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Juros de cartões atingem 399,84% ao ano
Publicado em 08/01/2016
Pesquisa mostra avanços em todas as seis modalidades de crédito
Brasília - Pela décima quinta vez seguida, os juros aumentaram em dezembro de 2015, atingindo os maiores índices médios desde o início de 2009.
Para as pessoas físicas, a taxa subiu 1,75% no mês e 2,54% em 12 meses com o índice passando de 7,43% e 136,32% ao ano, em novembro, para 7,56% ao mês e 139,78% ao ano, em dezembro.
A pesquisa - feita pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) - mostra avanços em todas as seis modalidades de crédito: comércio, cartão de crédito rotativo, cheque especial, CDC-bancos-financiamento de veículos, empréstimo pessoal-bancos e empréstimo pessoal-financeiras.
Cartões
O maior aumento foi verificado no cartão de crédito (2,94%) sobre novembro último, na maior elevação desde outubro de 1995. Quem usou o sistema rotativo, ou seja, rolou a dívida com o cartão de crédito pagou juros 14,35% ao mês e 399,84% ao ano.
O segundo custo mais caro foi a modalidade de cheque especial com alta de 1,89%. Para usar o valor disponibilizado pelas instituições financeiras, o correntista assumiu o compromisso de pagar uma correção média de 10,76% ao mês e de 240,88% ao ano. O índice é o maior desde setembro de 1999.
Já no empréstimo pessoal junto aos bancos o custo subiu 1,38% com a taxa de 4,4% ao mês e 67,65% ao ano, a maior desde setembro de 2011.
Sobre o empréstimo pessoal obtido nas financeiras, que têm taxas maiores, a alta foi de apenas 0,5%. Nas financeiras, o consumidor estava pagando 8,04% ao mês e 152,94% ao ano, o maior valor desde abril de 2012.
No caso do Crédito Direito ao Consumidor (CDC) nos bancos e em financeiras de automóveis, houve alta de 0,88%. No mês, a taxa ficou em 2,28% e, em 12 meses, 31,07%. Esta foi a variação mais elevada desde agosto de 2011.
Crédito
No comércio, o setor praticou juros médios de 5,5% ao mês e de 90,12% ao ano, o que representa alta de 0,92%, na maior elevação desde setembro de 2011.
Em relação às linhas de crédito para as empresas, o dinheiro ficou 1,18% mais caro com taxa média em dezembro de 4,27% ao mês e de 65,16%o ao ano. É a maior taxa desde fevereiro de 2009.
A Anefac observou que, entre março de 2013 e dezembro de 2015, o Banco Central elevou a taxa básica de juros (Selic) em sete pontos percentuais, com alta de 96,55%, passando de 7,25% ao ano para 14,25% ao ano.
No mesmo período, a taxa de juros média para pessoa física subiu 51,81 pontos percentuais (elevação de 58,90%) de 87,97% ao ano em março de 2013 para 139,78% ao ano em dezembro de 2015.
Empresas
Sobre as operações de crédito para as empresas, a alta foi de 21,58 pontos percentuais ou 49,52%. Estava em 43,58% ao ano em março de 2013 e passou para 65,16% ao ano em dezembro último.
A previsão da Anefac é que as taxas continuem em alta. A entidade justifica que o cenário econômico está favorecendo o aumento da inadimplência.
Para a Anefac, o cenário econômico aponta tendência de aumento da inadimplência, levando ao encarecimento do dinheiro. Além disso, ela observa que, enquanto em outros países o volume de crédito disponível atinge 100% do Produtor Interno Bruto (PIB), que é soma das riquezas produzidas, no Brasil a quantidade é quase a metade (53,8%).
Diante dessa constatação, a Anefac orienta o consumidor a fazer um planejamento de forma a gastar menos do que tem de renda.
Brasília - Pela décima quinta vez seguida, os juros aumentaram em dezembro de 2015, atingindo os maiores índices médios desde o início de 2009.
Para as pessoas físicas, a taxa subiu 1,75% no mês e 2,54% em 12 meses com o índice passando de 7,43% e 136,32% ao ano, em novembro, para 7,56% ao mês e 139,78% ao ano, em dezembro.
A pesquisa - feita pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) - mostra avanços em todas as seis modalidades de crédito: comércio, cartão de crédito rotativo, cheque especial, CDC-bancos-financiamento de veículos, empréstimo pessoal-bancos e empréstimo pessoal-financeiras.
Cartões
O maior aumento foi verificado no cartão de crédito (2,94%) sobre novembro último, na maior elevação desde outubro de 1995. Quem usou o sistema rotativo, ou seja, rolou a dívida com o cartão de crédito pagou juros 14,35% ao mês e 399,84% ao ano.
O segundo custo mais caro foi a modalidade de cheque especial com alta de 1,89%. Para usar o valor disponibilizado pelas instituições financeiras, o correntista assumiu o compromisso de pagar uma correção média de 10,76% ao mês e de 240,88% ao ano. O índice é o maior desde setembro de 1999.
Já no empréstimo pessoal junto aos bancos o custo subiu 1,38% com a taxa de 4,4% ao mês e 67,65% ao ano, a maior desde setembro de 2011.
Sobre o empréstimo pessoal obtido nas financeiras, que têm taxas maiores, a alta foi de apenas 0,5%. Nas financeiras, o consumidor estava pagando 8,04% ao mês e 152,94% ao ano, o maior valor desde abril de 2012.
No caso do Crédito Direito ao Consumidor (CDC) nos bancos e em financeiras de automóveis, houve alta de 0,88%. No mês, a taxa ficou em 2,28% e, em 12 meses, 31,07%. Esta foi a variação mais elevada desde agosto de 2011.
Crédito
No comércio, o setor praticou juros médios de 5,5% ao mês e de 90,12% ao ano, o que representa alta de 0,92%, na maior elevação desde setembro de 2011.
Em relação às linhas de crédito para as empresas, o dinheiro ficou 1,18% mais caro com taxa média em dezembro de 4,27% ao mês e de 65,16%o ao ano. É a maior taxa desde fevereiro de 2009.
A Anefac observou que, entre março de 2013 e dezembro de 2015, o Banco Central elevou a taxa básica de juros (Selic) em sete pontos percentuais, com alta de 96,55%, passando de 7,25% ao ano para 14,25% ao ano.
No mesmo período, a taxa de juros média para pessoa física subiu 51,81 pontos percentuais (elevação de 58,90%) de 87,97% ao ano em março de 2013 para 139,78% ao ano em dezembro de 2015.
Empresas
Sobre as operações de crédito para as empresas, a alta foi de 21,58 pontos percentuais ou 49,52%. Estava em 43,58% ao ano em março de 2013 e passou para 65,16% ao ano em dezembro último.
A previsão da Anefac é que as taxas continuem em alta. A entidade justifica que o cenário econômico está favorecendo o aumento da inadimplência.
Para a Anefac, o cenário econômico aponta tendência de aumento da inadimplência, levando ao encarecimento do dinheiro. Além disso, ela observa que, enquanto em outros países o volume de crédito disponível atinge 100% do Produtor Interno Bruto (PIB), que é soma das riquezas produzidas, no Brasil a quantidade é quase a metade (53,8%).
Diante dessa constatação, a Anefac orienta o consumidor a fazer um planejamento de forma a gastar menos do que tem de renda.
Fonte: Agência Brasil - 07/01/2016
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