinhos sul-americanos são, antes de tudo, relações entre Estados, fundamentadas em interesses compartilhados e projetos muito concretos de integração."
Dilma foi enfática ao ser questionada sobre a postura brasileira diante do cenário de crise política e econômica na Venezuela. "Ocorreu de tudo, menos silêncio por parte do Brasil em relação à Venezuela", argumentou a presidente, citando os "princípios básicos de não ingerência e autodeterminação dos povos".
Ela reconheceu, entretanto, que o país vizinho passa por "momentos difíceis" e que a expectativa do Brasil é que governo e oposição "mantenham e aperfeiçoem o diálogo e a boa convivência".
PETROBRAS
Dilma também foi questionada sobre as investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que investiga desvios de verba na Petrobras. Ela ponderou que seu govenro é "implacável" com o combate à corrupção.
"A Polícia Federal sempre teve total autonomia para investigar as denúncias de corrupção, e a Justiça brasileira, respeitando a Constituição e a legislação nacional, tem atuado de maneira independente", disse. Dilma voltou a se posicionar contra o impeachment de seu mandato.
"Não é aceitável, numa sociedade democrática e participativa, tirar um presidente apenas por divergência política, sem nenhum respaldo jurídico."
A presidente viaja amanhã para Quito, capital do país, onde participa de cúpula da Celac (Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos). Em entrevista por escrito, ela comentou temas como a situação política em países vizinhos, os Jogos Olímpicos no Rio e as investigações sobre corrupção na Petrobras.
"Confio que a economia brasileira vai superar estes desafios e emergir mais forte e mais competitiva. () O Brasil não parou nem vai parar", afirmou. Questionada sobre a manutenção de políticas sociais, Dilma disse que as ações estão mantidas.
"Não vamos retroceder em políticas exitosas de inclusão social e não vamos nos descuidar daqueles que mais necessitam. Mesmo em um contexto de ajuste, mantivemos os programas sociais e os principais investimentos", defendeu.
′MOMENTOS DIFÍCEIS′ NA VENEZUELA
Questionada sobre mudanças no rumo político da região, a presidente afirmou ver com "naturalidade a alternância de poder". Ela ainda minimizou eventuais impactos nas relações do Brasil com países como a Argentina e Venezuela, diante da eleição de Maurício Macri e da vitória da oposição nas eleições legislativas, respectivamente.
"As relações do Brasil com seus vizinhos sul-americanos são, antes de tudo, relações entre Estados, fundamentadas em interesses compartilhados e projetos muito concretos de integração."
Dilma foi enfática ao ser questionada sobre a postura brasileira diante do cenário de crise política e econômica na Venezuela. "Ocorreu de tudo, menos silêncio por parte do Brasil em relação à Venezuela", argumentou a presidente, citando os "princípios básicos de não ingerência e autodeterminação dos povos".
Ela reconheceu, entretanto, que o país vizinho passa por "momentos difíceis" e que a expectativa do Brasil é que governo e oposição "mantenham e aperfeiçoem o diálogo e a boa convivência".
PETROBRAS
Dilma também foi questionada sobre as investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que investiga desvios de verba na Petrobras. Ela ponderou que seu govenro é "implacável" com o combate à corrupção.
"A Polícia Federal sempre teve total autonomia para investigar as denúncias de corrupção, e a Justiça brasileira, respeitando a Constituição e a legislação nacional, tem atuado de maneira independente", disse. Dilma voltou a se posicionar contra o impeachment de seu mandato.
"Não é aceitável, numa sociedade democrática e participativa, tirar um presidente apenas por divergência política, sem nenhum respaldo jurídico."
Fonte: Folha Online - 25/01/2016
1691
pessoas já leram essa notícia
Notícias
- 25/11/2024 68,1 milhões de consumidores estavam inadimplentes em outubro
- Etanol se mostra como opção mais vantajosa que gasolina em 11 Estados e no DF
- Prevent Sênior, Amil e mais 12 planos são processados por práticas abusivas; veja lista
- Trabalhadores recebem primeira parcela do décimo terceiro nesta semana
- Pé-de-Meia: pagamento a estudantes começa nesta segunda
- Após Carrefour, Intermarché suspende venda de carne sul-americana na França
- Custos de ultraprocessados e álcool ao SUS atingem R$ 28 bi por ano
- Juíza absolve acusados pela “lava jato” de abrir contas para lavagem de dinheiro
- Quais medidas devem ser incluídas no pacote de corte de gastos? Ex-diretor do BC analisa
- Terceira Turma reforma decisão que condenou plano de saúde a pagar exame realizado no exterior
- Plano de saúde é condenado por cancelamento de contrato de adolescente com TEA
Perguntas e Respostas
- Quanto tempo o nome fica cadastrado no SPC, SERASA e SCPC?
- A consulta ao SPC, SERASA ou SCPC é gratuita?
- Saiba quais os bens não podem ser penhorados para pagar dívidas
- Após quantos dias de atraso o credor pode inserir o nome do consumidor no SPC ou SERASA?
- Protesto de dívida prescrita é ilegal e dá direito a indenização por danos morais
- Como consultar SPC, SERASA ou SCPC?
- ACORDO - Em caso de acordo, após o pagamento da primeira parcela o credor é obrigado a tirar o nome do devedor dos cadastros de SPC e SERASA ou pode mantê-lo cadastrado até o pagamento da última parcela?
- CHEQUE – Não encontro à pessoa para qual passei um cheque que voltou por falta de fundos. O que posso fazer para pagar este cheque e regularizar minha situação?
- Problemas com dívidas? Dicas para você não entrar em desespero
- PROTESTO - Qual o prazo para o protesto de um cheque, nota promissória ou duplicata? O protesto renova o prazo de prescrição ou de inscrição no SPC e SERASA?
- O que o consumidor pode fazer quando seu nome continua incluído na SERASA ou no SPC após o pagamento de uma dívida ou depois de 5 anos?
- Cartão de Crédito: Procedimentos em caso de perda, roubo ou clonagem
- Posso ser preso por dívidas ?
- SPC e SERASA, como saber se seu nome está inscrito?
- Acordo – Paga a primeira parcela nome deve ser excluído dos cadastros negativos (SPC, SERASA, etc)